Dia 06 de Janeiro de 2020
Evangelho de Mt4,12-17.23-25
Cruzar os braços, diante a realidade que aí está, achando que não há mais o que fazer, que o mundo não tem mais jeito, é dar como encerrada a mais bela história de amor, iniciada por Deus na sua criação.
Como seguidores de Jesus, não podemos nos dar como vencidos mediante aos adversários do projeto de Deus, afinal, se estamos enxertados em Cristo, nada e ninguém conseguirá nos vencer...
Se o mal está ganhando força no mundo, temos também uma parcela de culpa, talvez, não estamos deixando aflorar, o bem que Deus plantou em nossos corações, pois a única arma capaz de vencer o mal, é o bem! E se o mundo está envolto em trevas, é porque estamos ofuscando a Luz de Deus que brilha em nós, com a nossa omissão, com o nosso comodismo.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, narra os primeiros passos de Jesus, na sua vida pública, quando Ele começa a desenvolver o projeto de Deus, que tem como prioridade a vida humana. Tudo começa a acontecer, num momento conflituoso, logo após a prisão de João Batista.
Ao contrário do que muitos pensavam, a prisão de João Batista, não intimidou Jesus, pelo o contrário, o encorajou ainda mais!
Graças ao testemunho de João Batista, Jesus não entrou na história, como um desconhecido, quando Ele iniciou o seu Ministério, o povo já sabia, através das suas pregações, que Jesus era o enviado de Deus: o Messias!
Jesus deu início à sua missão, nos arredores da Galileia, uma região conflituosa, considerada como reduto da infidelidade a Deus. O que vem nos dizer, que é no meio dos conflitos que um seguidor de Jesus é chamado a atuar.
Com o início do Ministério de Jesus, descortinou-se um novo horizonte diante o olhar humano, possibilitando-o a visualizar a face humana do Pai na pessoa de Jesus!
Como sendo o próprio Deus, Jesus poderia realizar a sua missão sozinho, mas Ele quis precisar do humano. De início, Ele quis contar com um pequeno grupo de pessoas, que foram sendo chamadas de uma a uma, às margens do mar da Galileia. Seus escolhidos, eram pessoas simples, alguns de temperamento difíceis, pessoas dotadas de virtudes e defeitos, vários deles, eram pescadores que deixaram suas redes para se tornarem pescadores de homens!
Hoje, somos nós, os convidados à desafiante missão: ser presença de Jesus em meio aos conflitos! É urgente a necessidade de operários corajosos, dispostos a lançar a rede em águas mais profundas, a lançar a semente da esperança nos muitos corações desesperançados.
Não assumir a responsabilidade de administradores do que é de Deus, é rejeitar o seu projeto de vida nova para todos, é condenar-se a viver nas trevas.
Quando Jesus dizia: “O reino de Deus está próximo” Ele falava de si mesmo, pois Ele, era a própria presença do Reino de Deus no meio do povo!
Para fazermos parte deste Reino, isto é, fazermos parte da vida de Jesus, só nos é exigida uma condição: a conversão do coração! Sem uma mudança radical de vida, não tem como fazer parte do Reino de Deus, que é um Reino fundamentado no amor, quem não ama já se exclui do Reino.
Deus quer salvar a humanidade convocando cada um de nós para uma missão, Ele quer contar com a nossa disposição, com o nosso serviço na construção de um mundo mais justo e mais fraterno, ser indiferente ao seu chamado, é ignorar o projeto idealizado por Deus, um projeto de vida nova para todos.
Abracemos a nossa missão, sem temer os ventos contrários, pois a nossa sustentação está em Jesus
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.