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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Amar os pecadores-Helena Serpa

07 de Setembro - DOMINGO Evangelho - Mt 18,15-20

1ª. Leitura Ez 33,7-9 – “ Sentinelas do povo de Deus” - 

Você sabia que Deus nos estabeleceu como vigias para o Seu povo? Pensamos muitas vezes que a nossa responsabilidade é pessoal e que pelo simples fato de que vivemos de acordo com os mandamentos da Lei de Deus, estamos quites com a nossa obrigação, por isso, o que os nossos irmãos fizerem não nos compete julgar. No entanto, a Palavra do Senhor nos adverte: “Eu te pedirei contas da morte do ímpio a quem não abristes os olhos”. Precisamos, portanto, tomar consciência de que somos sentinelas do reino e precisamos nos colocar à sua disposição e atentos (as) às necessidades do povo de Deus aonde quer que estejamos. Na nossa família, no trabalho, no mundo, na comunidade, não podemos nos excluir. Nós seremos cobrados (as) por todas as vezes que nos omitirmos e deixarmos de lado a salvação dos nossos irmãos e irmãs. Portanto, abramos os nossos olhos e estejamos prevenidos para quando chegar a hora de prestarmos contas com Deus pela vida ou morte das pessoas com quem convivemos. - Você tem tido coragem de admoestar os seus amigos quando eles erram? - Você acha que tem responsabilidade com aqueles convivem com você? – Você tem sido sentinela de Deus na sua casa? 

Salmo 94 – “Não fecheis o coração; ouvi, hoje, a voz de Deus!”` 

Muitas vezes nós fechamos os nossos olhos e não conseguimos enxergar os prodígios do Senhor no nosso meio. Por isso, somos mal agradecidos (as) e lentos (as) em reconhecer a Sua grandeza e Seu poder na nossa vida. O salmista nos conclama a mantermos o nosso coração aberto e grato em adoração e louvor e a ajoelharmo-nos diante do nosso Deus que nos criou. Não devemos seguir o exemplo das pessoas obstinadas que rejeitam o amor de Deus quando não O reconhecem como Senhor e Salvador. 

2ª. Leitura – Romanos 13, 8-10 – “AMAR é a nossa maior responsabilidade ” 

O amor é o cumprimento perfeito da lei de Deus e AMAR é a nossa maior responsabilidade. Não precisamos nos preocupar em fazer “coisas certinhas” e dentro de regras estabelecidas. As nossas ações concretas de amor darão o toque para que estejamos cumprindo toda a Lei. Não matar, não roubar, não adulterar, não cobiçar, significam, amar. Quem ama não pratica estas coisas. O amor vem de Deus e Ele não quer o mal para ninguém, portanto, nós também não podemos praticar nada que seja contrário ao pensamento d’Aquele que nos motiva a amar. No entanto, para que possamos afirmar como São Paulo, que toda a Lei e os mandamentos podem se resumir em um só: AMARÁS AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO, precisamos, primeiramente, amar a nós mesmos. Quem não ama a si mesmo não sente o Amor de Deus e, por isso, não tem motivação para amar o seu próximo. É com o amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo que nós amamos a nós mesmos e, com efeito, a todas as pessoas. - Para você o que é amar a si mesmo (a)? - Você ama a você mesmo (a)? - Você tem cumprido a Lei de Deus? – Você acha que exortar, admoestar é também, amar? 

Evangelho – Mateus 18, 15-20 - “ amar os pecadores” 

O próprio Jesus nos ensina a dar passos que possam nos ajudar a amar o nosso irmão que peca. Nenhum de nós tem o direito de se omitir diante dos erros das pessoas com quem convivemos e nos relacionamos. Pelo contrário, somos convidados por Deus a nos manifestar com amor a fim de esclarecer certas situações e resolver os problemas em comum. A prudência se alia ao amor e ao zelo. Assim como Deus não desiste de nós, também somos convocados a nunca abandonar aqueles que precisam do nosso suporte e da nossa orientação para reencontrarem o caminho do direito e da justiça. Fazer tudo pelo bem do outro é também uma maneira de cultivar a unidade. Quando nós estamos reunidos em Nome de Deus devemos acertar o passo e entrar em sintonia com Ele a fim de que a essência dos nossos pensamentos seja guiada pelo Seu Espírito Santo que sabe exatamente de tudo que nós esperamos receber do Pai. Reunidos em Nome de Jesus, sob o mesmo ideal, nós podemos ter confiança de que as nossas atitudes em relação aos nossos irmãos de sangue, de comunidade, na Igreja e também no mundo têm ressonância no céu. Cada um de nós é responsável, perante o céu, das coisas que arquitetamos aqui na terra. – Você tem tido paciência com os erros dos seus (as) irmãos (ãs)? – Como você acha que está a sua situação no céu em relação ao que você tem vivido na terra? – Qual é a primeira regra para os nossos relacionamentos? - Você costuma se reunir com os seus (as) amigos(as) para pedir alguma coisa em Nome de Deus? - Qual é o resultado dessa experiência? 

Helena Serpa

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