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domingo, 8 de junho de 2014

Cultivar bons relacionamentos-Helena Serpa

12 de junho


1ª. Reis 18, 41-46 – “A nuvem pequena é sinal de esperança”

Acab era rei de Israel, povo escolhido por Deus, mas dera as costas ao Senhor e se envolvia com os deuses da sua mulher, Jezabel. Elias fora escolhido por Deus para realizar diante dos israelitas prodígios e milagres a fim de que esses “enxergassem” a ação divina nas suas vidas e se afastassem dos falsos deuses de quem esperavam salvação. Por isso, enquanto Acab comia e bebia, Elias, seguindo as ordens de Deus fazia preces e súplicas para que Ele fizesse chover sobre a terra manifestando no meio do povo o Seu poder grandioso. Mesmo contra todas as evidências negativas Elias com perseverança continuava suplicando a Deus, pois tinha plena convicção de seria atendido. Dessa forma, ele mandou que seu servo voltasse sete vezes para olhar as nuvens do céu demonstrando assim a confiança absoluta que Ele depositava nas promessas do Senhor, até que visse sobre o mar “uma pequena nuvem do tamanho de uma mão”. Dessa forma ele pôde mostrar a Acab que o Senhor tinha poder para fazer chover torrencialmente, mesmo contra todas as evidencias. Nós também vivemos no meio da sequidão e, ao redor de nós existem as pessoas que cultuam os falsos deuses do dinheiro, do sucesso, do poder, das coisas que dão prazer. Somos, pois, também os (as) escolhidos (as) de Deus para manifestar, pela fé, as grandes obras do Senhor, mesmo que tudo pareça demonstrar o contrário. “A nuvem pequena como a mão de um homem”, será para nós, sempre um sinal de esperança na força e no poder de Deus que sabe tudo acerca do que estamos passando, conhece as nossas necessidades e demonstra através de nós que só Ele poderá fazer a chuva cair. Nós não possuímos em nós próprios, o poderio, mas trazemos conosco o dom do Espírito que age e faz na medida da nossa fé. No entanto, assim como Elias, precisamos ser coerentes com a proposta que Deus nos faz para mostrar ao mundo o Seu poder agindo em conformidade com os Seus ensinamentos e não de acordo com os nossos “achismos”, pois assim fazendo poderemos ser pedras de tropeço ao invés de tijolos na construção do reino de Deus. – Você tem fé para fazer chover? – Você dá importância aos pequenos sinais de Deus na sua vida? – Como você tem enfrentado os seus momentos de sequidão? – Você costuma orar nas horas de necessidade? – Você tem sido coerente como construtor (a) do reino dos céus?

Salmo 64 – “Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!”

O Senhor faz a chuva cair para regar a terra e fazê-la transbordar de fartura. Assim também Ele faz cair do céu bênçãos e graças sobre a nossa humanidade e concedendo-nos os dons de que necessitamos para espalhá-los abundantemente por onde passarmos. O ano todo o Senhor nos coroa com os talentos e nos capacita a que tenhamos uma vida fecunda. No meio do deserto da nossa vida Deus faz nascer um oásis, isto é, no meio das penúrias, das tristezas, nós podemos conviver com a alegria. Será que isto acontece mesmo na sua vida?



Evangelho – Mateus 5, 20-26 – “ cultivar bons relacionamentos ”


Neste Evangelho Jesus nos revela um novo modo de avaliar a nossa postura de cristãos quando nivela por baixo e deixa no mesmo patamar as nossas atitudes que demonstram cólera, falta de perdão, intriga, maledicências, xingamento ao irmão, com o ato de matar, roubar, adulterar e todas as ações a que consideramos faltas graves. Assim, Jesus nos ensina a viver em plenitude a Lei de Deus e nos adverte de que a nossa justiça deve ser maior do que a dos mestres da lei e dos fariseus. Muitas vezes, nós também, como os escribas e os fariseus, nos apegamos ao que a lei nos exorta a não fazer e ficamos alertas para não cometer aquelas faltas que na nossa opinião se constituem as mais graves, como matar, roubar, adulterar, ter maus pensamentos, cobiçar as coisas alheias, desejar a mulher do próximo, etc.. Os fariseus e os mestres viviam na rigidez da lei e esqueciam de que o seu maior mandamento é justamente o amor e, mais importante que a Lei em si, é o bom relacionamento entre as pessoas. A Palavra de Deus nos exorta a medirmos, não somente as nossas expressões verbais em relação ao nosso próximo, mas até mesmo os pensamentos, sentimentos e julgamentos que possam denegrir a sua imagem. Diante do Altar do Senhor têm o mesmo comprometimento, os que matam e roubam, assim como os que injuriam e difamam: “deixa a tua oferta ali diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.” O “não matar” não significa apenas assassinar, tirar a vida, mas romper relacionamentos, rejeitar, desprezar, ficar indiferente, segregar. Talvez, nós que apresentamos a nossa oferta diante do altar do Senhor todos os dias ou todas as semanas, sejamos os que precisamos primeiro entender a Palavra deste Evangelho. A oferta que fazemos ao Senhor será desnecessária, se, primeiramente não oferecermos a nossa compreensão e o nosso perdão às pessoas com as quais nos relacionamos. – Será que também você está enquadrado (a) no contexto das palavras de Jesus? - Você já pensou que enquanto você faz a oferta do seu coração na hora da Missa, ele pode estar sujo com a injustiça da falta de perdão, da ofensa feita, do ódio por alguém? – Faça uma reflexão da sua vida e perceba quantos relacionamentos você cortou apenas por falta de entendimento e de boa vontade.

Helena Serpa

Um comentário:

  1. José Maria Nascimento12 de junho de 2014 às 09:18

    Maravilhosa reflexão! Iluminada!! Obrigado!!!

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