17 de maio -
Estas
palavras são fundamentais não só para Filipe, quanto para nós. Pois nelas vemos
a clara Epifania ou seja manifestação da humanidade do rosto do Pai na pessoa
do Filho: Jesus.
Vê-lo à Ele é ver o próprio Deus. Esta verdade é tão
verdadeira que foi o próprio Filho de Deus quem no-la deu a conhecer: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não
me conheces Filipe? São sabes que quem me vê, vê o Pai?
Filipe como muitos dos nossos irmãos hoje, ainda não tinha
compreendido a verdade segundo a qual, o Filho estava em perfeita sintonia com
o Pai. Numa inter-relação total. Era necessário que se desvendasse, derrubasse
a parece que lhe impedir de reconhecer Deus Pai no Filho testemunhado pela
pomba, no ato monte da transfiguração. «Este
é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o.» Mt 17, 1-9 .
Ao sermos convidados a escutar a palavra de Jesus neste
texto, o Pai se dá a conhecer, assim como quer revelar no seu Filho a sua
vontade. Portanto, não nos bastará ouvir, escutar. Será necessário fazer uma
mudança radical. Uma experiência viva das obras do amor de Jesus, que são as
obras do Pai. Pois, o
Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho. Creiam no que lhes digo: eu
estou no Pai e o Pai está em mim.
Ao
acreditarmos em Jesus, somos movido a assumir as suas obras em vista da
promoção da vida plena para todos. Procuremos ver o rosto de Deus nos rostos
das pessoas por Ele amadas: Talvez me perguntes como aquele jovem do evangelho
de Lc 10:25-35, ‘mas quem é o meu próximo’? A resposta é simples. São os
pecadores, os pobres, os simples, os humildes, os marginalizados, os andarilhos,
os doentes, os encarcerados, as prostitutas, os alcoólatras e tantas outras.
Aliás « quanto pior for a pessoa com quem convives melhor será para ti»!
Por quê?
Assim com fé, confiança e esperança na conversão desta pessoa te convertes num
verdadeiro orante e melhor exercitarás a
caridade, a paciência, a misericórdia, o perdão, o amor de Deus que se Deus no
Filho para o perdão dos nossos pecados e salvação das nossas almas. Esta é a
glória do Pai, que é a glória de Jesus, à qual os discípulos são chamados a
participar.
Como
discípulos eu e tu somos interpelados. Peças ao Senhor que nos dê esta graça de
sermos um em Jesus seu Filho, para que o mundo reconheça em nós Jesus Cristo, o
enviado do Pai ao mundo cuja missão é a libertação da opressão e a construção
do mundo novo de fraternidade e justiça.
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