Dia 23 de Janeiro de 2020
Evangelho de Mc3, 7-12
Como no tempo em que Jesus caminhou por este chão, ainda hoje, existem muitas pessoas carentes, pessoas desprovidas do mínimo para sua sobrevivência.
A pobreza, em todos os seus âmbitos, tem que ser combatida na raiz, e todos nós sabemos que a sua causa, está na falta de justiça.
O assistencialismo não ajuda, pelo o contrário, não promove as pessoas, só alimenta este estado de carência e de pobreza. No projeto de Deus, não cabe esta forma de alienar as pessoas, deixando-as na mão de quem os “ajuda.” Deus é o Senhor da vida, Ele quer que seus filhos tenham vida digna, que caminhem com suas próprias pernas!
Como seguidores de Jesus, temos que combater as estruturas geradoras de excluídos, estruturas contrarias a vida, que impede as pessoas de serem sujeitas da sua própria história. Numa sociedade conscientizada de seus direitos e deveres, a justiça prevaleça e todos tem vida digna.
O evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, começa falando que Jesus retirou para a beira do mar juntamente com os seus discípulos. Certamente, Ele precisava de uma pausa restauradora, afinal, Ele vivia cercado pela a multidão, e sendo um ser humano como nós, também sentia cansaço.
Depois de ter sido expulso de Nazaré, Jesus deixou as sinagogas, para pregar a céu aberto, nas praias, nas estradas, nas praças, aumentando assim, a sua popularidade.
A fama de Jesus crescia dia pós dia, o que por um lado, não o agradava, pois Ele sabia, que muitos que acorriam a Ele, o faziam em busca de milagres e não para ouvir as suas propostas.
Se por um lado, Ele ficava feliz em libertar as pessoas de seus males, Jesus sentia dificuldades para exercer o seu ministério, como determinara o Pai! Jesus não queria ser conhecido como um fazedor de milagres, pois a sua missão ia muito mais além do que realizar milagres. Jesus não viera ao mundo com esta finalidade, o compromisso assumido com o Pai, ia muito mais além. Jesus viera ao mundo para nos libertar da escravidão do pecado, nos ensinar o caminho da vida, que é o caminho do amor, caminho este, que perpassa pela prática da justiça! Os milagres que Ele realizava, Ele os realizava, ora era por compaixão, ora para servir de sinais de que Ele era realmente o enviado de Deus.
“Então Jesus pediu aos discípulos que providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse.” E desta Barca, Jesus, em mais uma de suas pregações, passou para a multidão, muitos ensinamentos.
Deus não enviou Jesus ao mundo para resolver os nossos problemas, Jesus veio nos propor uma vida nova fundamentada no amor, e se o amor falar forte ao nosso coração, nós nos libertaremos e tornaremos fonte de libertação para o outro.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.