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quarta-feira, 3 de março de 2021

QUANDO IGNORAMOS UM POBRE, IGNORAMOS O PRÓPRIO JESUS!-Olivia Coutinho

 REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 04/03/21 - Lc 16,19-31

QUINTA-FEIRA DA 2º SEMANA DA QUARESMA


QUANDO IGNORAMOS UM POBRE, IGNORAMOS O PRÓPRIO JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

Caros irmãos e irmãs em Cristo!
A liturgia deste tempo Quaresmal, nos convida a contemplar o rosto de Jesus, no semblante desfigurado dos nossos muitos irmãos esquecidos nas periferias da vida, pessoas ceifadas, até mesmo do seu direito à vida. A desigualdade social, (uns com tanto, outros sem nada) fere o coração de Jesus, como aquela lança, que pelas as mãos de um soldado, perfurou o seu lado...
A palavra de Deus, dirigida a nós, no evangelho de hoje, mostra-nos, através de uma parábola, uma realidade que o cristão verdadeiro não pode conformar: a injustiça social. Não podemos fechar os olhos diante desta triste realidade que aí está: irmãos nossos, vivendo às margens da sociedade, sobrevivendo das migalhas que caem da mesa daqueles que retém para si, o que de direito, pertence a todos.
Com esta parábola, Jesus nos alerta, sobre a importância de cuidarmos dos pobres como que dizendo: “cuidem bem dos pobres, pois são eles, os amigos de Deus, os  que abrirão as portas do céu para vocês!” Na parábola, Jesus não cita o nome do rico, somente o nome do pobre, que chamava Lázaro, o que confirma a sua predileção pelos os pobres, estes, Jesus conhece pelo o nome!
Como podemos perceber, na parábola, o rico não chegou a maltratar Lázaro diretamente, o seu pecado, foi ignorá-lo, foi por causa da sua indiferença a um pobre, que ele perdeu a oportunidade de alcançar, através da caridade, a sua vida eterna. É importante consciencializarmos: Deus não condena os ricos propriamente dito, o que Ele condena é a não partilha, o mal uso da riqueza, o enriquecimento ilícito às custas do empobrecimento do outro.
A condenação do rico da parábola, não foi pelo o fato dele ser rico, e sim, pelo o bem que ele deixou de fazer a um pobre. Podemos comparar o rico desta história, com aqueles que detêm o poder e com muitos de nós, que dizemos seguidores de Jesus, mas que na prática, ignoramos os prediletos de Deus, que são os pobres.
O Lázaro representa o povo ignorado, o povo sofrido e oprimido, e como existe Lázaros espalhados pelo o mundo afora!
Um outro ponto que deve chamar a nossa atenção nesta parábola, é que Lázaro, mesmo sendo pobre, sobrevivendo das migalhas que caía da mesa do rico, não reclamava da vida, o que vem nos dizer, que ele tinha total confiança na promessa de Deus, promessa esta, que se cumpriu, com o seu acolhimento no céu!
O texto, deixa claro, que é impossível transpor o abismo que separa o inferno do paraíso. A ponte que nos liga ao céu, deve ser construída aqui na terra, no aqui e no agora, através de nossos gestos concretos de amor ao próximo, depois da nossa passagem, não há como construí-la.
Não esperemos que o pobre venha até a nós, para que possamos ajudá-lo, a exemplo de Jesus, vamos até ele, certifiquemos de suas necessidades, conheçamos a sua história, demonstremos interesse por ele, e não esqueçamos: a fome do pobre, nem sempre é só de pão, é também fome de amor...
Precisamos aprender a olhar o irmão com o olhar de Jesus, um olhar que não condena, que não apenas constate as suas necessidades, mas que nos leve a fazer algo em seu favor.
Como filhos e filhas do mesmo Pai, irmãos em Cristo, formamos uma só família, portanto, somos corresponsáveis pela vida do outro. Se o problema do nosso irmão, chegou ao nosso conhecimento não podemos transferi-lo para outros, somos nós mesmos que devemos abraça-lo. Quantas vezes passamos por um pobre e não o enxergamos, pior ainda, é quando o enxergamos, mas para justificar a nossa impassibilidade diante de  seu sofrimento, o culpamos de sua pobreza, taxando-o de preguiçoso, desocupado, sem nem mesmo conhecer a sua história...
É bom tomarmos consciência, de que no nosso julgamento final, seremos muito mais cobrados pelo o bem que deixamos de fazer, do que pelo o que fizemos de errado. O que vai nos salvar, não são as nossas orações bonitas, os símbolos religiosos que carregamos, a quantidade de missas que participamos, e sim, o nosso amor a Deus transformado em serviço, o amor vivido na prática da caridade...
No rosto desfigurado do pobre, está estampado o rosto de Jesus, ignorar o pobre é ignorar o próprio Jesus.

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho


2 comentários:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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