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domingo, 31 de maio de 2020

A nossa felicidade está condicionada uma experiência pessoal com o Amor de Deus-Helena Serpa


8 DE JUNHO DE 2020

 

2ª . FEIRA DA 10ª. SEMANA DO

 

TEMPO COMUM 

Cor verde
1ª. Leitura – I Rs 17,1-6

Leitura do Primeiro Livro dos Reis 17,1-6
Naqueles dias: 1O profeta Elias, tesbita de Tesbi de Galaad,
disse a Acab: 'Pela vida do Senhor, o Deus de Israel, a quem sirvo,
não haverá nestes anos nem orvalho nem chuva, senão quando eu disser!' 2E a palavra do Senhor foi dirigida a Elias nestes termos:
3'Parte daqui e toma a direção do oriente. Vai esconder-te junto à torrente de Carit, que está defronte ao Jordão. 4Lá beberás da torrente.  E eu ordenei aos corvos que te deem alimento'. 5Elias partiu e fez como o Senhor lhe tinha ordenado, e foi morar junto à torrente de Carit, que está defronte ao Jordão. 6Os corvos traziam-lhe pão e carne, tanto de manhã como de tarde, e ele bebia da torrente. Palavra do Senhor.

Reflexão - “o Senhor  também nos chama a ir para o oriente ”Em atenção às ordens do Senhor Elias partiu em direção ao oriente para junto da torrente de Carit  onde encontrou a água para matar a sua sede e os corvos que lhe serviram de alimento e saciaram a sua fome. Na nossa vida também, quando não cai a chuva nem mesmo o orvalho e nos sentimos fracos e sem esperança, o Senhor nos manda  ir para o oriente e seguir Suas orientações a fim de encontrar a torrente que é o Seu amor se derramando sobre nós pelo Espírito Santo. Assim como fez com Elias Ele também nos chama a aproximarmo-nos Dele para tomar  a direção do “oriente”, isto é, uma nova rota, um novo modo de ação, uma nova vida. Perto da torrente nós encontraremos comida e bebida para matar a nossa fome e a nossa sede espiritual. Mesmo que ao redor de nós não estejamos encontrando o que comer nem beber, mesmo que as perspectivas sejam as mais negras, podemos confiar que indo para o “oriente” estaremos salvos, pois assim o Senhor nos garante. Precisamos apenas obedecer às ordens de Deus confiando na Sua misericórdia, no Seu chamado, na Sua ação poderosa. A ação do Senhor na nossa vida, porém, poderá mudar  a nossa sorte e os nossos planos e isto, nem sempre queremos aceitar. Deus é o Senhor do céu e da terra, portanto, se confiarmos  Nele não precisaremos ficar preocupados porque “comeremos pão e carne trazidos pelos corvos e beberemos da torrente”.  A graça que nos sustenta vem do Espírito de Deus.– A quem você apela quando lhe falta o essencial? – Você aceita a ajuda de Deus mesmo sabendo que muita coisa mudará na sua vida? – Você ainda tem água e alimento suficientes para a sua caminhada espiritual? – Onde você está buscando o alimento para esta caminhada? -  Como você tem se alimentado?

 

Salmo - Sl 120,1-2. 3-4. 5-6. 7-8 (R. Cf. 2)


R. Do Senhor vem meu socorro, que fez o céu e fez a terra.

1Eu levanto os meus olhos para os montes:*
de onde pode vir o meu socorro?
2'Do Senhor é que me vem o meu socorro,*
do Senhor que fez o céu e fez a terra!'R.

3Ele não deixa tropeçarem os meus pés,*
e não dorme quem te guarda e te vigia.
4Oh! não! ele não dorme nem cochila,*
aquele que é o guarda de Israel!R.

5O Senhor é o teu guarda, o teu vigia,*
é uma sombra protetora à tua direita.
6Não vai ferir-te o sol durante o dia,*
nem a lua através de toda a noite.R.

7O Senhor te guardará de todo o mal,*
ele mesmo vai cuidar da tua vida!
8Deus te guarda na partida e na chegada.*
Ele te guarda desde agora e para sempre!R.

Reflexão - Levantar os olhos para os montes é colocar a nossa atenção e a nossa esperança voltadas para dentro do nosso coração e, então, encontrar Aquele que nos vigia, que nos guarda e protege. O salmista é quem afirma com convicção que o Senhor nos guarda na partida e na chegada. É Ele quem cuida da nossa vida e só a Ele devemos pedir socorro. Temos, então, tomar consciência desta realidade: não estamos sós, o Senhor vigia os nossos passos e atende ao nosso pedido de socorro bastando somente que levantemos os olhos para Ele. O Senhor fez o céu e a terra!

 

Evangelho - Mt 5,1-12a


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5,1-12a
Naquele tempo: 1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3'Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus. 11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.
Palavra da Salvação.

Reflexão – “ A nossa felicidade está condicionada  uma experiência pessoal com o Amor de Deus” 
Neste Evangelho Jesus nos dá consciência do Seu plano de bem aventurança e do Seu Projeto para nossa vida! Baseados nos ensinamentos de Jesus nós podemos perceber se estamos ou não sentindo a sua manifestação em nós. Na medida em que vivemos as bem-aventuranças podemos avaliar a obra que Deus está fazendo no nosso coração e, consequentemente, nas nossas ações e no nosso viver como um todo. Ser bem aventurado é ser feliz! O conceito de felicidade que o mundo prega é completamente diferente da felicidade que Deus planejou para a nossa vida. Ser pobre, aflito, manso, faminto, misericordioso, puro de coração, promotor da paz, perseguido, insultado, na concepção humana é, na realidade, uma infelicidade. Porém, se nos aprofundarmos na sabedoria de Deus, o Espírito nos convencerá de que tudo isso é inerente à nossa condição humana. Quando nos reconhecemos completamente dependentes da misericórdia do nosso Pai, então, todas essas dificuldades transformam-se em ocasiões para que experimentemos o Seu Amor infinito, e aí então, seremos realmente felizes. A nossa felicidade aqui na terra está condicionada à nossa experiência pessoal com o Amor de Deus. Nesse caso, todas as ocasiões em que somos mais provados são justamente os momentos em que mais provamos da   ação de Deus na nossa vida. Somos bem-aventurados? Para avaliar se somos tudo isto a que se refere o Evangelho, precisamos verificar se sentimos o reino dos céus, se nos sentimos consolados, se temos bons relacionamentos, se buscamos a santidade, se estamos provando da misericórdia, se temos comunhão com Deus, se nos consideramos filhos de Deus, se estamos sendo perseguidos, se vivemos alegres apesar das humilhações e dificuldades do reino. - Você se considera bem aventurado (a)? – O que falta para você viver das bem-aventuranças? – Você confia em que Deus o (a) alimentará e sempre matará a sua sede de justiça? Você sabia que quem persegue a justiça, tem sede de fazer o bem, deseja que o outro melhore também? Que justo é que todos sejam bons? -  Como tem sido o seu relacionamento com as pessoas. Você é capaz de conquistá-las com mansidão?

SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE-Helena Serpa


7 DE JUNHO DE 2020

 

DOMINGO SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE 

 

DO TEMPO COMUM

 

Cor branco

 
1ª. Leitura – Ex 34, 4b-6.8-9

Leitura do Livro do Êxodo 34,4b-6.8-9
Naqueles dias: 4bMoisés levantou-se, quando ainda fazia noite,
e subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe havia mandado,
levando consigo as duas tábuas de pedra. 5O Senhor desceu na nuvem e permaneceu com Moisés, e este invocou o nome do Senhor. 6Enquanto o Senhor passava diante dele Moisés gritou:
'Senhor, Senhor! Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel'. 8Imediatamente, Moisés curvou-se até o chão
9e, prostrado por terra, disse: 'Senhor, se é verdade que gozo de teu favor, peço-te, caminha conosco; embora este seja um povo de cabeça dura, perdoa nossas culpas e nossos pecados e acolhe-nos como propriedade tua'. Palavra do Senhor.

Reflexão – “precisamos subir ao monte para orar com o Senhor”
Nesta leitura vemos como Moisés clamava pela presença poderosa daquele que o convocara para tirar o povo da escravidão do Egito. Ele tinha consciência da sua fraqueza e de que não sabia como agir, por isso, levantava-se antes do sol nascer e subia ao monte Sinai para pedir ajuda ao Senhor. Com as duas tábuas da Lei nas mãos ele se curvava ao chão diante da presença de Deus Pai, Criador do céu e da terra e gritava o Seu Nome pedindo-Lhe que caminhasse com ele e o ajudasse a conduzir aquele povo de “cabeça dura”. O Senhor estava atento a todo movimento seu e sempre atendia ao seu clamor. Esta também é a nossa situação enquanto peregrinamos neste mundo e assumimos o compromisso de conduzir a nossa vida e a vida daqueles que o Pai nos confiou. Nós vivemos em um mundo que deseja “cancelar Deus” dos seus planos. A mentalidade do mundo de hoje é materialista, individualista e autossuficiente. As pessoas pensam que tendo dinheiro, fama e poder material, podem conquistar o universo esquecendo-se de que a figura desse mundo passa. Quantas famílias que nem falam de Deus para os seus filhos e incutem neles a vontade de perseguir o sucesso alienando-os de qualquer religião ou seguimento cristão! Nós, no entanto, somos o Moisés de hoje, por isso, precisamos subir ao monte para orar com o Senhor, meditar com a Sua Palavra a fim de que possamos vive-la e, assim, saber conduzir a nossa vida e a vida dos nossos filhos, quer tenham nascido da nossa carne, ou sejam filhos espirituais, aqueles que Deus colocou no nosso caminho. Confiando na Sua Misericórdia e clemencia, todos nós, pais e mães, educadores, dirigentes, coordenadores e orientadores necessitamos também invocar o Nome de Deus, criador do universo a fim de que Ele venha caminhar conosco. Carecemos de nos reconhecer pecadores e necessitados de salvação e nos entregarmos a Deus como propriedade Sua. Ele também atenderá as nossas preces e nos ajudará a caminhar seguros e confiantes. Experimente faze-lo! – A quem você tem recorrido para orientar a sua caminhada aqui na terra? – Você acredita que Deus, o Seu criador, está atento a todo movimento seu? – Você tem o costume de orar antes de tomar qualquer decisão? – Quem poderá conhecê-lo (a) mais que Deus?

Dn 3, 52.53.54-55.56 (R.52b)

R. A vós louvor, honra e glória eternamente!

52Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais.*
Sede bendito, nome santo e glorioso.R.

53No templo santo onde refulge a vossa glória.R.
54E em vosso trono de poder vitorioso. R.

55Sede bendito, que sondais as profundezas*
e superior aos querubins vos assentais. R.

56Sede bendito no celeste firmamento. R.
 

Reflexão - O profeta Daniel faz uma belíssima louvação a Deus, Pai e Criador do Universo nos recordando que Seu Nome é Santo e glorioso. Nunca poderemos nos esquecer de que Deus é a origem de todo o universo, que está presente em todas as coisas da natureza assim como também em todas as invenções do homem a quem criou para completar a Sua obra de criação. Portanto, também bendigamos ao Deus dos nossos antepassados e das nossas gerações futuras por tudo o que criou e pelas maravilhas que ainda irá realizar através de nós.

2ª. Leitura – II Cor 13, 11-13

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 13,11-13
11Irmãos: Alegrai-vos, trabalhai no vosso aperfeiçoamento,
encorajai-vos, cultivai a concórdia, vivei em paz, e o Deus do amor e da paz estará convosco. 12Saudai-vos uns aos outros com o beijo santo. Todos os santos vos saúdam. 13A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós. Palavra do Senhor.

Reflexão – “fundamentados na graça da Santíssima Trindade”
São Paulo nesta carta nos anima a aperfeiçoar a nossa caminhada, fundamentados na graça da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo que é a expressão mais perfeita de unidade que existe. A Santíssima Trindade é a família do céu que mora no nosso coração desde o nosso Batismo. Ela é a promotora da paz e da nossa felicidade interior. Conscientes de que o vínculo da paz e do amor está em nós, podemos trabalhar no nosso aperfeiçoamento dando testemunho de concórdia nos nossos relacionamentos.  O beijo Santo é o ósculo do Espírito Santo que nos toca o coração e nos faz ter ternura e afeição por todas as pessoas independentemente de quem sejam e, em especial, por aqueles que convivem conosco, na família e na comunidade. Assim agindo nós formamos uma comunidade de santos que interage também com todos os santos do céu, pela comunhão dos santos. Se conseguirmos viver essa dimensão, com certeza poderemos estar sempre em perfeita sintonia com a Trindade Santa. Portanto, acolhamos esta graça e sejamos corajosos em viver a concórdia e a paz do Amor de Deus que mora em nós. – Você tem paz no coração?  – Você tem consciência de que a Santíssima Trindade vive em si? – Você sabia que Ela é a promotora da paz e da felicidade no seu coração? – Você tem demonstrando que é uma pessoa cheia do amor de Deus?  

Evangelho – Jo 3, 16-18

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 3,16-18
16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito,
para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.
17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
Palavra da Salvação.

Reflexão - “todos aqueles que creem no Filho de Deus serão salvos”
Deus enviou o Seu Único Filho para morrer por toda a humanidade ferida pelo pecado e necessitada de salvação, a fim de manifestar o Seu Amor ao mundo. Assim sendo, todos aqueles que creem no Filho de Deus serão salvos. Refletindo sobre esta verdade concluímos que os critérios do amor de Deus são muito diferentes dos nossos. O nosso amor é egoísta e exigente! Mesmo quando dizemos que amamos nós condenamos, cobramos e não conseguimos nos doar.  Jesus veio nos revelar o verdadeiro amor. Amor que não condena, mas salva do pecado e da morte eterna. Só será condenado (a) quem não quiser acreditar nem aceitar se apossar das graças de Deus que são derramadas no Sangue de Jesus, vertido da Cruz. É um grande e lindo mistério que não nos cabe explicar, mas apenas aceitar de coração aberto. Quando nos rendemos às evidências da Salvação de Jesus nós também nos conscientizamos de que temos um Pai de Amor e um Espírito que nos fortalece com este Amor. Somos chamados (as) a amar como Jesus amou, sem julgamentos, sem suposições, sem acusações. Somente amar, por Amor a Deus. – Você já se apossou do Amor poderoso de Deus? – Você acredita que Jesus Cristo morreu por você? – Você tem amado como Jesus amou? – Será que a gente pode explicar o amor de Deus por nós?


Falsidade e hipocrisia no trato das coisas de Deus-Helena Serpa


6 DE JUNHO DE 2020

 

SÁBADO DA NONA SEMANA DO

 

TEMPO COMUM 

Cor verde


1ª. Leitura – II Tm 4, 1-8

 

Leitura de Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 4,1-8
Caríssimo: 1Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de vir a julgar os vivos e os mortos, e em virtude da sua manifestação gloriosa e do seu Reino, eu te peço com insistência: 2proclama a palavra, insiste oportuna ou importunamente, argumenta, repreende, aconselha, com toda a paciência e doutrina. 3Pois vai chegar o tempo em que não suportarão a só doutrina, mas, com o prurido da curiosidade nos ouvidos, se rodearão de mestres ao sabor de seus próprios caprichos. 4E assim, deixando de ouvir a verdade, se desviarão para as fábulas. 5Tu, porém, mostra vigilância em tudo, suporta o sofrimento, desempenha o teu serviço de pregador do evangelho, cumpre com perfeição o teu ministério. Sê sóbrio. 6Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida,
guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça,
que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa. Palavra do Senhor.

Reflexão - “a inteligência a favor do Evangelho”
Falando a Timóteo, São Paulo já antevia que iria chegar um tempo em que as pessoas não suportariam a sã doutrina e que acreditariam em mestres conforme os próprios caprichos se desviando para as fábulas.  Às vezes imaginamos que a Palavra de Deus fala de coisas tão longínquas e fora do nosso alcance, no entanto, nós percebemos que tudo que São Paulo previu já está acontecendo! O nosso mundo está curioso e ávido por falsas doutrinas baseadas em fábulas criadas pelo capricho dos homens. Cada um tem a sua própria versão e concepção de Deus e de Jesus de acordo com os interesses de grupos ou de seitas.  Existem hoje também muitos “doutores da lei” que gostam de chamar a atenção por suas ideias “espirituais” ou “espiritualistas” que estão impressionando as multidões. Se acompanharmos os programas de debates na TV, teremos a comprovação de tudo isso. Aparece gente oriunda das seitas criadas pelos homens e, às vezes, pela própria pessoa que se apresenta como sendo inspirada por algum “mestre ou mestra” que revelam “verdades” próprias das suas mentes criativas. E, muitas e muitas pessoas acreditam fielmente. São artimanhas do inimigo de Deus que tenta nos desvirtuar e nos tirar do nosso desígnio de santidade para o qual somos formados na Palavra de Deus. Chegou, pois, aquele tempo a que a Carta se refere e o conselho de São Paulo a Timóteo atualiza tudo o que nós, como Igreja, precisamos fazer nos tempos de hoje: “proclama a palavra, insiste oportuna ou importunamente, argumenta, repreende, aconselha com toda a paciência a sã doutrina”. Nós que nos dizemos seguidores de Jesus precisamos acolher as suas exortações se quisermos continuar firmes no nosso propósito: vigilância em tudo, suportar o sofrimento, desempenhar o serviço de pregador do Evangelho, cumprir com o ministério e, ser sóbrio. Isto é usar a inteligência a favor do Evangelho com consciência e convicção do que estamos fazendo, sendo coerentes com a nossa fé e não nos deixando entregar ao sabor das ondas do mundo. Agindo assim nós também um dia poderemos dizer como São Paulo: “combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé” e esperar confiante a coroa da justiça que receberemos das mãos do justo juiz. – Você tem dado ouvido às heresias dos tempos atuais? – O que você tem  absorvido das ideias que hoje os homens estão pregando sobre Jesus ? - Você tem proclamado a palavra de Deus oportuna e inoportunamente por onde você anda?   – Você tem combatido o bom combate ou tem usado armas fora dos padrões evangélicos para lutar pela sua vida?
      
Salmo 70,8-9. 14-15ab. 16-17. 22 (R. Cf.15a)

R. Minha boca anunciará vossa justiça.

8Vosso louvor é transbordante de meus lábios, *
cantam eles vossa glória o dia inteiro.
9Não me deixeis quando chegar minha velhice, *
não me falteis quando faltarem minhas forças!R.

14Eu, porém, sempre em vós confiarei, *
sempre mais aumentarei vosso louvor!
15aMinha boca anunciará todos os dias *
15bvossa justiça e vossas graças incontáveis.R.

16Cantarei vossos portentos, ó Senhor, *
lembrarei vossa justiça sem igual!
17Vós me ensinastes desde a minha juventude, *
e até hoje canto as vossas maravilhas.R.

22Então, vos cantarei ao som da harpa, *
celebrando vosso amor sempre fiel;
para louvar-vos tocarei a minha cítara, *
glorificando-vos, ó Santo de Israel!R.

Reflexão - Para que a nossa vida seja um eterno canto de louvor às glórias do Senhor como diz o Salmo nós precisamos a todo o momento perceber as Suas graças e a Sua justiça na nossa existência. Um coração consciente e contrito não pode desprezar nem olvidar os grandes feitos do Senhor. Desde a juventude até a velhice, em todos os momentos da nossa história nós temos oportunidade de agradecer Àquele que nos dá vida e ar para respirar, que nos cumula de bens e nos ama sem impor condições. Que não percamos tempo e desde já abramos a boca para anunciar a justiça de Deus.

 

Evangelho – Mc 12, 38-44


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 12,38-44
Naquele tempo: 38Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão: 'Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; 39gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas
e dos melhores lugares nos banquetes. 40Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação'. 41Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava
suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias.
42Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas,
que não valiam quase nada. 43Jesus chamou os discípulos e disse:
'Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. 44Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver'. Palavra da Salvação.

Reflexão – “falsidade e hipocrisia no trato das coisas de Deus”
Por mais que tentemos muitas vezes aparentar uma falsa humildade, Deus conhece o nosso coração e pode perceber que sentimentos se escondem debaixo das nossas ações. Neste Evangelho nós vimos Jesus abrir os olhos dos Seus discípulos para que se prevenissem contra “os doutores da lei” por causa da sua soberba e pretensão, assim como também da sua falsidade e hipocrisia no trato das coisas de Deus. Assim, Ele dizia: “Tomai cuidado  “eles receberão a pior condenação”. Do mesmo modo Ele os instruía a que, além de tomar cuidado com eles, também não os imitassem e não seguissem a mesma cartilha por onde eles se guiavam. Infelizmente, ao longo de todos os anos essa cartilha permanece servindo de lição para muitos “doutores da lei” dos tempos modernos que usam das mesmas práticas a fim de chamar atenção para sua “espiritualidade” e “devoção” de fachada. Por isso, ao mesmo tempo Jesus também fazia alusão àqueles que depositavam grandes quantias no cofre das esmolas e à viúva que “na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver”.  São duas situações claras em que percebemos que as nossas atitudes exteriores muitas vezes não revelam o que se passa  no nosso interior. Jesus pôde avaliá-los, pois observava tudo com os olhos do Espírito e podia sondar os corações das pessoas. A observação de Jesus não nos dá o direito de fazer julgamentos precipitados sobre as ações das pessoas, mas nos serve de lição para que mergulhemos dentro de nós mesmos e avaliemos as nossas reais intenções quando agimos sabendo que estamos em evidência e que outras pessoas nos veem no trabalho do reino e nas ofertas que fazemos.    Precisamos ter muita consciência quando fizermos as nossas ofertas. O muito ou pouco que colocamos aos pés do altar do Senhor precisa ecoar de dentro do nosso coração, sinceramente. Não conseguimos enganar a Deus, por isso poderíamos ser mais sinceros confessando a nossa covardia, dizendo: “Senhor, eu sei que poderia dar mais, no entanto, sou apegado, (a) tenho medo de que me faça falta, finalmente, Senhor, eu não estou confiando em Ti, perdoa-me”! Se agíssemos assim, com sinceridade, talvez um dia nós nos envergonhássemos das desculpas esfarrapadas e, como a viúva, oferecêssemos a Deus tudo o que possuíssemos, fosse, muito ou pouco. Não importa a quantia que depositamos, mas a generosidade com que fazemos as nossas ofertas. Jesus não delimita as nossas esmolas, apenas nos propõe a experiência de sermos livres dos nossos apegos para que “não recebamos a pior condenação!” Que aprendamos com os conselhos do Mestre. – Com que intuito você faz as suas orações na assembleia diante de todos? – Você gosta dos primeiros lugares? – O que você pode dizer a Jesus, agora, em relação às suas esmolas ao tesouro do templo? – Qual é o entendimento que você tem sobre generosidade? – Como você pode dar tudo o que possui: você entende isto? 



A quem devemos adorar-Helena Serpa


5 DE JUNHO DE 2020

 

6a. FEIRA DA NONA SEMANA DO

 

TEMPO COMUM 

Cor verde


1ª. Leitura – II Tm 3, 10-17

 

Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 3,10-17
Caríssimo: 10Tu me tens seguido fielmente no ensino, no procedimento, nos projetos, na fé, na paciência, no amor, na perseverança, 11nas perseguições e nos sofrimentos que suportei em Antioquia, Icônio e Listra. E que perseguições sofri! Mas de todas elas o Senhor me livrou. 12Aliás, todos os que quiserem levar uma vida fervorosa em Cristo Jesus serão perseguidos. 13Os homens maus e sedutores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. 14Permanece firme naquilo que aprendeste e aceitaste como verdade; tu sabes de quem o aprendeste.15Desde a infância conheces as Sagradas Escrituras: elas têm o poder de te comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Cristo Jesus. 16Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para argumentar, para corrigir e para educar na justiça, 17a fim de que o homem de Deus seja perfeito e qualificado para toda a boa obra. Palavra do Senhor.

Reflexão – “nossa identidade de cristãos”
Ensino, procedimento, projetos, fé, paciência, amor, perseverança, perseguições e sofrimentos são elementos importantes no nosso currículo de cristãos comprometidos com o  reino dos céus.  Por isso, São Paulo nos ensina a distinguir se na nossa identidade de cristãos estão todos estes dados que fazem com que sejamos modelo a ser seguido por aqueles que precisam acolher a salvação de Jesus.  Assim sendo, se nos dizemos cristãos precisamos ser formados para formar outros, necessitamos ter projetos de vida, ter objetivos concretos e para tal, também devemos vivenciar as virtudes que nos ajudam a pôr em prática o plano de Deus para a nossa vida  e para a vida  dos nossos irmãos e irmãs. Ninguém pode ficar fora desse esquema. É condição indispensável para nós cristãos o conhecer a vida e  o sofrimento de Cristo, pois todos passaremos pelas dificuldades e provações inerentes ao Seu seguimento. É crescendo no conhecimento de Jesus através das Escrituras que conseguiremos seguir fielmente os passos de todos aqueles que, como São Paulo, levaram uma vida fervorosa em Cristo Jesus. O seguimento de Cristo implica em perseguições, em sofrimentos, mas também em confiança absoluta no livramento do Senhor. Precisamos perseverar firmes na busca do conhecimento de Deus por meio dos escritos sagrados.  O conhecer as Escrituras é um fator preponderante para o crescimento da nossa fé, pois “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para nos ensinar, para nos educar na justiça”. Os que são de Deus e conhecem as escrituras estão qualificados para toda boa obra, e não serão pegos de surpresa no dia da provação. - Você deseja levar uma vida fervorosa em  Cristo Jesus? – Você já tem provado as consequências disso? – O que você tem aprendido com  a meditação da Palavra de Deus? – Faça uma reflexão: houve crescimento seu na  Meditação da Palavra neste últimos meses? -  Você continua firme no que tem aprendido?

Salmo 118,157, 160. 16l. 165. 166. 168 (R. 165a)

R. Os que amam vossa lei, têm grande paz!

157Tantos são os que me afligem e perseguem, *
mas eu nunca deixarei vossa Aliança!R.

160Vossa palavra é fundada na verdade, *
os vossos justos julgamentos são eternos.R.

161Os poderosos me perseguem sem motivo;*
meu coração, porém, só teme a vossa lei.R.

165Os que amam vossa lei têm grande paz, *
e não há nada que os faça tropeçar.R.

166Ó Senhor, de vós espero a salvação, *
pois eu cumpro sem cessar vossos preceitos.R.

168Serei fiel à vossa lei, vossa Aliança;*
os meus caminhos estão todos ante vós.R.

 

Reflexão - Como diz o Salmo, todos aqueles que amam a lei do Senhor têm grande paz. Isto significa que os que vivem de acordo com os ensinamentos do Senhor têm o coração firme e cheio de esperança porque a Sua palavra  é fundada na verdade. Não pode ser temeroso um coração que segue a Lei do Senhor, mesmo que seja ele afligido e perseguido, pois acredita na Aliança de Deus para consigo. A nossa fidelidade para com Deus se manifesta no cumprimento dos Deus preceitos, por isso, precisamos estar confiantes e cheios de esperança, pois nada nos atingirá nem nos fará tropeçar.

 

Evangelho – Mc 12, 35-37

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,35-37
Naquele tempo: 35Jesus ensinava no Templo, dizendo: 'Como é que os mestres da Lei dizem que o Messias é Filho de Davi? 36O próprio Davi, movido pelo Espírito Santo, falou: 'Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te à minha direita, até que eu ponha teus inimigos debaixo dos teus pés'. 37Portanto, o próprio Davi chama o Messias de Senhor. Como é que ele pode então ser seu filho?'
E uma grande multidão o escutava com prazer.
Palavra da Salvação.

Reflexão -  “A quem devemos adorar”
Ensinando no templo Jesus revelava aos homens os pensamentos de Deus e apregoava ser o Messias, o enviado do Pai vindo ao mundo para salvar a humanidade. Rebatendo as ideias dos mestres da Lei Jesus afirmava  que depois de ressuscitado se assentaria à direita do Pai e esmagaria os Seus  inimigos colocando-os “debaixo dos Seus pés”. Desta forma, Ele esclarecia o que as Escrituras já preanunciavam. Jesus é o intermediário da Nova Aliança entre Deus e nós, no entanto, para que sejamos fieis a esta Aliança precisamos nos unir a Ele para ter conhecimento do Seu Evangelho. Com efeito, o próprio Jesus   veio anunciar a verdade e esclarecer todas as dúvidas que existiam e existem nos corações dos homens.   Nós sabemos que pela carne Jesus é descendente de Davi e da tribo de Judá. Sabemos também que o próprio rei Davi  movido pelo Espírito Santo, cantou salmos Àquele que viria libertar o povo de Israel. Portanto, é a Jesus que devemos adorar como o Ungido pelo Pai para nos dar o Seu Espírito Santo cheio de força e de poder. Muitas pessoas no mundo ainda não conhecem Jesus, outras já ouviram falar Dele, outras ainda, duvidam de que Ele seja realmente Deus, no entanto, nós, que fomos batizados na Sua Morte e Ressurreição recebemos o Seu Espírito Santo que nos convence da verdade. Não podemos viver na ignorância perdendo o nosso precioso tempo com dúvidas e questionamentos infrutíferos. O mesmo Jesus que está sentado à direita do Pai está aqui, mora dentro do nosso coração e nos está disponível também  a todo momento na Palavra, na Eucaristia para ser o Senhor da nossa vida. Quando tomamos consciência disso nós encontramos muito mais sentido para  lutar e vencer os desafios da nossa história. – Você acredita? – Jesus é o Senhor da sua vida e da sua família?  – Você consegue proclamar para todos que Jesus é, o Messias, o Salvador, o Ungido de Deus? – Você tem se aprofundado na Palavra de Deus? – O Espírito Santo tem sido fonte de inspiração para você?


Quem está perto do reino de Deus-Helena Serpa


4 DE JUNHO DE 2020

 

5a. FEIRA DA NONA SEMANA DO

 

TEMPO COMUM 

Cor verde



1ª. Leitura – 2Tm 2,8-15


 Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 2,8-15
Caríssimo: 8Lembra-te de Jesus Cristo, da descendência de Davi,
ressuscitado dentre os mortos, segundo o meu evangelho. 9Por ele eu estou sofrendo até às algemas, como se eu fosse um malfeitor;
mas a palavra de Deus não está algemada. 10Por isso suporto qualquer coisa pelos eleitos, para que eles também alcancem a salvação, que está em Cristo Jesus, com a glória eterna.
11Merece fé esta palavra: se com ele morremos, com ele viveremos. 12Se com ele ficamos firmes, com ele reinaremos.
Se nós o negamos, também ele nos negará. 13Se lhe somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo. 14Lembra-lhes tais coisas e conjura-os por Deus a evitarem discussões vós,
que de nada servem a não ser para a perdição dos ouvintes.
15Empenha-te em apresentar-te diante de Deus como homem digno de aprovação, como operário que não tem de que se envergonhar, mas expõe corretamente a palavra da verdade.
Palavra do Senhor.

Reflexão - “Se com ele morremos, com ele viveremos
  As palavras de São Paulo são como um farol para a nossa caminhada no seguimento de Cristo. A Palavra de Deus é quem nos sustenta e mesmo que estejamos encarcerados (as) amordaçados (as), ela se mantém nítida dentro de nós e nos leva a permanecer firmes e fiéis ao Senhor. Como São Paulo fez, nós também podemos fazer, morrendo com Jesus para o pecado, e com Ele ressuscitando para uma vida plena. Se com ele morremos, com ele viveremos”, pelo poder da Sua Palavra. A nossa infidelidade e a negação da nossa fé pela omissão da Palavra far-nos-ão, experimentar a nossa perdição e daqueles que nos “ouvem”. Como um operário que não tem do que se envergonhar assim também devemos ser e, assim, diante de Deus nós somos dignos de aprovação. – Você tem conseguido anunciar a  Palavra de Deus ou Ela continua algemada dentro de si? – Você tem sido testemunha da Palavra de Deus diante das pessoas que convivem consigo?

Salmo - Sl 24, 4-5ab. 8-9. 10.14 (R. 4a)


R. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos!

4Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos.
Fazei-me conhecer a vossa estrada!
5aVossa verdade me oriente e me conduza, +
5bporque sois o Deus da minha salvação.R.

8O Senhor é piedade e retidão, *
e reconduz ao bom caminho os pecadores.
9Ele dirige os humildes na justiça, *
e aos pobres ele ensina o seu caminho.R.

10Verdade e amor são os caminhos do Senhor *
para quem guarda sua Aliança e seus preceitos.
14O Senhor se torna íntimo aos que o temem *
e lhes dá a conhecer sua Aliança.R.

Reflexão - O caminho do Senhor é a vivência do Seu amor misericordioso. Se nos entregarmos a Ele, teremos os nossos passos dirigidos na justiça e na verdade. Com o Senhor nós guardamos uma aliança e assumimos o compromisso de seguir os Seus ensinamentos. Os Seus mandamentos são, portanto, a nossa morada e a nossa estrada.

Evangelho – Mc 12, 28b-34


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo escrito por Marcos 12,28b-34
Naquele tempo: 28bUm mestre da Lei, aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Qual é o primeiro de todos os mandamentos?'
29Jesus respondeu: 'O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor.  30Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes'. 32O mestre da Lei disse a Jesus:
'Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios'. 34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: 'Tu não estás longe do Reino de Deus'. E ninguém mais tinha coragem
de fazer perguntas a Jesus. Palavra da Salvação.

Reflexão – “Quem está perto do reino de Deus”
Respondendo ao escriba que se aproximou Jesus esclareceu que o fundamento da Lei de Deus é o AMOR.  Nas palavras de Jesus nós encontramos a fórmula para seguir conformados ao Projeto de Deus para a nossa felicidade. Amar, primeiro a Deus, depois, a si mesmo e ao próximo, na mesma dimensão. Nada nos será possível realizar se não estivermos ajustados à vontade de Deus e ela consiste em que nos amemos uns aos outros, como fala o Evangelho.  Amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos é o maior mandamento. No entanto, só conseguiremos amar ao próximo, se nos sentirmos amados por Deus. Deus nos amou primeiro e é com o Seu amor que podemos amar a nós mesmos e ao nosso próximo.  No entanto, a primeira exortação para nós é:  Ouve ó Israel”. Ele nos esclarece que a nossa primeira ação para que tudo isto aconteça é abrir os ouvidos e tomar consciência de que nada do que fizermos terá validade se não estivermos atentos para praticar este ensinamento conforme as Suas Palavras.   Se entendermos isso, se escutarmos e colocarmos em prática, estaremos vivendo já aqui na terra na perspectiva do céu .- Você sente o amor de Deus? - Qual  é a diferença entre gostar e amar? - Você ama a si mesmo (a)? O que você deseja ao seu próximo é o mesmo que deseja para si?  - Você tem dificuldade em aceitar-se a si mesmo (a)? E aos outros?


Um dia seremos como os anjos do céu-Helena Serpa


3 DE JUNHO DE 2020

 

4ª. FEIRA DA NONA SEMANA DO

 

TEMPO COMUM 

Cor verde

 

1ª. Leitura – II Tim 1, 1-3.6-12

 

Início da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 1,1-3.6-12
1Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo pelo desígnio de Deus referente à promessa de vida que temos em Cristo Jesus, 2a Timóteo, meu querido filho: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor!  3Dou graças a Deus, - a quem sirvo com a consciência pura, como aprendi dos meus antepassados -, quando me lembro de ti, dia e noite, nas minhas orações.  6Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. 7Pois Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de amor e sobriedade. 8Não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus.  9Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não devido às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça, que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade. 10Esta graça foi revelada agora, pela manifestação de nosso Salvador, Jesus Cristo. Ele não só destruiu a morte, como também fez brilhar a vida e a imortalidade por meio do Evangelho,11do qual fui constituído anunciador, apóstolo e mestre.  12Esta é a causa pela qual estou sofrendo, mas não me envergonho, porque sei em quem coloquei a minha fé. E tenho a certeza de que ele é capaz de guardar aquilo que me foi confiado até ao grande dia. Palavra do Senhor.

Reflexão - “somos mais que vencedores do mundo    
A mensagem de São Paulo hoje se destina a quem já conhece a força de Deus, mas encontra-se desanimado (a), em vista das dificuldades do seguimento do ser cristão. Somente quando já vivemos uma vida de esperança em Deus, é que podemos compreender e absorver estas palavras.    Muitas vezes, apesar de termos consciência do poder de Deus, nós nos encontramos fracos (as) e impotentes, sujeitos (as) à ação do nosso maior inimigo; o desânimo.  Por isso, São Paulo nos exorta a reavivar a chama do dom de Deus (o dom de Deus é o Espírito Santo), para que tenhamos um espírito de fortaleza, de amor e de sobriedade. O Espírito Santo é quem nos renova e dá a motivação para que ponhamos em prática o projeto de Deus durante o tempo em que passamos nesta terra. Para que possamos enfrentar as astucias da nossa vida, dando testemunho ao mundo, sem constrangimento e de coração firme, nós precisamos destas três virtudes fundamentais. A fortaleza que revela ao mundo a nossa fé e confiança nos planos de Deus, o amor que dá sentido às nossas ações e a sobriedade para que possamos manifestar serenidade levando ao mundo a paz tão necessária. Não recebemos a graça de Deus em vão! O Espírito Santo é quem nos exercita para que possamos dar o testemunho que o mundo espera e necessita, de coragem, de solidariedade e de equilíbrio. Precisamos estar conscientes de que a razão da nossa fé é Aquele que nos chamou para uma vocação santa. Nós somos salvos e chamados para uma vocação santa, porque é este o desígnio do Pai, e da Sua graça em Jesus Cristo, desde sempre. A vocação santa não nos exime de vivenciar as dificuldades, pelo contrário, poderá ser passagem por um caminho áspero, mas na certeza de que o Senhor é capaz de guardar aquilo que nos foi confiado até o grande dia, isto é, o dia da nossa redenção. Isto não depende das nossas obras, mas da nossa adesão ao projeto  salvador que o  Pai tem para nós através da entrega de Jesus. Sabemos em quem colocamos a nossa fé, por isso, somos mais que vencedores do mundo e arautos do Evangelho. – Como você tem estado ultimamente, animado (a) ou sem esperança? -  Você acredita que um dia ressuscitará e viverá no céu com os anjos e os santos? – Você tem consciência de que foi chamado (a) para ser santo (a)? – O que você acha que precisa fazer para ser santo (a)? 
Salmo 122,1-2a. 2bcd (R. 1a)

R. Ó Senhor, para vós eu levanto meus olhos.

1Eu levanto os meus olhos para vós,*
que habitais nos altos céus.
2aComo os olhos dos escravos estão fitos*
nas mãos do seu senhor.R.
2bComo os olhos das escravas estão fitos*
nas mãos de sua senhora,
2cassim os nossos olhos, no Senhor,*
2daté de nós ter piedade.R.

Reflexão - Precisamos ter os nossos olhos sempre voltados para o Senhor já antevendo o céu que nos aguarda e sentindo no coração as primícias de uma vida perto do nosso Deus. Por isso, podemos rezar este salmo levantando os olhos para o céu, onde está Jesus e para onde um dia seguiremos. Mesmo que o mundo tente nos distrair nós podemos sempre recomeçar com a confiança de que o Senhor acolhe com misericórdia o nosso pedido de perdão. È do céu que virá o nosso socorro!

 

Evangelho – Mc 12, 18-27


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,18-27
Naquele tempo: 18Vieram ter com Jesus alguns saduceus, os quais afirmam que não existe ressurreição e lhe propuseram este caso:
19'Mestre, Moisés deu-nos esta prescrição: 'Se morrer o irmão de alguém, e deixar a esposa sem filhos, o irmão desse homem deve casar-se com a viúva, a fim de garantir a descendência de seu irmão.' 20Ora, havia sete irmãos: o mais velho casou-se, e morreu sem deixar descendência. 21O segundo casou-se com a viúva,
e morreu sem deixar descendência. E a mesma coisa aconteceu com o terceiro. 22E nenhum dos sete deixou descendência.
Por último, morreu também a mulher. 23Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de quem será ela mulher? Por que os sete se casaram com ela!' 24Jesus respondeu: 'Acaso, vós não estais enganados, por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? 25Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu. 26Quanto ao fato da ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou:
'Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'? 27Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós estais muito enganados.'  Palavra da Salvação.

Reflexão - “um dia seremos como os anjos do céu
Mais uma vez uniram-se os homens, desta vez os saduceus, para    pregarem uma peça em Jesus e confundi-Lo. Como não acreditassem na ressurreição dos mortos eles se prevaleciam dos preceitos que Moisés havia deixado esperando que Jesus hesitasse na resposta. No entanto, Jesus facilmente esclareceu o caso se reportando às Escrituras e interpretando para eles os mistérios do Pai e fazendo com que enxergassem como estavam enganados! Assim também acontece com cada um de nós quando tiramos conclusões precipitadas sobre os mistérios da vida em virtude da nossa tendência a materializar o que é espiritual. Todos nós somos mais ligados à nossa dimensão material do que à nossa realidade espiritual. Por esse motivo não conseguimos interpretar o ensinamentos do Senhor por meio da Sua Palavra e confundimos os projetos de eternidade que Deus nos reserva deixando de enxergar as coisas espirituais. Consequentemente nivelamos a nossa vida depois da morte com a que nós experimentamos na terra. Jesus esclareceu-nos esse mistério quando nos mostrou que “quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu.”  Por esta razão, precisamos desde já,  tentar  nos libertar do apego demasiado às pessoas, pois sabemos que todos somos propriedade de Deus Pai e é Ele quem nos reserva  o lugar no qual habitaremos eternamente, segundo a Sua misericórdia. Todo o fundamento do cristão está na Ressurreição de Jesus e Nele esperamos também ressuscitar. Sabemos que Jesus está vivo e que é o Senhor dos vivos, não dos mortos, portanto, nós também continuaremos vivos, mesmo depois da nossa morte. Hoje, somos matéria e espírito, um dia seremos como os anjos do céu, não teremos mais apego a ninguém, seremos somente de Cristo e viveremos em perfeita harmonia com o Pai e com todos os nossos queridos.  – O que as palavras de Jesus causam em você: preocupação ou esperança? – Você é uma pessoa muito dependente das pessoas que o (a) cercam? -  Você acredita que um dia ressuscitará e viverá no céu com os anjos e os santos?