.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

-32º DOMINGO DO TEMPO COMUM-Mc 12,38-44, Ano B-José Salviano


32º DOMINGO DO TEMPO COMUM

11 de Novembro de 2018

Evangelho Mc 12,38-44

 

-DAR TUDO DE MIM PARA A CONSTRUÇÃO DO REINO-José Salviano

 

 

PRIMEIRA LEITURA
         Em primeiro lugar, reflitamos sobre a segurança do profeta Elias, ao abordar aquela viúva. Ele, instrumento de Deus agindo no mundo, já sabia por antecipação, da situação de carência daquela pobre mulher, então pediu-lhe ajuda só para dar início a uma conversa muito proveitosa. Observe a confiança que o profeta tinha em Deus. Ele esperou pela intervenção ou ajuda do Pai, e a teve na hora certa...
Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: “A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até ao dia em que o Senhor enviar a chuva sobre a face da terra”.
E assim aconteceu, para que aprendêssemos com este episódio, uma grande lição: É Deus quem garante o nosso sustento, é Ele que nos mantém vivos, providenciando-nos o alimento necessário, o qual deve ser partilhado, como o fez a viúva.
Você deve estar pensando agora: O meu alimento eu consigo com o meu suor.
Correto. E continue assim. Porém, tudo o que lhe proporciona essa conquista, foi uma providência divina. O seu emprego, a sua saúde, a sua disposição... Tudo isso foi presente de Deus. Pense naqueles que agora estão arreados, caídos nas calçadas da vida. Eles não têm nada, absolutamente nada. Mas Deus providenciou até o dia de hoje, o seu sustento, enviando sempre uma alma caridosa para lhes estender a mão.

SALMO
Bendize, minh' alma, bendize ao Senhor!
Ele ampara a viúva e o órfão, mas confunde os caminhos dos maus.
Caríssimos. Por muitas vezes, na hora do desespero, nós nos esquecemos de  que O senhor não nos abandona,  nos esquecemos de que Ele está do nosso lado. Alguns até gritam dizendo: Onde está Deus?
Vamos confiar em Deus! Vamos depositar nossas esperanças N’Ele e tudo acabará dando certo. De um jeito ou de outro. Nem sempre do nosso jeito, mas tudo acabará bem, a menos que você seja um dos maus. Acredite, tudo vai terminar bem!

SEGUNDA LEITURA 
Na Segunda leitura, vemos Jesus, que semelhante àquela viúva, deu tudo de si, deu sua própria vida pela nossa salvação.  Deu sua vida não só pela morte de cruz, não só pela palavra, mas acima de tudo pelo seu exemplo, o que nós devemos copiar, e repetir nos dias de hoje, tão carente de vivência cristã.
         As leituras deste domingo nos mostra que a verdadeira atitude religiosa é nos entregar plenamente a Deus, confiando em suas mãos protetoras, em vez de depositar a nossa confiança nos bens materiais, principalmente no dinheiro. Tem gente que pensa que o dinheiro compra tudo. Isso  não é verdade. Isso é uma grande ilusão. Se fosse verdade, muitos comprariam a sua própria imortalidade. Não somos nada! Quando chega a nossa hora, não tem para ninguém! Vai o pobre, vai o rico, morre o feio e a bonita.
         Jesus Cristo foi oferecido ao Pai em sacrifício pelo perdão dos nossos pecados. E essa oferenda foi totalmente voluntária.  E qual foi, qual está sendo o nosso reconhecimento pela atitude de Jesus em relação a nós?  Muito pouco!  Uns nem sabem desse sacrifício, outros nem se importam, e continuam suas vidas indiferentes. Até mesmo entre nós que somos os mais chegados, não nos esforçamos muito em retribuir o mega esforço do Filho de Deus, pela nossa salvação. Quando muito, as mais piedosas, ao vivenciar a paixão de Cristo, pensam, ou mesmo dizem: Coitadinho! Ele morreu por nós.  Outros não entendem esta frase: Morreu por nós. E não procuram entendê-la.
         Minhas irmãs, meus irmãos. A atitude de indiferença cristã  é ainda pior do que a atitude ou postura crítica. Porque aquele ou aquela que vive criticando a Igreja e os padres, por incrível que pareça, ainda têm um fio de esperança de um dia se converterem, pois se eles malam mal é porque se importam com as coisas sagradas, com a religiosidade. Mais os indiferentes, aqueles que não estão nem aí, é que são os perigosos, pois a sua atitude de frieza, é uma verdadeira ANTI-CATEQUESE. Do mesmo modo que o nosso testemunho e o nosso exemplo funciona como catequese diante dos familiares e demais pessoas do nosso convívio social, a indiferença de alguns, também funciona com um jato de água fria na fé de muitas pessoas, as quais possuem uma fé morna, ou abalada por algum acontecimento ruim que tiveram na vida. Diante de uma conversa sobre o papa, por exemplo, ele ou ela não diz nada. O seu silêncio é o mesmo que dizer: Eu não acredito em nada: Nem no papa, nem em Deus. E os demais ali presentes, recebem isso como uma atitude a ser copiada. E é aí que mora o perigo dos indiferentes. Eles, silenciosamente, fazem uma catequese da contramão, uma catequese contrária, uma catequese do silêncio que diz tudo o que pensam, ou melhor, tudo o que não querem pensar, que não querem acreditar. Já pensou na frieza do pai com relação a Deus diante do filho, da filha? O que passará na cabeça, na mente dos filhos de uma mãe que em vez de dar um bom exemplo de católica, nem se manifesta diante de uma notícia a respeito da Igreja, da fé, da espiritualidade dos católicos, da semana santa...
EVANGELHO
         Na liturgia deste domingo notamos que duas viúvas nos dão uma excelente lição de vida. A de Sarepa deu o seu último punhado de farinha e era tudo o que possuía naquele dia. A viúva do Evangelho deu duas moedinhas e era tudo o que possuía para viver.
Assim, ambas experimentaram a alegria de oferecer o seu tudo para Deus, numa prova de total confiança na providência e na bondade divina. Elas, cientes de que tudo o que temos nos vem do Alto, ofereceram os seus últimos recursos sabendo que Deus não lhes deixaria passar necessidades.
Você já fez ou faria coisa semelhante? Aquelas viúvas não tiveram reservas alguma e por isso foram agraciadas com as bênçãos dos  Céus.
Deus espera de cada um de nós que façamos o mesmo. Ele espera que oferecemos os dons que Ele nos deu, para investir no serviço do Reino, numa total doação de nós mesmo. Espera também a nossa contribuição de um pouco do muito que Ele nos proporciona ganhar, para a manutenção da sua e nossa Igreja.
Jesus hoje nos questiona sobre as intenções com as quais fazemos as coisas.
Aqueles ricos que davam o que lhes sobravam, não tinham a menor intenção de ajudar na economia do Templo, nem tinham uma verdadeira consciência de estar fazendo uma oferta a Deus.
Já aquele viúva, com muita devoção, ele ofereceu tudo o que tinha,  com toda boa vontade, e amor ao Pai.
Nós até podemos enganar as pessoas por algum tempo. Mas Deus vê o que  se passa dentro da  nossa mente, e por isso é impossível enganá-lo. Foi o que aconteceu: Os poderosos daquele tempo depositavam no Templo grandes quantias do que lhes sobravam, somente com a intensão de se mostrarem diante de todos. Ao contrário, aquela pobre viúva depositou toda a sua confiança em Deus, entregando tudo o que tinha para o seu sustento. Foi por isso que Jesus disse que ela deu mais que todos ali presente. Porque Jesus enquanto Deus sabia da vida de cada um.
Em nossas orações, temos de ser sinceros, temos de nos apresentar diante de Deus tal qual somos. Temos de nos considerar miseráveis pecadores. Do mesmo modo, temos de tomar cuidado na hora da confissão, para não mascarar a nossa situação, nossa vida pecadora diante do confessor, nos justificando, colocando a culpa pelos nossos pecados na esposa, no marido nos filhos, nos colegas de trabalhos, e também em todas as tentações que enfrentamos. Somos culpados sim. É claro que existem situações difíceis, nas quais, ficamos num beco sem saída, diante dos nossos instintos, e caímos. Porém, se examinarmos detalhadamente a nossa atitude, a queda acontece pelo descuido nas orações, pela nossa exposição às causas de pecado, pelos nossos descuidos em relação à confiança que devemos ter no socorro, na proteção e na força de Deus para com a nossa fraqueza...
Os judeus, especialmente os doutores da Lei,  exploravam as viúvas, explorando a sua fé, eles cobravam uma taxa absurda para protegê-las, as quais chegavam a um ponto de ter de entregar as suas próprias casas, por não ter mais como pagar o que eles exigiam.
Hoje existem muitos que em nome da fé, exigem que os seus seguidores depositem dinheiro em suas contas bancárias, em troca de falsos milagres, em troca de uma certa salvação que eles dizem que somente eles são capazes de buscá-la de Deus...  
Minha irmã, meu irmão. Você está passando por momentos difíceis? Seja por doença, seja por situação financeira, não se desanime, não se desespere!  Acredite mais em Deus, deposita nele a sua esperança, a sua confiança, e o seu socorro certamente virá. Não estamos falando para você cruzar os braços e ficar esperando cair do Céu. Por que temos de fazer a nossa parte, rezar e esperar em Deus. O fazer a nossa parte é o correr atrás. É buscar uma solução, em vez de ficar chorando e se lamentando. O desespero é normal no ser humano. Mas o exagero é falta de fé na misericórdia do Pai que não nos abandona.
Semelhante ao que aconteceu a Jó, muitos dos nossos infortúnios, nos acontece para nos fortalecer na fé. É Deus nos dando uma chance para nos recuperarmos, para endireitar os nossos caminhos, para nos arrependermos dos nossos muitos pecados,  para nos converter.  Confiemos na bondade e no poder infinito daquele que é Pai e nos ama com amor de mão, multiplicado a milionésima potência ou mais...
Acredite. Deus não se sente feliz com o nosso sofrer. Porém, o sofrimento é o único modo de nos chamar de volta, de nos fazer cair a ficha, e se Deus o permite é por que nos ama. 
Aquela viúva deu tudo o que tinha, pois confiou em Deus.  E você? Tem feito como ela na hora da coleta? Ou será que tem feito como os judeus que davam o que lhes sobravam,
Pense nisso: O sustento dos padres depende de você, depende de nós. Se ninguém der nada, como eles vão se alimentar? Se vestirem, se abrigarem?
Então. Não deposite na coleta apenas umas moedinhas que estão incomodando e sobrando no seu bolso! Não faça como os fariseus! Dê um pouquinho a mais, e verá  que sua economia vai se fortalecer, vai aumentar como o pão da viúva, verá que nada irá lhe faltar. O seu carro não vai quebrar toda hora, seu telhado ficará firme, sua saúde terá a proteção divina, e assim por diante. Confia mais em Deus, e ajude a Igreja. Pois o sustento dos padres é tarefa nossa!
Aquela viúva deu pouquinho, com uma intensão muito grande. Os fariseus e mestres da Lei deram muito com uma intensão minúscula.
Analise como tem sido as suas intensões diante de Deus. Se precisar, mude-as. Mude enquanto é tempo.
Cuidado! Dar é um gesto que deve começar dentro de nós. Primeiro temos pena do que sofre, em seguida sentimos a necessidade de repartir o que temos com ele, ou pelo menos dar-lhe um pouco do muito que Deus nos deu. Mas a esmola será mais verdadeira, completa se você sentir depois de fazê-la, uma satisfação, uma alegria por ter ajudado a quem precisa.

Vai e faça o mesmo!   Bom domingo,  José Salviano.

3 comentários:

  1. muito profundo esse ensinamento através dele posso evangelizar sou muito grata obrigado Jose Salviano por nos ajudar Deus abençõe

    ResponderExcluir
  2. A alegria maior que sinto:é quando ajudo quem precisa. É um contentamento tão grande que recebo em dobro para continuar ajudando. Eunice Sousa -Aiquara -Bahia 10-11-18

    ResponderExcluir
  3. Belíssima reflexão. A palavra de Deus é luz, é vida.E nos ensina a amar.

    ResponderExcluir