REFLEXÃO
DO EVANGELHO DO DIA 17/01/2020
-Mc 2,1-12
"Como esse homem pode falar
assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser
Deus." Mc 2,1-7.
O texto do Evangelho de hoje nos
diz que
Jesus estava ensinando...mas em
que lugar? Em Cafarnaum dentro de uma casa, com certeza. E a casa estava
cheia de gente para o escutar, pois os seus ensinamentos eram preciosos, e
mexia de verdade com os corações das pessoas.
E em
volta de Jesus, quem estava ali sentados? Os fariseus e doutores da Lei,
vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; praticamente
toda a nação Judaica estava ali representada.
A ambientação é internacional
porque daqui se vai definir de maneira "oficial" a distância que
existe entre atividade de Jesus e o papel dessas autoridades do judaísmo. Por
um lado Jesus possuía a força de Deus, pois "o poder do Senhor fazia-o
realizar várias curas".
Foi então que a certa altura,
aconteceu que alguns homens, vieram a Jesus carregando um paralítico, para que
ele o curasse, e não encontrando passagem pelas portas de entrada por causa
multidão, tiveram uma ideia, subiram no telhado, tiraram cuidadosamente
algumas telhas, e por lá desceram o paralítico, colocando-o bem diante de Jesus
.
A resposta
de Jesus diante do gesto de confiança dos homens que mostraram a sua fé ao
trazerem o paralítico é: " teus pecados te são perdoados". O
povo ficou surpreso quando viu Jesus primeiro libertou o doente de seus pecados.
Por isso, a reprovação por parte dos Mestres da Lei e dos fariseus é também foi
mediata. Eles consideraram que Jesus se iguala a Deus.
O perdão de Deus
torna-se nesse momento disponível a todos os homens por meio de Jesus. O
milagre do paralítico é, portanto, o sinal do verdadeiro poder salvífico de
Jesus como filho do homem. Desse modo, ele queria ensinar aos seus ouvintes que
o pecado é a pior doença e a pior
miséria.
Diante
do paralítico, Jesus manifesta o duplo poder de que foi investido pelo Pai: o
poder sobre as doenças corporais, portanto, sobre as leis da natureza e do
poder de perdoar os pecados.
Deus nos
livra das aflições humanas como fez com paralítico, mas só se estivermos
convencidos de que a salvação significa uma conversão interior, que leva a
pessoa a reintegrar-se com seus semelhantes. O elemento central da cura é a fé.
Deus perdoa o homem que está disposto a converter-se.
Jesus viu
o que estava no coração daquele paralítico e de seus amigos. Viu como era
grande sua confiança em Deus, a aceitação de sua vontade de nos salvar, o
desejo de mudar de vida e de aceitar a Boa Nova que ouviam
anunciar. Diante disso Jesus deixou-se levar pelo poder do Pai que o levava a
curar. Curou o paralítico de seu pecado, E também o curou de sua enfermidade
corporal.
Amados
irmãos e irmãs: é admirável O Encontro do paralítico de Cafarnaum com Jesus.
Admirável é também a solidariedade daqueles homens que o introduzem pelo
telhado até onde Jesus estava. É comunhão de vida, é libertação. Quem é
solidário do amor e também Libertador. Quanto custa para nós praticamos um amor
ágape, amor gerador de vida? Só um pouco de esforço e de consciência da
imensidão do amor de Deus que deposita em nós.
Enquanto houver
egoísmo, não haverá vida nem libertação.
PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS!
--Adélio Francisco.
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