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terça-feira, 9 de março de 2021

-Os que confiam na sua própria justiça-José Salviano

 

 

13 de Março de 2021-Ano B

 

Evangelho Lc 18,9-14

 

 

Evangelho

E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, na sua própria justiça crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.

Reflexão

 

Neste mundo existe muita gente que  vivem segundo a sua própria justiça,  de acordo com a sua escala de valores pessoal, desprezando os  valores  ensinados por Jesus,  assim como os valores sociais, pois se  consideram acima da lei.

Tais pessoas  se acham.  Se auto consideram perfeitas,  justas, e dignas de respeito, por estar fazendo o que tem de ser feito, sem se importar  se estão prejudicando os demais.

O fariseu desta parábola é a figura perfeita  do sujeito autossuficiente,  que  pensa  estar certo, e que todos os demais estão errados.  Por tanto, ele não aceita  a opinião de ninguém,  pois afinal de contas, ele é o dono da verdade.  E se um sujeito desses tem dinheiro,  a situação será bem pior.  Pois ele  acredita que com o poder econômico se  pode  comprar tudo. Até pessoas.   Deste modo,  um ser humano assim,  (que de humanidade tem bem pouco), se considera  IMBATÍVEL!   Se considera  o máximo, o deus de si mesmo, e que todos lhe devem prestar  reverências e respeito.

E ai daqueles que o contradisser! Ele reage como uma fera!  E se é uma pessoa de mando, (de poder econômico),  o estrago na comunidade é ainda maior.  Ele é seguido pelos bajuladores com o objetivo de tirar proveitos. Porém,  a grande  massa de prejudicados com os seus desmandos,  com os seus caprichos,  fica sem saber para quem recorrer, e para conde correr.

Nesta parábola Jesus focaliza  dois personagens  que podemos identificá-los hoje no nosso dia a dia.

Um personagem todo arrogante, que se acha estar  agradando ao Pai,  apesar de não seguir  as regras do amor ao  próximo,  e da caridade.

O outro personagem,  humilde e reconhecedor  de seus pecados,  que nem ousa se aproximar do altar, e lá do fundo do templo suplica a Deus  a sua piedade,  se colocando no seu lugar de  insignificância,  a qual somos todos nós.  Pois Sem mim nada podeis fazer.

Sabemos que na sociedade existem aqueles e aquelas que são o MEIO TERMO.   Nem tanto orgulhosos, nem tanto humildes.  Isso é uma realidade  compreensiva,  explicada pela psicologia da personalidade.  Sendo por tanto, considerado um processo psicológico  pertinente a natureza humana.

Porém, no que se refere a Deus,  é bom lembrar  que  não podemos ser da coluna do meio.  Ou nós somos  de Deus ou nós somos contra Deus.  Pois o próprio Jesus disse. Ou tu és por mim, ou contra mim.

Ser um cristão com pinceladas de espiritualidade,  com  uma caridade interesseira,  com um sorriso social,  é ser do tipo que Jesus chamou  de MORNO.  Pois são pessoa que  vivem segundo  as oportunidade, e as aparências sociais, culturais, são pessoas que possuem uma fé morna. Nem quente nem fria.

Caríssimas e caríssimos. Que nós não sejamos como nenhum destes dois  tipos. Nem arrogante, dono da verdade, nem morno ou meio termos em si tratando da fé.

Rezemos ao bom Pai para que a nossa fé seja sólida, firme e incontestável! Que nós não sejamos fracos na fé  ao ponto de sermos presas fáceis das más companhias e do maligno, mais sim, que  nós sejamos firmes como uma rocha que rebate a todas as  investidas de satanás contra a nossa pessoa. Sejamos humildes, e reconhecedores das nossas fraquezas, dos nossos pecados e peçamos diariamente o perdão ao Deus Altíssimo, antes de lhe pedir as graças que necessitamos.

 

Tenha um bom  dia. José Salviano

 

 

Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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