16 de junho
1 Reis 21, 1-16 -
“o pecado da impiedade”
O pecado da impiedade consiste em o homem deixar de glorificar a Deus para colocar-se no Seu lugar adorando a sua criação, isto é, a ele próprio. Foi isso o que aconteceu, com Acab e sua mulher Jezabel: quiseram, eles mesmos, serem senhores de tudo e, sem piedade, apoderarem-se dos bens de Nabot por força do prestígio que tinham por ser ele, Acab, rei de Samaria. A piedade é um dom de Deus que nos faz dar a Deus o lugar que Ele merece e ao mesmo tempo um dom que nos impulsiona à compaixão, à fraternidade que é a virtude do bom relacionamento, da amizade desinteressada. Portanto, fazer justiça com as próprias mãos, arvorar-se da autoridade constituída para humilhar, espezinhar e exterminar aqueles que nos são subalternos, é um pecado grave. Guardando as proporções, muitas vezes, também, nos aproveitamos da nossa posição de comando, de controle para nos apossarmos pela “força” de algo que nos atrai. Coisas simples, como cargos, objetos, posição social, sucesso, e até pessoas, etc. No entanto, sabemos que de tudo um dia iremos prestar contas e que nada passa despercebido diante de Deus que está no céu. As nossas pretensões e maquinações também são conhecidas por Ele – Você costuma se prevalecer da sua posição para conseguir os seus intentos? – Você é uma pessoa vingativa? – Você faz questão pelos primeiros lugares? – Qual o sentimento que se apossa de você quando é contrariado (a), quando não alcança os seus objetivos?
Salmo 5 – “Atendei o meu gemido, ó Senhor!
A impiedade e a iniquidade não agradam a Deus, por isso, o mau não pode conviver com o bem. Deus é bom e, diante Dele nenhum mal pode se apresentar. A destruição é uma consequência lógica daquilo que foi mal feito, mal elaborado. Portanto, nós homens e mulheres, precisamos sempre implorar a Deus o perdão pelos nossos males a fim de que possamos chegar um dia perto do rei e a Ele dirigir a palavra. O sanguinário, o perverso e o enganador terão o seu destino final e nada do que fizerem será dispensado.
Evangelho – Mateus 5, 38-42 – “não enfrentar o malvado”
Malvado é aquele (a) que age com o poder do mal. Neste Evangelho Jesus abre os nossos olhos para que não queiramos enfrentar a quem é malvado medindo forças com o inimigo para mostrar que temos poder. Muitas vezes, alegando que clamamos por justiça, fincamos pé naquilo que nos é de direito e entramos em litígio com as pessoas praticando a vingança. Jesus nos diz para que não façamos questão por coisas que só os maus desejam, pelo contrário, devemos ceder naquelas questões que só interessam àquelas pessoas que põem à prova a nossa fidelidade e perseverança em Deus. Por isso, Ele nos fala de quatro realidades que são comuns no nosso crescimento espiritual: dar a outra face, ceder ao outro o que nos pertence e caminhar com o próximo até onde ele nos propõe para não perdê-lo. Dar a outra face e ceder a túnica significa utilizar de uma maneira diferente daquela que o outro adotou. É mostrar o contrário, é dialogar, é promover a paz e não a discórdia, é não fazer questão de nada e nunca negar ajuda, mesmo a quem não nos ajuda. Caminhar com alguém é acolher e estar perto sem desistir mesmo que seja difícil a convivência mostrando perseverança e força de vontade. Jesus também nos aconselha: “Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”. As nossas ações de amor devem ser inspiradas no que Jesus nos ensina nesse Evangelho. Fazer o bem a quem nos trata bem é muito fácil. O verdadeiro amor é baseado nas ações mais difíceis de viver: o perdão, a compreensão, o suportar, o aceitar. – Você tem dificuldade para entender esse Evangelho? – O que é mais difícil para você fazer? – Você é uma pessoa pacificadora ou você “gosta de botar lenha na fogueira”? – Em que a Liturgia de hoje o (a) ajudou para a sua transformação e conversão?
Helena Serpa
O pecado da impiedade consiste em o homem deixar de glorificar a Deus para colocar-se no Seu lugar adorando a sua criação, isto é, a ele próprio. Foi isso o que aconteceu, com Acab e sua mulher Jezabel: quiseram, eles mesmos, serem senhores de tudo e, sem piedade, apoderarem-se dos bens de Nabot por força do prestígio que tinham por ser ele, Acab, rei de Samaria. A piedade é um dom de Deus que nos faz dar a Deus o lugar que Ele merece e ao mesmo tempo um dom que nos impulsiona à compaixão, à fraternidade que é a virtude do bom relacionamento, da amizade desinteressada. Portanto, fazer justiça com as próprias mãos, arvorar-se da autoridade constituída para humilhar, espezinhar e exterminar aqueles que nos são subalternos, é um pecado grave. Guardando as proporções, muitas vezes, também, nos aproveitamos da nossa posição de comando, de controle para nos apossarmos pela “força” de algo que nos atrai. Coisas simples, como cargos, objetos, posição social, sucesso, e até pessoas, etc. No entanto, sabemos que de tudo um dia iremos prestar contas e que nada passa despercebido diante de Deus que está no céu. As nossas pretensões e maquinações também são conhecidas por Ele – Você costuma se prevalecer da sua posição para conseguir os seus intentos? – Você é uma pessoa vingativa? – Você faz questão pelos primeiros lugares? – Qual o sentimento que se apossa de você quando é contrariado (a), quando não alcança os seus objetivos?
Salmo 5 – “Atendei o meu gemido, ó Senhor!
A impiedade e a iniquidade não agradam a Deus, por isso, o mau não pode conviver com o bem. Deus é bom e, diante Dele nenhum mal pode se apresentar. A destruição é uma consequência lógica daquilo que foi mal feito, mal elaborado. Portanto, nós homens e mulheres, precisamos sempre implorar a Deus o perdão pelos nossos males a fim de que possamos chegar um dia perto do rei e a Ele dirigir a palavra. O sanguinário, o perverso e o enganador terão o seu destino final e nada do que fizerem será dispensado.
Evangelho – Mateus 5, 38-42 – “não enfrentar o malvado”
Malvado é aquele (a) que age com o poder do mal. Neste Evangelho Jesus abre os nossos olhos para que não queiramos enfrentar a quem é malvado medindo forças com o inimigo para mostrar que temos poder. Muitas vezes, alegando que clamamos por justiça, fincamos pé naquilo que nos é de direito e entramos em litígio com as pessoas praticando a vingança. Jesus nos diz para que não façamos questão por coisas que só os maus desejam, pelo contrário, devemos ceder naquelas questões que só interessam àquelas pessoas que põem à prova a nossa fidelidade e perseverança em Deus. Por isso, Ele nos fala de quatro realidades que são comuns no nosso crescimento espiritual: dar a outra face, ceder ao outro o que nos pertence e caminhar com o próximo até onde ele nos propõe para não perdê-lo. Dar a outra face e ceder a túnica significa utilizar de uma maneira diferente daquela que o outro adotou. É mostrar o contrário, é dialogar, é promover a paz e não a discórdia, é não fazer questão de nada e nunca negar ajuda, mesmo a quem não nos ajuda. Caminhar com alguém é acolher e estar perto sem desistir mesmo que seja difícil a convivência mostrando perseverança e força de vontade. Jesus também nos aconselha: “Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”. As nossas ações de amor devem ser inspiradas no que Jesus nos ensina nesse Evangelho. Fazer o bem a quem nos trata bem é muito fácil. O verdadeiro amor é baseado nas ações mais difíceis de viver: o perdão, a compreensão, o suportar, o aceitar. – Você tem dificuldade para entender esse Evangelho? – O que é mais difícil para você fazer? – Você é uma pessoa pacificadora ou você “gosta de botar lenha na fogueira”? – Em que a Liturgia de hoje o (a) ajudou para a sua transformação e conversão?
Helena Serpa
Belíssima reflexão! Obrigado!!!
ResponderExcluirReflexão Perfeita, PARABÉNS!!!
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