Dia: 20/02/2013
Lc 11,29-32
Padre Antonio Queiroz
Os judeus pediam um sinal a Jesus, uma
prova de que ele é mesmo o enviado de Deus. Jesus responde que não lhes será
dado outro sinal, a não ser o sinal de Jonas.
Jonas, como sabemos, foi atirado no mar,
em seguida uma baleia o engoliu e três dias depois o vomitou vivo na praia (Cf
Jn 1,15.2,1-11).
Jesus se refere ao seu sepultamento, em
que ficou também três dias debaixo da terra e depois ressuscitou vivo. Esta foi
uma grande prova da sua divindade. Mas foi também uma prova da radicalização do
pecado dos judeus: Mataram o Filho de Deus.
De fato, não tinha cabimento pedir sinal
a Jesus, pois fazia milagres todos os dias. Só quem era cego não via.
Acontece que a nossa fé é proporcional à
nossa obediência a Deus. Quem não segue os mandamentos, fica como que cego e
não vê as passagens de Deus pela sua vida. Por isso acaba se desviando da fé
verdadeira.
A nossa desobediência a Deus começa com
pequenas falhas. Se não nos convertemos, elas vão aumentando aos poucos. De
repente nós caímos num pecado grande, e levamos um susto. Esse susto é convite
de Deus, sinal do amor dele a nós. Muitos tomam um copo de cerveja para
esquecer o susto e continua a vida. Esses vão acabar fazendo pecados ainda
maiores, como os judeus do tempo de Jesus, que o mataram.
“Quem acolhe e observa os meus
mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o
amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21). Por outro lado, quem não obedece os
mandamentos, acaba escondendo-se de Deus, como aconteceu com Adão e Eva.
“Assim como o corpo sem o espírito é
morto, assim também a fé, sem a prática, é morta” (Tg 2,26).
No Evangelho, Jesus lembra também o
exemplo bonito da Rainha de Sabá: Ao ficar sabendo da sabedoria de Salomão,
veio de tão longe para ouvi-lo (Cf 1Rs 10,1-10). E Jesus, muito maior que
Salomão, estava ali no meio daqueles chefes
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