11 de Abril de 2015-Evangelho - Mc 16,9-15
O evangelho de Marcos terminava com as
mulheres junto ao túmulo vazio e o anúncio da ressurreição pelos anjos. Jesus
presente pede que os discípulos partam para a Galiléia. Hoje Jesus aparece aos
onze discípulos e os envia em missão a fim de anunciarem o Seu Reino de amor e
de paz, fazendo todos os homens e mulheres discípulos. Oito dias depois Ele
aparece de novo. Quero de modo muito especial destacar o o dia em que acontece
a missão: Domingo bem cedo. É o primeiro dia da semana, e portanto dia do
trabalho. Mas que tipo de trabalho? É o dia que para nós Deus refez tudo de
novo. Nova terra e novos céus iniciaram com a vitória do Mestre sobre a morte.
Dia do poder salvador de Deus.
O domingo tem de ser para nós o dia de Jesus ressuscitado, que nos
enche de esperança e de coragem para enfrentar os trabalhos e amarguras da
semana. É o dia de retemperar as forças. Ou seja recarregar as baterias para
que produzam mais luz já que nos faz participar da celebração em ponto maior da
Paixão-Morte-Ressurreição de Jesus. E é festa tão grande que celebramos
todas as semanas. Cada domingo é dia de Páscoa, é dia de Jesus ressuscitado. É
o dia do Senhor, como exprime a palavra domingo. É passagem e a festa da
alegria. É a vitória de Jesus sobre o pecado, sobre o demônio.
Nos tempos que vivemos o dia do Senhor é profanado por trabalhos
indevidos. É profanado pelas faltas à missa por parte de tantos cristãos. Por
muitos que se divertem à maneira dos pagãos ou que se encharcam de álcool nesse
dia. À Você me dirijo! como você e os seus vivem o domingo, dia do
Senhor? Como Pagão ou Cristão?
As pessoas se esquecem que é o dia do Senhor e que Ele está aqui,
agora, no meio de nós como há dois mil anos. Está vivo e ressuscitado.
Ele há-de ser dia de caridade, visitando os doentes, os idosos, os
familiares. Dando mais atenção aos filhos ou aos pais. Ele é o dia de viver na
íntegra as palavras do Mestre: Ide ao mundo inteiro e pregai o Evangelho a
todos os povos, cabe também a nós este anúncio e testemunho do Reino de Deus
presente no nosso meio ao longo dos séculos.
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