1 DE MARÇO
DE 2018 - QUINTA-FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA
1a.
Leitura – Jer 17. 5-10 - “confiar em Deus ou nos homens”
O homem que confia no Senhor é bendito e aquele que confia no
próprio homem é maldito, isto nos diz o profeta. Dentro desta perspectiva, cada um de nós pode
fazer uma avaliação de que realmente está confiando mais em Deus ou nos homens.
As consequências dessas duas condições manifestam-se dentro de nós, no interior
do nosso coração e são claramente perceptíveis: se temos paz, esperança e fé,
mesmo passando por dificuldades, é porque somos como uma árvore plantada junto
às águas e, por isso, se conserva verde até no tempo da seca e nunca deixa de
dar frutos. Nesse caso, com certeza, nós estamos depositando a nossa confiança
e esperança no Senhor e esperando Dele a orientação para as nossas ações,
produzindo frutos conforme a Sua vontade. Por outro lado, a revolta, o desassossego, a
ira, o ressentimento e a murmuração são sinais sensíveis da nossa alma quando
colocamos a nossa confiança nos homens, em nós mesmos, nos negócios, nas
facilidades da vida e esquecemo-nos de olhar para Deus. Quando estamos agindo
assim, é porque estamos caindo na tentação e, por isso, nunca encontramos saída
para nossas mazelas. Ao mesmo tempo, também, nunca estamos satisfeitos (as) com
o que possuímos, queremos sempre mais. Assim sendo, a nossa vida se torna amarga.
Bendito é aquele que confia em Deus e não depende da força dos homens! Maldito é aquele que deixa de confiar em Deus
para confiar nos homens! Se, somos benditos ou malditos, somente o
Senhor que sonda o nosso coração e prova os nossos sentimentos, é quem poderá
julgar. No entanto, tenhamos cuidado para não colocarmos a confiança nas
criaturas que passam, mas tenhamos sempre em mente que o Senhor conhece as
nossas necessidades e somente Ele poderá nos ajudar. – Qual
é a sua situação? - Você é como cardo no
deserto ou como árvore plantada junto às águas? - Nos seus empreendimentos e
problemas em quem você confia mesmo? – Você dá muito valor aos homens poderosos
do mundo? – Você é uma pessoa muito cheia de si ou reconhece que precisa de
ajuda?
Salmo 1,1-2.3.4.6 (R. Sl 39,5a)
R.É feliz quem a Deus se confia!
O salmo é uma confirmação da profecia de Jeremias. O salmista faz
uma comparação entre as pessoas que andam conforme os conselhos dos perversos,
isto é, dos homens que têm a mentalidade do mundo e as pessoas que meditam na
lei de Deus em todos os momentos da sua vida.
Os que seguem a teoria do mundo são como a palha seca que se espalha e é
dispersa pelo tempo. Porém, os que andam segundo a Lei do Senhor, prosperam e
têm uma vida profícua, portanto, são felizes
Evangelho – Luc 16, 19-31 – “os terrenos
do céu e os terrenos da terra”
Aqui na
terra nós recebemos as condições para nos apropriarmos dos “terrenos do céu”.
Há, porém, uma condição imprescindível, que é a de partilharmos os bens dos nossos
“terrenos da terra” com os outros moradores. Ninguém é tão pobre que não possua
nada para dar nem igualmente é tão rico que não necessite partilhar com alguém
a sua riqueza. Esta parábola nos mostra uma situação, ainda hoje, persistente
dentro da nossa realidade de vida. A conjuntura do rico e do Lázaro nos dá uma
amostra do julgamento de Deus. Jesus nos fala que o rico recebe os bens durante
a vida e o pobre os males, mas que na outra vida dar-se-á o contrário.
Precisamos ter em mente, porém, que ser rico, em si não é um mal. O mal é
quando queremos ter tudo somente para nós e desprezamos àqueles que vivem à
nossa porta implorando por migalhas, porque não possuem o suficiente para viver
com dignidade. A existência do pobre é uma chance que Deus dá ao rico para bem
empregar os seus bens e assim poder obter ainda muito mais para ajudar a quem
precisar. Isto é uma questão de
sobrevivência e uma lei natural da vida: “é dando que se recebe e é no
esquecimento de nós mesmos (as) que nos encontramos”. Nunca se ouviu dizer que
alguém tenha ficado pobre porque ofereceu a quem precisava tudo o que tinha, no
entanto, sabemos que muitos chegam à ruína porque empregaram mal a sua fortuna. Jesus também nos mostra a
perspectiva da eternidade para o rico avarento e o pobre humilhado: para o
primeiro a região dos mortos que é a ausência de Deus e para o segundo, o seio
de Abraão, isto é, a presença de Deus e o consolo para as suas dores. A
mensagem final do Evangelho nos faz refletir no tempo atual da nossa vida
quando temos a oportunidade de pôr em prática todos os ensinamentos de Jesus a
fim de não termos a mesma sorte dos mesquinhos, assim como também a
responsabilidade que temos de abrir os olhos das pessoas da nossa família que
ainda não acolheram Jesus como Salvador.
– Quais os bens que você tem recebido na vida? - Como é a sua vida: você tem recebido mais
bens ou mais feridas? Existe alguém na
sua porta, ferido, chagado e faminto que precisa de um pouquinho do que você
possui? – Pense nisso!
Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.