12 de Dezembro de 2018
Ano C
Evangelho Lc 1,39-47
O encontro de Maria e Izabel foi algo muito mágico. O menino no
corpo de Izabel ficou tão alegre e entusiasmado com a presença do Menino Jesus,
que se mexeu dentro da sua mãe.
Também nós ficamos alegres e esperançosos ao nos aproximar da
Hóstia consagrada, pois estamos nos aproximando do Cristo sobre s espécies de
pão, que quis vir habitar em nós, como Ele habitou no corpo da virgem Maria.
A
Virgem Maria realizou da maneira mais perfeita a prática da obediência da fé.
Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo anjo Gabriel,
acreditando que "nada é impossível para Deus" e dando seu
assentimento: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua
palavra".
Maria
vai visitar Isabel, e ao chegar lá, Isabel a saudou: dizendo: bendita és tu
entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. Que era Jesus.
Bem-aventurada a que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será
cumprido. É em virtude desta fé que todas as gerações a
proclamarão bem-aventurada. Durante toda a sua vida e até sua
última provação, quando Jesus, seu filho, morreu na cruz, sua fé não vacilou.
Maria não deixou de crer "no cumprimento" da Palavra de Deus. Por isso
a Igreja venera Maria pela realização mais pura da fé.
Ao
anúncio de que, sem conhecer homem algum, ela conceberia o Filho do Altíssimo
pela virtude do Espírito Santo, Maria respondeu com a "obediência da
fé", certa de que "nada é impossível a Deus": "Eu sou a
serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra". Assim, dando à
Palavra de Deus o seu consentimento, Maria se tornou a Mãe de Jesus e,
abraçando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse, a vontade
divina de salvação, entregou-se ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu
Filho, para servir, na dependência dele e com Ele, pela graça de Deus, ao
Mistério da Redenção.
Que
bom seria se todos nós tivéssemos a fé, a humildade, a coragem, a confiança em
Deus e a obediência da fé que Maria tinha.
Com
toda certeza esse mundo seria outro completamente diferente do que é. Ou
melhor, do que está se transformando.
É
assustador ver a falta de caridade de muitos, é assombroso ver o egoísmo que
dominou grande parte dos seres mortais desse planeta. Cada um quer defender os
seus privilégios, sem se importar com o bem estar dos demais. A vida se
transformou em um verdadeiro comércio, e o relacionamento entre as pessoas se
resume em um “toma lá dá cá”, que a cada dia aumenta mais.
É
triste ver o aumento da discriminação. Uns que se consideram bem nascidos,
desprezam outros que são provenientes de lugares humildes.
E
é muito mais triste e decepcionante notar que dentro da própria Igreja, no meio
da comunidade orante, e catequista, esse desprezo pelos mal nascidos é muito
forte.
É
preocupante ver cristãos atuantes se manifestar abertamente contra os humildes,
e defender os privilégios dos bem nascidos!
Que
Deus tenha piedade de todos nós, que a virgem Maria rogue por nós!
José
Salviano.
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