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sábado, 3 de novembro de 2018

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS-Adélio Francisco


REFLEXÃO DO EVANGELHO DIA    -04/11/2018 
-Mt5,1-12a

DOMINGO- SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS

Somos criaturas de Deus que retornam ao Criador. A certa altura, Jesus Cristo nos elevou à categoria de filhos de Deus. E é com olhos de filhos que contemplamos hoje a cidade santa do céu, habitada por milhões e milhões de homens e mulheres, de todas as raças, línguas e tempos, que glorificam a Santíssima Trindade e gozam da mais perfeita e íntima comunhão de amor e vida divina com o Senhor. É uma festa de louvor e de esperança. De louvor a Deus que, aceitando-nos como filhos e  filhas, nos tornou herdeiros do céu, da bem-aventurança eterna. De esperança,  porque, apesar das tentações, dificuldades e pecados da vida terrena, temos um destino eterno. 
     Celebramos os nossos santos, mas celebramos também seu caminho à santidade, que é o mesmo caminho que percorremos nós. Estamos  na mesma estrada e isso nos enche de confiança,  alegria e coragem. 
    O Evangelho da liturgia  deste domingo  nos propõe as bem-aventuranças proferida por Jesus ao abrir o Sermão da Montanha. Elas são, por um lado, o retrato de Jesus. Por outro, um ideal a nosso alcance. Um ideal que não se mede por critérios humanos, mas pelos novos critérios divinos com os quais se avaliam as coisas e os fatos do Reino de Deus. Por isso mesmo, por mais concretas e atuais que sejam as bem-aventuranças, só serão alcançáveis pelos que crêem na pessoa e na mensagem de Jesus. Os santos creram e foram capazes de medir sua vida por elas, ora se penitenciando para  alcançar outra.
   A felicidade proposta por Jesus é diferente da felicidade imaginada por muitos, que pensam ser felizes quando    têm muito, ou quando se livraram de contrariedades ou quando têm multidões a seus pés para servi-los. A felicidade que Jesus prega envolve o passado, porque se enraíza na doutrina  que ele deixou; o presente, porque é dinâmica e exigente; é o futuro, porque é base do Reino dos Céus, que começa  aqui e plenifica-se na eternidade. 
    As criaturas foram  criadas para a felicidade, não para a desgraça. Isso equivale a dizer que fomos criados para Deus e não para o inferno. O desejo de felicidade dá-nos de entender que, iniciou  antes do nascimento das criaturas humanas e sempre  continua. As bem-aventuranças proclamam a felicidade perfeita que, com toda a certeza, não se radica em bens materiais e glórias esfumadas. Felicidade que abarca em primeiro lugar a vida presente. A plenitude da felicidade depende da vivência feliz nesse mundo, porque o Reino dos Céus, começa e se constrói na vida presente. Jesus de Nazaré é o modelo de quem viveu na terra  a plenitude das Bem-aventuranças. Por isso é ele também o modelo da felicidade eterna. 
   O discurso das Bem-aventuranças apresenta as contradições da vida. De fato, encontramos e vivemos situações absurdas, mas reais: sucessos e fracassos, fartura e fome, tristeza a alegria.  
    As palavras de Jesus no Evangelho que nos é apresentado,  concentram-se em torno do "porquê" da vida. Para que vivemos? Qual é o fim do homem? Quais são as coisas essenciais de nossa vida? 
Todos nós necessitamos de uma meta na vida, de um valor supremo que possa dirigir a nossa visão e a nossa ação no mundo. Enfim, o homem não é Deus, e só se sente bem quando for ao seu encontro, buscando nele proteção confiança e solução para os seus inúmeros problemas.
   Para Jesus o acúmulo de riquezas não é o que importa, isso pode até contrariar o destino humano. E as riquezas não consistem apenas em dinheiro, mas também no poder, prestígio, fama, competições humanas, etc.
    Ao contrário, Jesus nos exorta a reunir "tesouros nos céus", tesouros que se identifiquem com os valores evangélicos, os quais ele proclama no sermão da montanha.
  "Bem-aventurados sereis quando os homens vos rejeitarem, insultarem vosso Nome como infame, por causa do Filho do Homem." Há nesse relato uma oposição entre pobres e ricos. De um lado temos os pobres, não só no sentido financeiro, mas os que estão abertos para a graça que vem de Deus e são capazes de partilhar o que possuem.
   Nem toda a pobreza é relativa. Existe pobreza absoluta: não ter o que comer, o que vestir, onde morar, não ter os meios mais elementares de subsistência, não podendo participar dos bens da cultura, da vida social e política.
   Do outro lado, há uma crítica muito forte aos ricos, porque muitas vezes se fecham no seu eu, no seu mundinho, o seu deus é o ter, o dinheiro, o poder e, às vezes, oprimem os outros.
   Na medida em que o Reino De Deus é graça, corresponde melhor à pobreza do homem do que à sua riqueza.
  Meus irmãos e irmãs. Jesus nos ensina a sermos cada vez mais simples, humildes, sinceros. Esta linguagem nos torna aptos a divulgar no dia a dia o comportamento de Jesus, no esforço de uma imitação concreta que reveste nossos anseios para a santidade. 

PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS
-Adélio Francisco.

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