03 de Março – Ano B
Evangelho Lc 15,1-3.11-32
A palavra de Jesus
atraia as pessoas, até mesmo os seus oponentes, os quais queriam mais
investigar o que Jesus iria dizer ou fazer. Assim, eles murmuravam entre si,
dizendo que Jesus não deveria se misturar com os pecadores, nem muito menos
comer com eles.
Notando isso, Jesus
lhes conta a parábola do Filho Pródigo, para mostrar a bondade do Pai, e a
necessidade de arrependimento e conversão por parte de cada um de nós.
Ninguém conseguia ficar
indiferente aos discursos de Jesus. O impacto de suas palavras era muito forte
e Ele sempre conseguia impressionar os seus ouvintes. Ninguém podia ficar
indiferente aos apelos de misericórdia, de perdão, bondade, fraternidade,
acolhimento que brotavam dos seus lábios.
O objetivo principal da
pregação de Jesus era que o pecador mudasse de vida e se voltasse ao Pai.
Infelizmente, como
acontece também hoje, havia sempre aqueles que não aceitavam a mensagem, a
novidade trazida por Jesus.
E este lamentável fato
também ocorre nos dias de hoje. Muitos são aqueles que ficam indiferentes aos
apelos de Deus, que é exercido por meio da Igreja. Muitos ignoram a presença de Jesus no mundo,
muitos até murmuram como o faziam os fariseus, muitos fazem comentários
contrários a pregação da Igreja, ao comportamento dos padres.
Na parábola do Filho
pródigo, Jesus nos mostra que a mudança de vida, a conversão, deve ser motivo
de festa. Porém, infelizmente, tem gente que não se alegra com a conversão do
outro, como aconteceu com o filho mais velho, que se revoltou com a festa que
seu pai havia preparado para a volta do irmão que havia se desgarrado do
rebanho familiar.
Nós também somos assim.
Carregados de inveja, muitas vezes não nos alegramos com a melhora, com
mudança, com a conversão do nosso irmão, e principalmente com o seu sucesso na
vida.
Os judeus não admitiam
que Jesus pudesse abençoar a escória da sociedade do seu tempo. Eles, os
escribas, fariseus e doutores da Lei, censuravam Jesus por Ele se dirigir aos
desgarrados, aos pagãos, aos impuros daquela sociedade.
Será que isso não
ocorre também hoje? O que aconteceria se um sacerdote fosse lá naquele canto da
cidade onde pessoas desgarradas da vida cristã se divertem? Para ser bem claro,
o que aconteceria se um padre fosse visto em um bordel, conversando fraternalmente
com os pecadores, cumprimentando-os, e tentando trazê-los de volta a
espiritualidade?
Coitado desse padre!
Ele seria condenado pelas pessoas que se julgam as mais santas da comunidade
paroquial, e imediatamente o bispo seria avisado do comportamento absurdo do
pároco.
E Jesus disse: quem tem saúde não precisa de médico, mas sim,
quem está doente.
Tenha um bom dia. José salviano.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluir