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domingo, 7 de março de 2021

Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas-Dehonianos

 

10 Março 2021

Lectio

Primeira leitura: Deuteronómio 4, 1.5-9

Moisés falou ao povo e disse: 1 «Agora, Israel, ouve as leis e os preceitos que eu hoje vos ensino. Ponde-os em prática para que vivais e chegueis a possuir a terra que o Senhor, Deus dos vossos pais, vos há-de dar. 5Vede: ensinei-vos leis e preceitos, como o Senhor, meu Deus, me ordenou; assim fareis na terra que ides possuir. "observsi-os e ponde-os em prática, porque isso manifestará a vossa sabedoria e a vossa inteligência aos olhos dos povos que, ao terem conhecimento de todas estas leis, dirão: 'Que povo sábio e inteligente é esta grande nação!' 7 Com efeito, que grande nação haverá que tenha um deus tão próximo de si como está próximo de nós o Senhor, nosso Deus, sempre que o invocamos>" E que grande nação haverá, que possua leis e preceitos tão justos como esta lei que eu hoje vos spresentorrroms, pois, cuidado contigo! Guarda-te bem de esquecer os factos que os teus olhos viram; que eles nunca se afastem do teu coração em todos os dias da tua vida. Ensina-os aos teus filhos e aos filhos dos teus filhos.

Depois de ter evocado a história, para recordar ao povo a fidelidade de Deus (Dt 1 a 3), Moisés tira algumas consequências, nomeadamente a necessidade de corresponder com a observância fiel das leis e preceitos. Esta observância, mais do que uma condição para entrar na terra prometida (v. 1), é uma vocação a realizar (v. 5b). Com efeito, a vida segundo as leis e preceitos do Senhor fará de Israel um povo admirado pelos outros povos, que apreciarão a sua sabedoria e a proximidade do seu Deus. Israel será, desse modo, testemunha do Deus vivo e verdadeiro, diante dos outros povos. O cumprimento dos mandamentos será, assim, uma resposta de amor a Deus libertador. Por isso, é conveniente recordar a história da salvação e as maravilhas operadas por Deus ao longo dela. Isso ajudará o povo a crescer na gratidão para com Deus e na observância das suas leis, de geração em geração.

Evangelho: Mateus, 5, 17-19

Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: 17 «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. 18 Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra. 19 Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu.

Os ensinamentos de Jesus são uma novidade radical que desconcerta os seus ouvintes. O texto que hoje escutamos faz-nos entrever as interrogações que suscitava, e a delicada posição dos primeiros cristãos diante do judaísmo.

Mateus, que escreve para uma comunidade judeo-cristã, apresenta Jesus como um novo Moisés que promulga a nova lei, as Bem-aventuranças. Mas isso não significa que a Lei e os Profetas são abolidos. Pelo contrário, atingem, em Cristo, o pleno cumprimento. Durante séculos, ajudaram Israel a preparar-se para a comunhão com Deus. Agora, essa comunhão é oferecida, por graça e em plenitude, porque, em Jesus, Deus se faz Emanuel, Deus-connosco. Mas os velhos preceitos permanecerão como norma perene. É o que Jesus afirma, com autoridade, com a expressão «em verdede-, Amen, no texto grego (v. 18). Nem os mais pequenos sinais da Lei serão invalidados. Pelo contrário, da sua observância ou não observância dependerá a sorte definitiva de cada um. De facto, na lógica oriental, ser considerado mínimo significa ser excluído.

Meditatio

o homem é o eterno peregrino da liberdade e da felicidade. Para isso foi criado. Mas pode entender mal a liberdade e a felicidade e, em vez delas, encontrar a escravidão e a infelicidade. Por isso, Jesus deu uma preciosa orientação aos seus discípulos: «Se permanecerdes fiéis à minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres» (Jo 8, 31-32). Portanto, o ponto de partida e o caminho para a liberdade e felicidade é a escuta da Palavra e o cumprimento humilde e obediente dela. O encontro com a Palavra e a obediência à mesma levam-nos à verdade do amor, à liberdade, à felicidade. De facto, o encontro com a Palavra é encontro com Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida, a suprema Felicidade. Não se trata, pois, de cumprir muitas leis e preceitos, mas de seguir Jesus. Com Jesus, e como Ele, aprendemos o amor oblativo, o amor que sempre procura e encontra novas formas para se dar. É esta atitude que nos revela como homens novos, em Cristo. Jesus está connosco e, n ' Ele, encontramos a plena liberdade e felicidade, na obediência aos preceitos antigos e novos, que se resumem no amor a Deus e ao próximo, um amor que se faz dom gratuito e livre, em todas as circunstâncias.

A espiritualidade do amor oblativo, que herdámos do Pe. Dehon, coloca-nos "no coração do Evangelho" especialmente no centro de Cristo sacerdote e vítima (cf. Heb 5, 7-10; 10, 5-7.14) e impele-nos a inserir-nos "no coração do mundo" sedento de amor, de paz, de alegria, de fraternidade, que só a descoberta de Cristo pode satisfazer plenamente: "Ele é o homem perfeito ... Pela Sua Encarnação ... o próprio Filho de Deus uniu-se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos de homem, pensou com mente de homem, actuou com vontade de homem, amou com coração de homem ... Ele é o Redentor do homem!" (Redemptor Hominis, n. 8).

Dando Cristo ao mundo, somos "profetas do amor e servidores da reconciliação dos homens ... em Cristo" (Cst. 7).

Oratio

Senhor Jesus, ensina-me, mais uma vez, que a liberdade verdadeira, e a felicidade duradoira, consistem na vivência do amor, que se faz dom generoso e incondicional, que se faz obediência humilde e alegre. Infunde em mim a tua força, o teu santo Espírito, para que cumpra a Lei Antiga e Nova, não em atitude de escravo, mas de filho, em atitude de homem verdadeiramente livre. Assim, a vontade do Pai tornar-se-é para mim, como foi para Ti, alimento saboroso que me fará progredir na liberdade e na felicidade. Ajuda-me a ser livre e fazer livremente aquilo para que me criaste, para que jamais volte a cair na escravidão e na infelicidade. Não se faça o que eu quero, mas o que o Pai quer de mim. Amen.

Contemplatio

Há aqui em baixo uma satisfação para as almas justas. Elas gozam uma intimidade particular com Nosso Senhor. Não é sem uma doçura, às vezes inebriante, que bebem nas fontes do Salvador; mas é sobretudo no céu que serão saciadas da abundância dos bens que estão na casa de Deus: serão inebriadas na torrente das volúpias puras onde o Senhor mata a sede dos seus eleitos. - O Mestre dlr-Ihes-á: «Vinde, meus bem amados, comei, inebriai-vos (Cant 5, 1) enquanto tiverdes sede; é gratuitamente, é para sempre que dou àqueles que têm sede, sede de Deus, sede do meu amor (Ap 21
, 6).

Esta será a recompensa infinita da alma que, desde aqui em baixo faminta de justiça e de amor, suspirou com o grande coro de Agostinho: «Te voto, te qasero. te spert»: sois a vós quero, Senhor, só a vós procuro e só em vós espero! Quero ser daqueles, Senhor, tenho fome e sede de justiça, para mim, é toda a minha regra, é a união convosco, é a união com o vosso divino Coração, cujos batimentos devem dirigir os meus.

Tenho bebido até agora em fontes envenenadas e lodosas, deixai-me beber nas fontes límpidas e vivificantes do vosso divino Coração, nelas encontrarei a beatitude e a alegria da graça esperando a beatitude do céu (Leão Dehon, OSP 4, p. 43s.).

Actio

Repete frequentemente e vive hoje a palavra:

«Senhor, cumprirei os teus preceitos e espero na tua palavra» (cf. SI 119, 145-147).

 

19 Março 2021

O culto litúrgico a S. José celebra-se, pelo menos, desde o século IV, quando Santa Helena lhe dedicou uma igreja. No Oriente, celebrava-se, a partir do século IX, uma festa em sua honra. No Ocidente o culto é mais tardio. No século XII, é celebrado entre os Beneditinos. No século XII, é celebrado entre os Carmelitas, que o propagam na Europa. No século XV, João Gerson e S. Bernardino de Sena são os seus fervorosos propagandistas. Santa Teresa de Jesus era uma devota fervorosa de S. José e muito promoveu o seu culto.
S. José, descendente de David, era provavelmente de Belém. Por motivos familiares ou de trabalho, transferiu-se para Nazaré e tornou-se esposo de Maria. O anjo de Deus comunicou-lhe o mistério da incarnação do Messias no seio de Maria, e José, homem justo, aceitou-o apesar da dura crise por que passou. Indo a Belém para o recenseamento, lá nasceu o Menino Jesus. Pouco depois, teve de fugir com ele para o Egipto, donde regressou a Nazaré. Quando Jesus tinha doze anos, vemos José e Maria em Jerusalém, onde perdem o filho e acabam por o reencontrar entre os doutores do templo. A partir deste episódio, os evangelhos nada mais dizem sobre José. É possível que tenha morrido antes de Jesus iniciar a sua vida pública.
S. José é padroeiro da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, Dehonianos.
Lectio
Primeira leitura: 2 Samuel 7, 4-5a.12-14a.16

Naqueles dias, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Natã, dizendo-lhe: 5«Vai dizer ao meu servo David: Diz o Senhor: 12Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, manterei depois de ti a descendência que nascerá de ti e consolidarei o seu reino. 13Ele construirá um templo ao meu nome, e Eu firmarei para sempre o seu trono régio. 14Eu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. 16A tua casa e o teu reino permanecerão para sempre diante de mim, e o teu trono estará firme para sempre".»

A profecia de Natã acena a Salomão, filho de David e construtor do templo. Mas as palavras: "manterei depois de ti a descendência que nascerá de ti e consolidarei o seu reino" (v. 12), indicam uma longa descendência no trono de Judá. Esta descendência teve um fim histórico, recebendo força profética na alusão velada ao Messias, descendente de David. Ele reinará para sempre. Mas o seu reino não será deste mundo. Será um reino espiritual para salvação da humanidade. A tradição cristã sempre aplicou este texto a Jesus, Messias descendente de David, e indiretamente também a José, o último elo da genealogia davídica.
Segunda leitura: Romanos 4, 13.16-18.22

Irmãos: Não foi em virtude da Lei, mas da justiça obtida pela fé que a Abraão, ou à sua descendência, foi feita a promessa de que havia de receber o mundo em herança. 16Por isso, é da fé que depende a herança. Só assim é que esta é gratuita, de tal modo que a promessa se mantém válida para todos os descendentes: não apenas para aqueles que o são em virtude da Lei, mas também para os que o são em virtude da fé de Abraão, pai de todos nós, 17conforme o que está escrito: Fiz de ti o pai de muitos povos. Pai diante daquele em quem acreditou, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência o que não existe. 18Foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência. 22Esta foi exactamente a razão pela qual isso lhe foi atribuído à conta de justiça.

Paulo evoca a figura de Abraão, pai dos crentes, que reconheceu a sua indigência e se apoiou, isto é, "acreditou" em Deus recebendo o "juízo de salvação", a "justificação". A sua indigência foi superada e pôde realizar a sua "tarefa existencial", a sua "obra", que naquelas circunstâncias consistia na sua paternidade para com Isaac. A liturgia aplica a S. José o elogio de Paulo a Abraão. A fé do esposo de Maria, submetida a duras provas, manteve-se firme, fazendo dele "homem justo", e pai adoptivo de Jesus. A sua resposta de fé manteve-se durante toda a sua vida. Por isso, colaborou com disponibilidade e generosidade no projeto de salvação a que Deus o associou. Se Abraão é "tipo" do cristão, José também o é. Abraão sabia-se condenado à morte, pois não teria descendência. Mas acreditou e recebeu uma grande descendência da mão de Deus. José aceitou ser "pai" de Quem não era seu filho, mas Filho de Deus e de Maria, e colaborou na geração da humanidade nova, nascida da morte e da ressurreição de Cristo.
Evangelho: Lucas 2, 41-51a

Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. 42Quando Ele chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume da festa. 43Terminados esses dias, regressaram a casa e o menino ficou em Jerusalém, sem que os pais o soubessem. 44Pensando que Ele se encontrava na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à sua procura. 46Três dias depois, encontraram-no no templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. 47Todos quantos o ouviam, estavam estupefactos com a sua inteligência e as suas respostas. 48Ao vê-lo, ficaram assombrados e sua mãe disse-lhe: «Filho, porque nos fizeste isto? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!» 49Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?» 50Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse. 51Depois desceu com eles, voltou para Nazaré.

A lei judaica mandava que os primogénitos, sendo sagrados, deviam ser entregues a Deus ou sacrificados. Como o sacrifício humano era proibido, a lei obrigava a fazer uma espécie de troca, de maneira que em vez do menino, era oferecido um animal puro (cordeiros, pombas) (cf. Ex 13 e Lv 12). Lucas parece ter presente que Jesus, primogénito de Maria, era primogénito de Deus. Por isso, com a substituição do sacrifício - oferecem-s duas pombas - é evidenciado o fato de Jesus ser "apresentado ao Senhor", isto é, solenemente oferecido ao Pai. O sentido deste oferecimento só se compreende à luz da cena do calvário, onde Jesus já não pode ser substituído e morrerá como autêntico primogénito, que se entrega ao Pai pela salvação dos homens.
Como pai adoptivo, José preocupa-se por tudo uanto diz respeito a Jesus. Embora não lhe seja dado penetrar completamente no mistério das relações de Jesus com o Pai, e também não compreendendo tudo quanto Jesus faz e diz, deixa-se no entanto, conduzir por Deus, com uma fé dócil e silenciosa. A sua máxima, à semelhança da de Jesus e da de Maria, poderia ser: "Ecce servus tuus", eis o teu servo.
Meditatio

A Igreja convida-nos, hoje, a voltar-nos para S. José, a alegrar-nos e a bendizermos a Deus pelas graças com que o cumulou. S. José é o "homem justo" (Mt 1, 19). A sua justiça vem-lhe do acolhimento do dom da fé, da retidão interior e do respeito para com Deus e para com os homens, para com a lei e para com os acontecimentos. É o que nos sugere a segunda leitura. Não foi fácil para José aceitar uma paternidade que não era dele e, depois, a responsabilidade de ser o mestre e guia d´Aquele que, um dia, havia de ser o pastor de Israel. Respeito, obediência e humildade estão na base da "justiça" de José. Foi esta atitude interior, no desempenho da sua missão única, que guindaram José ao cume da santidade cristã, junto de Maria, a sua esposa.
As atitudes de José são características dos grandes homens, de que nos fala a Bíblia, escolhidos e chamados por Deus para missões importantes. Embora se considerassem pequenos, fracos e indignos, aceitavam e realizavam a missão, confiando n´Aquele que lhes dizia: "Eu estarei contigo".
José não procurou os seus interesses e satisfações, mas colocou-se inteiramente aos serviços dos que amava. O seu amor pela esposa, Maria, visava unicamente servir a vocação a ela que fora chamada. Deste modo, o casal chegou a uma união espiritual admirável, donde brotava uma enorme e puríssima alegria. Era a perfeição do amor. O amor de José por Jesus apenas visava servir a vocação de Jesus, a missão de Jesus. Para José, o filho não era uma espécie de propriedade a quem impunha uma autoridade e afeto tirânico, como, por vezes, acontece com alguns pais. José sabia que Jesus não era dele, e nada mais desejava do que prepará-lo, conforme as suas capacidades, para a missão de Salvador, como lhe fora dito pelo Anjo.
Por intercessão do nosso santo, peçamos a Deus a fé, a confiança, a docilidade, a generosidade e a pureza do amor para nós mesmos e para quantos têm responsabilidades na Igreja, para que as maravilhas de Deus se realizem também nos nossos dias.
Oratio

Ó S. José, eu admiro e louvo a vossa perfeição e a vossa santidade. Que exemplos e que méritos! A vossa intercessão no céu é sempre escutada. O Coração de Jesus não pode ficar insensível à vossa oração. Pedi hoje a minha conversão, a minha santificação. Pedi o perdão de todas as minhas faltas e a graça de corresponder ao que Nosso Senhor espera de mim. Fiat! Fiat! (Leão Dehon, OSP 3, p. 309).

Contemplatio

José, o justo, o santo, entra simplesmente nos desígnios do céu sobre ele e torna-se esposo de Maria por um casamento virginal; esposo de uma Virgem, de uma Rainha, esposo da Mãe de Deus e da Esposa do Espírito Santo! Mas o seu coração é digno dela. Na sua alma reúnem-se a fé viva dos patriarcas, as nobres aspirações dos profetas, as esperanças das gerações passadas. O seu coração é o mais puro, o mais amável, o mais celeste de todos, depois do Coração de Jesus e do Coração imaculado de Maria. José é o esposo da Virgem Maria, com que respeito a envolve! Que delicadeza, que discrição nas suas relações com ela! Aprendeu de cor a sua sublime missão de castidade e de amor. E quando foi advertido pelo anjo a respeito dos grandes desígnios de Deus sobre o filho de Maria, associou-se de coração à missão de vítima do seu filho adotivo e aceitou sem reserva todos os sofrimentos que daí resultariam para ele. Esposo de Maria! Que conjunto de graças este título supõe. José esteve unido mais do que ninguém neste mundo à Mãe de Deus. Tiveram todos as mesmas vistas, todos as mesmas orações e os mesmos sofrimentos. Os méritos de S. José aproximam-se dos de Maria. Que grandeza e que dignidade! José é o pai nutritivo de Jesus, pai legal e pai putativo. Tem tudo o que pode pertencer à paternidade sem ferir a virgindade. Tem todos os direitos e toda a autoridade de um pai. É o chefe da Sagrada Família. (Pe. Dehon, OSP 3, p. 308).

Actio

Repete muitas vezes e vive hoje a palavra:
"Ecce servus tuus! Eis o teu servo!"

 

Um comentário:

  1. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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