19 de Setembro - Sexta - Evangelho - Lc
8,1-3
Jesus
inicia a sua missão fazendo um apelo e convite ao mesmo tempo à conversão,
passando pelas ruas dos nossos bairros, nossas cidades, nos estados, províncias
e países. Assim como nas regiões descritas deste Evangelho, Suas palavras
continuam a ressoar não só no mundo, mas em cada coração humano, pois sua
Palavra é verdade eterna: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está
próximo”.
Este
convite à conversão constitui a conclusão vital do anúncio feito pelos
apóstolos depois de Pentecostes. Nele, o objeto do anúncio fica totalmente
explícito: já não é genericamente o “Reino”, mas sim a obra mesma de Jesus,
integrada no plano divino predito pelos profetas. Ao anúncio do que teve lugar
com o Jesus Cristo morto, ressuscitado e vivo na glória do Pai, segue-lhe o
premente convite à “conversão”, a que está ligada o perdão dos pecados.
Tudo
isto aparece claramente no discurso que Pedro pronuncia no pórtico de Salomão:
“Deus deu cumprimento deste modo ao que tinha anunciado por boca de todos os
profetas: que seu Cristo padeceria. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para
que vossos pecados sejam apagados” (At 3,18-19). Este perdão dos pecados, no
Antigo Testamento, foi prometido por Deus no contexto da “Nova Aliança”, que
Ele estabelecerá com seu povo (cf. Jr 31,31-34).
Deus
escreverá a Lei no coração. Nesta perspectiva, a conversão é um requisito da
aliança definitiva com Deus e ao mesmo tempo uma atitude permanente daquele
que, acolhendo as palavras do anúncio evangélico, passa a formar parte do Reino
de Deus em seu dinamismo histórico e escatológico.
Os
destinatários da mensagem de Jesus são todos os que se abrem à Palavra, para
escutá-la com sinceridade, e alcançam a paz, a salvação e a vida. Ele continua
a revelar-se para nossa humanidade, quando fazemos o esforço necessário para
nossa conversão.
Após
receber o batismo de João, Jesus inicia uma nova fase em sua vida. Deixa a sua
cidade de origem, Nazaré, onde morava com sua família, e vai morar em
Cafarnaum, às margens do mar da Galileia.
Jesus
percorre a Galileia, onde se encontravam gentios e judeus. O grande número de
doentes e enfermos era a expressão das precárias condições de vida do povo
oprimido, com o qual Jesus se relacionava e comungava. A Ele acorrem, também,
as multidões provenientes das regiões exclusivamente gentílicas, vizinhas da
Galileia. Fica bem em evidência o caráter universal do anúncio de Jesus,
visando à libertação de toda opressão e ao favorecimento da vida.
A vinda
de Cristo exige uma contínua conversão, um mudar de caminho.
É a
partir de cada um de nós que começa o mundo novo. É a partir do coração novo de
cada um, que o mundo poderá ter um novo coração!
Deixemos,
pois, que Ele aja em nossa vida para que tenhamos Vida e Vida em plenitude.
Muito bom explicações, que nós podemos seguir o exemplo de Jesus.
ResponderExcluir