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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

AS PALAVRAS DE JESUS SÃO ETERNAS! – Maria de Lourdes Cury Macedo.




Domingo, dia 18 de novembro de 2018.
Evangelho de Mc 13,24-32.

Deus é todo poderoso, Senhor do céu e da terra e de todas as coisas que existem. A força e o poder de Deus é superior a tudo o que existe, pois tudo foi criado por Ele.
Quando o evangelista Marcos escreveu o seu evangelho havia muitas guerras, tristezas, miséria, fome e naquele tempo muita gente era pagã e os pagãos adoravam o Sol, a Lua e as Estrelas porque não conheciam o Deus verdadeiro. Os profetas tinham afirmado que um dia esses astros perderiam sua luz e cairiam (Is 13,10;34,4;) Os profetas queriam mostrar para os pagãos que existia Alguém superior, muito mais poderoso, que seria capaz de destruir esses astros, que se quisesse poderia fazer perder sua luz e até cair. Isto era um modo de dizer, uma linguagem simbólica, uma metáfora. Na verdade os profetas não queriam dizer que as forças cósmicas seriam abaladas e que o firmamento cairia, mas que o mundo pagão seria destruído, o qual era representado por esses astros. Os profetas conheciam o Deus verdadeiro, que os pagãos desconheciam, o verdadeiro Deus criador de tudo, poderoso, forte podendo fazer o que quisesse. Deus é o Senhor do céu e da terra e de tudo o que existe.
Quando Jesus falava destes acontecimentos, que o sol e a lua escurecerão e da queda das estrelas ele não queria assustar ninguém é a maneira que Jesus emprega para mostrar a grandeza e poder das intervenções de Deus. Que Deus é mais poderoso de tudo e age em tudo. Com isso Jesus nos ensina que o homem com todos os seus progressos e invenções, por mais maravilhosas que sejam, é pequeno e fraco diante das imensidades criadas por Deus.
Podemos nos perguntar: será que Jesus voltará visivelmente ainda à terra? Sim. Jesus voltará visivelmente a esta terra no fim do mundo, para julgar os vivos e os mortos, ou seja, todos os homens, bons e maus. Jesus virá no fim do mundo, não mais de modo humilde e simples como quando nasceu em Belém, mas revestido de grande poder, de majestade e glória.
Essa passagem do evangelho surge na liturgia da Igreja quando está para terminar o ano litúrgico. Estamos perto do fim do ano, o que nos leva a pensar na faxina de casa para o Natal, e no fim da nossa vida. Tempo de jogar fora o que não presta mais, o que não é bom e nos leva a pensar na nossa vida presente, o que temos que tirar do nosso interior, do coração, mudar, enfim melhorar para ganharmos a vida eterna. 
Jesus virá para julgar e salvar. A vinda do Filho do Homem será marcada em primeiro lugar pelo julgamento a todos aqueles que se opuseram aos seus ensinamentos, que viraram as costas para Ele, que não quiseram seguir o seu mandamento do AMOR: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Enfim, todos que não quiseram ser fraternos, solidários, que não praticaram a justiça, o perdão, a misericórdia, que desprezaram a verdade. Todos que rejeitaram os ensinamentos do Reino, que não viveram a maior lei do Reino, a lei do Amor. Porque o amor como nos diz São Paulo em sua 1 Cor13 ss “O amor é paciente, bondoso, não tem inveja. O amor não é orgulhoso, não é arrogante, não é escandaloso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera. Tudo suporta”.
Em segundo lugar a vinda do filho do homem será marcada pela Salvação dos eleitos. Todos que seguiram Jesus, que se mantiveram fiéis a Ele serão salvos. A Salvação é obra do próprio Deus, que envia seus anjos e reúne os eleitos. Em Mt 25,31 fala do juízo final, conta que Jesus voltará na sua glória e vai separar os bons dos maus. Para os bons dirá: “Vinde, benditos do meu Pai, tomai posse do reino que nos está preparado desde a criação do mundo. Para os maus dirá: retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos”.
Portanto, meus queridos irmãos, um dia seremos julgados. Um dia teremos diante de nós tudo o que dissemos, fizemos ou pensamos. Lembrando esse dia em que seremos julgados, só nos resta procurar viver cristãmente. Viver como Jesus ensinou. Amar sem medida. É necessário que nos preparemos para ser contados entre os justos. Jesus morrendo na cruz já nos trouxe a Salvação, agora está em nossas mãos fazer a nossa parte.
Para nos prepararmos para esse encontro com Deus, devemos dia-a-dia examinar os caminhos e as obras que fazemos, para que nossa vida seja irrepreensível e agradável a Deus. Todo dia rever tudo o que fizemos, nos corrigir se por ventura fizemos alguma coisa errada e continuar fazendo o bem.
Queridos irmãos, que bom chegarmos diante de Jesus com as mãos cheias de boas obras, de amor, de caridade, de justiça!
Jesus faz uma comparação com a figueira. O que Ele quer nos ensinar?  Quer nos ensinar que o Reino de Deus já está no meio de nós, já está presente na vida da comunidade. Mas é preciso descobrir essa presença nos sinais dos tempos e nos acontecimentos da história, na vida da humanidade. É preciso aprender a lição da paciência.  Seremos felizes se agirmos sempre com paciência perseverante, suportando com calma as provações da vida e tendo sempre para com todos um coração alegre e bondoso. Quando somos injuriados, injustiçados é preciso agir com paciência, porque a paciência vence qualquer barreira e nos leva à vitória. Nada se compara com a paciência que tudo sofre e tudo conquista.
O que Jesus queria dizer “O céu e a terra desaparecerão. Minhas palavras, não.” Jesus queria dizer que tudo o que é da terra e material está sujeito a mudar e sofrer alterações, pois o universo todo continua em evolução. Mesmo aquilo que parece existir para sempre poderá sofrer alterações. O ensino de Jesus, porém, é infalível, não tem erros, não varia com os tempos e lugares. Suas palavras serão sempre transmitidas como Ele as revelou.
Jesus disse que ninguém sabe quando será o fim do mundo, só o Pai do céu. Jesus queria dizer que ele não teve a missão de revelar aos homens o dia do juízo final.
Não sabemos quando será o fim do mundo, mas sabemos que vamos morrer e que o juízo chegará para cada um de nós no dia da nossa morte, será o juízo particular, por isso devemos estar vigilantes para não sermos tomados de surpresa. A morte é certa e muitas vezes, está próxima, e vem de maneira inesperada. Por isso Jesus também disse: “estais atentos e preparados, porque não sabeis nem o dia e nem a hora”.
É importante meditarmos sobre o fim do mundo que para nós é o dia da nossa morte. Não importa saber quando, onde ou como será este fim, mas qual será nosso estado de alma naquela hora, na hora de nossa morte. Em estado de graça, na amizade com Deus, ou em pecado, rejeitando Deus?
Quem, ao longo de sua vida, tiver praticado o bem despertará para a vida eterna. Pelo contrário, quem tiver praticado o mal despertará para a rejeição eterna.
Jesus por ter feito somente o bem, “sentou-se para sempre à direita de Deus”. E, assim, indicou o destino último de todo discípulo fiel, sentar- se junto de Deus no céu.
Nosso maior empenho será em viver de tal modo que possamos ser inscritos no livro da vida. Cristo nos deu essa possibilidade de vida eterna, morrendo por nós, perdoando nossos pecados e nos santificando pela Eucaristia.
 É importante que meditemos sobre o fim do mundo, para nós a nossa morte. O que mais interessa não é saber quando, onde ou como será esse fim, mas qual será nosso estado de alma naquela hora.
Vamos, então, meus irmãos nos esforçarmos para viver de acordo com a vontade e ensinamentos de Jesus. Assim alcançaremos a Salvação, o céu para sempre, eternamente, pois é isto que Deus quer para todos nós.

Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes



Um comentário:

  1. Amei belíssima explicação. Não devemos ter medo do fim dos tempos, mas medo de estar sempre a presença real de Jesus Cristo no meio de nós.

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