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terça-feira, 20 de novembro de 2018

O centurião, e a cura do seu criado, Mt 8,5-11-José Salviano


03 de Dezembro de 2018

Ano C

Evangelho Mt 8,5-11

 

 



Aquele centurião que cuidava de cem soldados, era um dos dominadores romanos que havia invadido a Palestina, lugar onde Jesus vivia.

Porém, apesar de ser um dos cruéis dominadores romanos, o centurião em questão, era um homem bom, caridoso e justo a medida do possível. Pois ele tinha de seguir o plano do Império Romano.

Ele era tão bom que chegou a construir uma sinagoga para os judeus.

A sua fé era muito grande ao ponto de crer que não era necessária a presença física de Jesus em sua casa, para que o seu servo fosse curado.

Do mesmo modo, aquele homem, romano, se importava com a saúde do seu criado, ao ponto de pedir a Jesus a sua cura.

Quantos patrões hoje fariam coisa semelhante? Quantas donas de casa se importam com a vida que leva a sua empregada? Com a sua saúde, sua alimentação?

Apesar de ser um dos romanos que sufocava a vida dos judeus, aquele homem era diferente, era humilde. E foi assim que Ele se julgou indigno de receber a visita de Jesus em sua casa.

Quantos de nós já não recebemos Jesus eucarístico indignamente? Ou por falta de orientação, ou por descuido, ou mesmo por falta de um padre para fazer uma confissão, ou por preguiça, ou por ter uma fé morna?

Reconhecemo-nos pecadores e pecadoras, e não deixemos passar muito tempo sem nos confessar com um padre. Pois mesmo os pecados pequenos vão se acumulando, e vira um “pecadão”.

Busquemos viver na presença de Deus, façamos a nossa parte, mas entendamos que a nossa caminhada é uma sucessão de cair e levantar. E assim, quando caímos, nos esforcemos logo para nos levantar, aceitando a mão sempre estendida de Jesus que vem nos levantar da lama do pecado.

Neste Evangelho, aprendemos que não devemos banalizar a presença de Jesus em nossas vidas. Tomemos mais cuidados com as nossas participações na Eucaristia, para que a comunhão do corpo e do sangue de Cristo, não seja para nenhum de nós, causa de juízo e de condenação.

Precisamos estar puros, dignos de receber Jesus eucarístico. Antes de comungar, examinemos a nossa consciência, perguntemos a Jesus se Ele nos permite recebê-lo, e na dúvida, não entremos na fica da comunhão.

Quando não estamos seguros de que podemos comungar, na hora da elevação do cálice é o momento perfeito para perguntar a Jesus se podemos ousar recebê-lo. Faça isso com toda fé, e com certeza, Jesus irá lhe responder. Geralmente sob a forma de um suave arrepio, quando a sua resposta é um sim.  Caso contrário, parece ser um não.

Às vezes poderá acontecer que temos de dar testemunho aos nossos familiares, e assim, entramos na fila da comunhão. Nesse caso raro,  façamos a comunhão, porém logo assim que pudermos, busquemos um sacerdote para nos confessar.

 

José Salviano     



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