Terça-feira,
13 de novembro de 2012
32ª Semana do Tempo Comum
Santos
do Dia: Abbon de Fleury (abade, mártir), Antonino,
Zebina, Germano e Enata (mártires de Cesaréia da Palestina), Arcádio, Pascásio,
Probo, Eutiquiano e Paulino (mártires da África), Brício de Tours (bispo),
Diogo de Segóvia (franciscano), Eugênio II de Toledo (bispo), Homobono da
Lombardia (leigo), Kiliam de Aubigny (monge), Maxelenda de Caudry (virgem,
mártir), Mítrio de Aix (mártir), Nicolau I (papa), Quintiano de Rodez e de
Clermont (bispo), Valentim, Solutor e Vítor (mártires de Ravena).
Primeira
leitura: Tito 2, 1-8,11-14.
Vivamos na piedade aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.
Salmo responsorial: 36, 3-4.18.23.27.29.
A salvação de quem é justo, vem de Deus!
Evangelho: Lucas 17, 7-10 .
Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.
Vivamos na piedade aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.
Salmo responsorial: 36, 3-4.18.23.27.29.
A salvação de quem é justo, vem de Deus!
Evangelho: Lucas 17, 7-10 .
Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.
A religião, com freqüência converte a recompensa em uma sutil e
poderosa tentação. A parábola que o evangelho propõe contradiz a lógica que
converte a recompensa em uma reação natural ante uma ação aprovada. A busca de
compensações esconde um perigo: o de sentir-se motivado somente por estímulos
externos e não valorizar a motivação interior, como motor da ação. Outro perigo
é considerar mais valiosa a gratificação do que a ação.
Porém, na lógica cristã, a ação do serviço é valiosa por si
mesma e o valor agregado dessa ação é a gratuidade. Nada é mais valioso que
aquilo que não tem preço e nada é mais gratificante que aquilo que se faz sem
esperar recompensa. Essa lógica contradiz a da prosperidade, na qual se espera
benefícios maiores ou proporcionais à ação empreendida.
O serviço desinteressado é a resposta da nascente comunidade
cristã frente à liturgia oficial judaica, que trocava favores divinos por
ofertas em dinheiro, alimentos ou animais para
sacrifício. Nós temos hoje o desafio de romper com a estratégia da cultura
mercantilista que programa nossas reações para responder unicamente ao estimulo
da recompensa ou gratificação.
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