Terça - feira, 06
Novembro de 2012.
Evangelho: Lc 14, 15-25
Quem ousa a querer emparedar Jesus! Quem ousa a querer convencer Jesus de que
seu mundo não vale a pena ser comemorado! Isto é, quem tem a coragem de mostrar
um caminho diferente para Jesus.
Este homem Novo de coração e de vontade em querer transformar o mundo para
melhor falou claramente para os homens da cidade grande que o Reino de Deus é
um verdadeiro banquete, mas por ironia da vida ou por falta de tempo, não tem a
coragem de sentar-se a mesa para alimentar da palavra que sustenta a vida.
Muitas vezes pensamos que somente as coisas ruins afastam-nos de Deus, mas na
verdade, coisas boas também os afastam de Deus. Para exemplificar Jesus conta a
passagem do banquete oferecido por uma pessoa importante (Deus), porém, poucos
tiveram o tempo livre para aceitar o convite. Com a desculpa para não ir ao
banquete disseram que estavam ocupados e tinham muito afazeres.
Do mesmo modo milhões de pessoas são convidadas para ir ao banquete na casa do
Pai e por má vontade ou por defender outros projetos dão as costas para Deus.
Não tem a hombridade de cativar o Deus da vida, pois o maligno oferece
situações mirabolantes que cativa ainda mais a pessoa, faz desviar do caminho
do bem e cria fantasia nos olhares.
O banquete do Reino é oferecido para todos. Ninguém deve ficar fora do Reino.
Veja que os primeiros chamados para o banquete foram os fariseus, não
aceitaram, fizeram de conta de que não foram convidados. Ademais os fariseus
sempre tiveram uma lógica para manter o status,
e para tanto, deveriam permanecer no seu mundo e deixar à esquerda Aquele que o convidou.
A Pessoa Iluminada não deixou se abater pelo desprezo mandou chamar todos da
cidade, mas muitos também não compareceram por estar muito ocupado. Para
completar o chamamento, pediu que os viajantes e os andarilhos fora da cidade
viessem para o banquete. Neste caso, para aqueles que estavam fora da
Palestina. O banquete do Reino não tem um povo escolhido, ou um povo marcado,
mas todos são chamados para deliciar dos diversos sabores no céu.
Contudo, aqueles que não aceitaram o banquete do Reino perderam a grande chance
de estar perto de Deus. Recusaram o amor de Pai por ter em seu bojo
outros projetos. Vale salientar que o Reino pertence a todos, de todos os
cantos do mundo e não importa a origem e sua prática diária. O que importa para
fazer parte do banquete do Reino é a vontade de mudar a vida, a vontade de
construir algo novo e o desejo de aproximar de uma vida em harmonia e feliz.
Portanto, o banquete do Reino é o convite para a prática da Justiça, onde o
amor pondera o entendimento e a graça de pertencer a grande família de
Cristo. Amém!
Claudinei M. Oliveira
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