03 de setembro - Quarta - Evangelho -
Lc 4,38-44
Jesus
escolheu doze de seus discípulos para serem seus apóstolos conforme também nos
narra Mateus 10:1-4; 11:1; 26:20; e Lucas 6:13-16) Após a morte e ressurreição de
Jesus eles são onze até ser escolhido um substituto para Judas que o traiu e
enforcou-se (Mateus 28:16) No livro de Apocalipse Jesus confirma-os como sendo
doze na revelação a João – “O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles
estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Apocalipse 21:14). E para que
não nos apresentasse somente uma quantidade de homens Jesus os denomina dizendo
quem são e de onde são. Portanto, trata-se de pessoas bem conhecidas d’Ele.
Nesse
trecho do Evangelho, Jesus escolhe alguns discípulos de sua confiança, que
tinham interesse por Ele e pelas coisas que Ele dizia. Esses discípulos,
conhecidos como apóstolos, foram os primeiros e os mais autorizados discípulos
do Mestre Jesus em passar adiante os ensinamentos dele.
Tradição
que começou com os discípulos que viram o mestre Jesus, que conviveram com ele,
que beberam de seus lábios a palavra do próprio Deus, inspiradas pelo Espírito
Santo. Razão pela qual, sempre que vamos ouvir a Palavra ou meditar sobre ela
com todo o arcabouço de fé que possuímos, costumamos pedir as luzes do Espírito
Santo. Ele que falou de tantos modos aos patriarcas, profetas e apóstolos, ele
nos ilumine, para que a Palavra de Deus seja uma coisa viva em nós.
Quando
Jesus escolheu seus doze seguidores, não estava dando a eles apenas um
privilégio de estarem mais pertos. Mas estava conferindo um ministério
apostólico, com a incumbência de levarem a todo o mundo a salvação trazida por
Ele. E os discípulos entenderam muito bem; tanto que fizeram questão de guardar
e transmitir com fidelidade a mensagem recebida a todos os homens e mulheres de
boa vontade. Eu vos agradeço essa grande graça de ter recebido a mensagem de
Jesus através de seus apóstolos. E quero fazer sempre o ato de fé, que a
tradição chama de Ato dos Apóstolos.
Como o
chamado não parou com a eleição dos doze e continua até nos dias de hoje, eu e
você somos também chamados a guardar e transmitir aos nossos irmãos a começar
pelos da minha e tua casa, a Boa Nova da salvação.
Eu tenho
consciência plena e viva de que a palavra do Salvador, “Eu devo anunciar a Boa
Nova do reino de Deus”, se aplica com toda a verdade a mim e a você. Por isso,
com São Paulo digo: “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é,
antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o
evangelho. Quero confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar
todos os homens constitui a missão essencial minha e sua como Igreja; tarefa e
missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais
urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da
Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja,
para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores
com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa, que é o memorial da
sua morte e gloriosa ressurreição. Portanto, seja o décimo 13 Apóstolo.
Peça
esta graça ao Senhor para assim aconteça e assim seja na tua vida hoje e
sempre. Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário