10 de Março – Ano B
Evangelho Lc18,9-14
Jesus montou uma cena
na qual se encontravam no templo, dois conhecidos personagens daquela sociedade
dos tempos de Jesus.
O fariseu, conhecedor
da Lei, e que se julgava perfeito diante de Deus.
Do outro lado, o
publicano, conhecido por todos como pecador público, pois colaborava com os
dominadores romanos.
Nesta parábola, Jesus
nos ensina como devemos rezar.
Primeiro, Ele mostra a
oração arrogante do fariseu, que agradece a Deus por ele se achar o tal, o
melhor, o perfeito, o puro. E, se comparando com o publicano ali do seu lado,
agradece por ele não ser como aquele homem, que era odiado pela população local
e reconhecido como pecador público.
Depois, Jesus nos
mostra como devemos rezar. Nos mostra como devemos nos dirigir ao Pai. Com
humildade, com reconhecimento das nossas muitas faltas, e da nossa
insignificância diante de Deus.
Amigas, e amigos. Deus
não suporta a arrogância.
Certa vez morreu um
homem muito poderoso de uma certa cidade, e como a sua esposa era muito
piedosa, ela convidou a todos os amigos, componentes da elite social do bairro
mais nobre da cidade para a missa do seu esposo.
Como não poderia deixar
de ser, o padre que atuava naquela linda capela, uma grande capela, ele era um
tanto arrogante, talvez pela influência da comunidade que ali frequentava, ou
ainda, talvez para falar a linguagem deles.
A postura, o modo de
rezar com um ar de arrogância, e a atitude dos presentes, dava uma sensação de
que aquilo não era do agrado do Pai, não
estava de acordo com o olhar de Deus.
Confesso que me senti
deslocado, muito mal, e disfarçadamente, saí daquele local. Mesmo antes da
leitura do Evangelho!
Não sei como você vai
interpretar a minha atitude. Se foi um pecado, ou se foi um ato de grande
insatisfação por tamanha falta de humildade.
Deixo isso ao seu
critério. O que mais interessa é o que Deus achou da minha atitude. E,
tranquilamente afirmo que a minha consciência não me acusou absolutamente nada
de errado por sair daquele missa, que mais parecia uma reunião social.
Tomemos mais cuidado
com a nossa postura ao rezar. Somos seres insignificantes diante do poder
infinito de Deus, somos pecadores, e na hora de nos dirigirmos ao Pai,
precisamos reconhecer tudo isso.
A primeira parte da nossa
oração deve ser o pedido de perdão, mesmo que vivamos na graça de Deus. Não nos
esqueçamos de que perfeito é só o Pai. Por mais santos que sejamos, sempre
pecamos.
Então, a primeira
coisa, é reconhecermos pecadores diante de Deus perfeitíssimo, e pedir a sua
misericórdia.
Em seguida, não nos
esqueçamos de agradecer tudo o que temos e tudo o que somos, e, pasmem,
agradecemos até pelo sofrimento, pois é através dele que vamos nos purificar,
para sermos menos indignos da salvação eterna que de presente esperamos ganhar.
Aí, então, vamos pedir
tudo aquilo que necessitamos, tudo o que o Pai já sabe melhor do que nós que precisamos,
mas Ele quer que nós lhe peçamos.
Rezar é falar com Deus,
com humildade, com fé, insistência, e devoção.
Tenha um bom dia. José Salviano
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluir