Dia 12 de Fevereiro de 2013
Evangelho de Mc 7,1-13
Quantas vezes perdemos a oportunidade de vivenciarmos as maravilhas que nos vem de Deus, por estarmos presos em pormenores que não nos deixa enxergar o belo da vida!
Estamos constantemente observando uns aos outros, pena que a nossa observância se direciona mais para os pontos fracos das pessoas, o que nos impede de enxergar o que de bom existe no seu interior! Enquanto estamos nesta observância exterior, buscando somente o negativo do outro, deixamos de cuidar do nosso próprio interior, esquecendo de que todos nós temos imperfeições.
Devido ao nosso olhar malicioso, que não nos deixa enxergar o valor do outro, vamos perdendo a capacidade de ver além das aparências, de ter uma percepção profunda dos fatos e das pessoas. Ainda não aprendemos a ter um olhar de contemplação, um olhar que nos faz enxergar o outro na sua essência.
O evangelho de hoje nos alerta sobre o risco que corremos de nos distanciarmos dos verdadeiros valores, por estarmos submetidos as normas, a rituais que não nos leva Deus.
A narrativa nos fala do confronto dos fariseus e alguns mestres da lei,com Jesus. Eles vieram de Jerusalém, com um único objetivo: descobrir que tipo de ensinamento Jesus passava como formação para seus discípulos, queriam saber se Ele estava incitando o povo à não-observância das Leis. Pelo que chegou ao conhecimento dos fariseus, os ensinamentos de Jesus, não se enquadravam com os padrões religiosos da época, e que desse modo, as suas orientações rompiam com o sistema religioso já estabelecido por eles.
Para eles, religião, era cumprir preceitos, normas, rituais estéreis, vazios, que aos olhos de Deus, não acrescentavam nada, pois eles observavam rigorosamente os preceitos, mas não agiam com misericórdia, suas atitudes era totalmente contrária a vida.
A pureza exterior tão observada por eles, na verdade, escondia a dureza dos seus corações.
O texto nos leva a um questionamento a respeito da nossa fé e a nossa vivencia religiosa. Devemos ser coerentes entre o que falamos e o que vivemos. Deus não nos olha externamente, para Ele, não importa a nossa cor, nossa posição social e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa é o que cultivamos de bom no nosso interior. O que agrada verdadeiramente a Deus, é o que vem de um coração puro, livre das maldades, e das ambições.
De nada adianta nossos atos externos se não retratam o que na verdade somos interiormente! Aos olhos de Deus, a prática exterior, só encontra seu verdadeiro sentido, quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, do contrário, são práticas vazias, que nada significam, pois mostram o que na verdade não se é, e não se vive!
Deixemos que o nosso coração se encha do amor que liberta que nos torna sinal da presença de Deus no mundo.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! - Olívia
Nenhum comentário:
Postar um comentário