09 de Março – Ano B
Evangelho Mc12,28b-34
Qual o primeiro de
todos os mandamentos? Qual o mandamento mais importante?
São dois: Amar a Deus,
e amar o próximo.
Para alguns, amar a
Deus é aparentemente fácil. Basta ajoelhar-se, fazer o sinal da cruz, rezar, e
durante o dia dizer o nome de Deus
constantemente, algumas vezes em vão...
Fazer isso não é
totalmente errado, pois é melhor do que nada. Porém, não é o bastante. Pois a
prática do amor a Deus está diretamente proporcional à prática do amor ao
próximo, e a próxima.
Mas quem é o meu
próximo? Como a palavra está dizendo,
próximo é todo aquele e aquela que está próximo de nós.
E nem sempre esta
proximidade é de ordem geográfica ou espacial, mas sim, afetiva, consanguínea,
cultural, etc.
Desse modo, a sua
esposa não está neste momento aí do seu lado, porém, ela é umas pessoas mais
próximas de você.
Assim, nem sempre os
mais próximos de nós são aqueles e aquelas que estão ao nosso redor, mas todos
os seres humanos que de uma forma ou de outra nos são próximos.
Amar a Deus e amar o
próximo. Trilhar esse ensinamento de Jesus é seguir o caminho da santificação,
da realização pessoal, e da salvação eterna.
O amar a Deus vem em
primeiríssimo lugar. Pois Ele é a razão do nosso existir, da nossa alegria, da
nossa esperança.
Amara ao próximo é a
continuação do amor de Deus, pois um não pode acontecer sem o outro. É
impossível amar a Deus e odiar o irmão.
Como você dize que ama a Deus que não vê, se odeia
o próximo a que vê?
O cristão autêntico não
escolhe o próximo a quem amar. Pois se assim o fizer, não terá recompensa
nenhuma.
O verdadeiro cristão
ama a todos indistintamente, até os inimigos. E isso é fazer a vontade do Pai
que está no Céu e em toda parte nos vendo a todo instante.
Sabemos que amar não é
fácil. Amar o próximo significa: Tolerar, perdoar, suportar, aguentar, engolir
seco, entre outras ofensas e desavenças.
Portanto, amar o
próximo significa praticar a caridade, resulta em um grande SACRIFÍCIO!
E foi por isso que
Jesus disse: “ Eu quero caridade e não
sacrifício”
Pois quem pratica o
amor ao próximo já está fazendo um grande sacrifício.
Nos tempos de Jesus, o
povo queimava animais no Templo para o perdão dos seus pecados. Hoje, tem gente
que sobe as escadarias para a capela no monte, para ter os seus pecados
perdoados e seus pedidos atendidos.
Essa prática religiosa
não é do agrado de Deus, mas sim, a prática do amor verdadeiro ao próximo,
expresso em gestos sinceros e concretos de caridade.
Então, em vez de
torturar o nosso corpo, nos chicoteando, por exemplo para que Deus nos perdoe,
o certo é FAZER CARIDADE. Porém, se o pecado for grave, procure um sacerdote.
Tenha um bom dia. José Salviano.
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