Terça feira 26.02.201
Mateus 23,1-12
Existe um
adágio popular muito conhecido que traduz muito bem o conselho que Jesus deu
aos seus discípulos e à multidão que O escutava e se aplica à postura dos
mestres da Lei e dos fariseus: “façam o que eu digo, mas não façam o que eu
faço”. Assim sendo, Jesus lhes recomendava que apreendessem tudo o que eles os
ensinavam, mas não imitassem as suas ações. Hoje também, como naquele tempo, a
atitude dos mestres da Lei e dos fariseus se manifesta nos pais de família,
professores, coordenadores, políticos, chefes de Estado, patrões, enfim, nas
pessoas constituídas em autoridade aqui na terra.
O costume de se dar ordem, de ensinar o certo,
mas fazer o errado é uma rotina e uma “praga” que se alastra cada dia mais no
seio das nossas famílias, nas nossas comunidades, no mundo inteiro e, às vezes
até em alguns grupos da hierarquia da Igreja. Precisamos nos conscientizar,
para nunca esquecer, de que a nossa autoridade é legitimada pelas nossas ações
e não pelas nossas palavras e conselhos. Tem autoridade aquele que prega o que vivencia e que dá conselhos,
porque pratica. Muitas vezes nós, como pais e mães, como coordenadores de
grupos ou que temos chefia no trabalho perdemos completamente a “moral”, porque
agimos ao contrário daquilo que pregamos como correto. Também, nas coisas de
Deus só tem autoridade para interpretar a Sua Palavra, quem a vivencia e tem-na
gravada em seu coração e, como consequência, em suas mãos.
Quando nos
referimos às mãos estamos nos reportando à ação, realização de obra, combate e
providência. Isto é para nós um exemplo a ser seguido, pois, de alguma forma,
temos responsabilidade naquilo que pregamos, falamos, ensinamos, principalmente
os que se propõem a estar à frente de algum ministério e são constituídos de
autoridade. Precisamos estar muito firmes nas nossas ações quando cobramos ou
exigimos das outras pessoas. Como irmãos e irmãs, temos o dever de ensinar, de
exortar, de aconselhar, porém, isso só se torna legítimo, quando o fazemos como
serviço, com humildade e responsabilidade e não somente para aparecer Reflita –
O que você tem aconselhado aos seus amigos e amigas é o mesmo que você tem
feito? – Você sente-se responsável pelo crescimento e melhoria de alguém? – O
seu testemunho de vida serve de parâmetro para as pessoas que o conhecem? – Faça uma comparação entre as suas
ações e as ações dos mestres da lei e dos fariseus e perceba o que pode ser
edificante para você nessa mensagem.
Amém
Abraço
carinhoso
- Maria Regina
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