21 DE MAIO - Evangelho
- Jo 15,1-8
Atos
15, 1-6 – “acertando as arestas”
Na medida em que a comunidade cristã
cresce, aparecem também divergências, diferenças de opiniões e, por isso,
também discussões e confusão. Esse é um processo natural. A comunidade dos
primeiros cristãos também passou por isso, em virtude da circuncisão. A
circuncisão era uma regra judaica do Antigo Testamento, a qual, depois da
entrega de Jesus na Cruz para a salvação do homem, não haveria mais sentido de
ser obedecida. Porém, existiam naquele tempo, como existem hoje, aqueles (as)
que são “zelosos (as)” da lei e das regras, mas esquecem de que o objetivo da
Lei de Deus é que os homens possam viver no SEU AMOR. Para chegar a um comum
acordo, com grande sabedoria, os apóstolos resolveram reunir-se para que o
próprio Espírito Santo os conduzissem nas suas resoluções. Por isso, ao mesmo
tempo em que divergiam eles também se alegravam com os prodígios e a conversão
daqueles que nunca haviam ouvido falar de Jesus. Este exemplo
também deverá ser seguido por todos nós que nos propomos a viver em comunidade,
em família e em grupos sociais. Deus nos deu inteligência e nos concedeu o Seu
Espírito para que possamos, iluminados por Ele, chegar à unidade de
pensamento, de ideal e de objetivo. Na nossa comunidade e na nossa
família precisamos também agir assim e não nos inquietarmos com as divergências
de opiniões e a diversidade de conceitos. Se nos reunirmos e colocarmos os
nossos pensamentos e sentimentos à mostra de todos, sob a luz do Espírito
Santo, com certeza, conseguiremos acertar as arestas, perceber o que é
essencial e, baseados (as) na regra do Amor e na Palavra de Deus, nós também
chegaremos à unidade, apesar das nossas diferenças. - Você se aflige quando há divergências na sua casa ou na
comunidade? - O que você tem feito quando elas acontecem? – Você foge das
dificuldades com medo de enfrentar as pessoas? – Você tem enxergado os pontos
positivos da sua família e da comunidade? – Você tem se alegrado com eles?
Salmo 121 – “ Que
alegria quando ouvi que me disseram: vamos á casa do Senhor!”
Jerusalém é a cidade santa e significa
para nós a Igreja que mesmo ainda caminhando tem um desígnio de santidade. Por
isso, nós que nos consideramos Igreja ficamos alegres porque caminhamos para a
casa do Senhor. Jerusalém também é cada um de nós que somos moradas do Senhor.
Evangelho – João 15, 1-8 – “ unidos num só amor ”
Valendo-se de figuras inerentes à vida
cotidiana daquele povo, na maioria, agricultores e pescadores, Jesus fazia com
que eles compreendessem a Sua mensagem. Hoje, também, nós podemos usar a
parábola da videira como mensagem para a nossa vida baseados nas figuras que
Jesus usou. Para isso, nós também precisamos nos amoldar à mensagem da Palavra
nos situando no contexto proposto por Jesus. Sabemos que a videira é uma trepadeira,
planta que cresce apoiando-se sobre outra ou sobre qualquer superfície. Sabemos também que a
árvore é uma semente que foi plantada na terra e precisa ser cuidada para
permanecer bonita. Nós também entendemos que toda árvore precisa
ter raiz, tronco e galhos que dão suporte às folhas e aos frutos. Jesus faz
então uma comparação belíssima entre a figura da videira, com o Pai, o Filho, o
Espírito Santo e todos nós que estamos unidos num só Amor. O Pai é o
agricultor, Jesus, a árvore verdadeira, o Espírito Santo é a seiva do amor do
Pai que alimenta a árvore e nós, os galhos que precisamos de um apoio para
crescer e, por isso, devemos estar unidos à arvore a fim de recebermos o
nutriente que nos faz produzir frutos bons. O Pai cuida de nós a fim de que
permaneçamos na árvore, no entanto, não podemos estar na árvore somente por
estar. Necessitamos crescer em beleza e proficuidade. Quando estamos com
aparência feia, isto é, quando exibimos as deficiências por causa do pecado, o
Pai, então, como faz o agricultor, nos poda, nos purifica e lança fora tudo o
que estava nos tornando feios e nos impedindo de dar frutos. O galho que não
permanece preso à árvore é jogado fora. Portanto, quando não estamos em Jesus,
unidos a Ele em espírito e em verdade, nós nos tornamos galhos secos, sem
utilidade. Vivemos a desesperança, a frustração, a tristeza, o desânimo e
acabamos sós. Assim, nunca seremos felizes porque nos falta a seiva do Espírito
que nos alimenta e fecunda o nosso coração. Dentro de nós foi plantada a
semente do Amor do Pai, que é o Espírito Santo, porém só permaneceremos nesse
Amor, se conservarmo-nos ligados ao Seu Filho, Jesus Cristo. - Você se sente como um ramo ligado à árvore que é Jesus? –
Você tem intimidade com Deus? – Os frutos que você tem oferecido ao mundo são
frutos doces ou amargos? – O que precisa acontecer para que você dê frutos
melhores?– Você
acha que tem permanecido em Jesus e Ele em você?
Helena Serpa
Helena, eu leio sempre suas reflexões quando tenho uma celebração, elas servem como muletas para minhas reflexões junto com as comunidades obrigado
ResponderExcluirObrigado!!!
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