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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

“Serás castigados por minha causa!” - Claudinei M. Oliveira.




Terça - feira, 26  de dezembro  de 2017.

Evangelho: Mt 10, 17-22



            O evangelista Mateus estava preocupado com sua comunidade. Havia desavença entre os membros da comunidade, cada um queria mostrar sua grandeza e esquecia-se do amor mútuo. Então Mateus se volta para o ensinamento de Jesus aos seus discípulos nas dificuldades de anunciar o Reino, àqueles que não estão com o coração preparado para acolher a palavra.

            Jesus foi categórico com seus discípulos: “cuidado com os homens porque entregarão aos tribunais e vos açoitarão  nas suas sinagogas” (Mt 10-17). Estes homens que não aceitam  os ensinamentos que liberta,  agem de forma a sucumbir àqueles que tem uma mensagem de esperança.

Por isso o cuidado deve ser redobrado para não cair nas ciladas.  A visão empreendedora dos homens que seguem a lei mundana não enxerga o espírito renovador de um Deus presente que provoca mudança. Só enxergam  seus interesses, o lucro, não querem ver suas ideias contrariadas, vão agir vigorosamente para impor sua cultura.

            Isso acontece dentro da própria comunidade. Quantos líderes agem de modo individual para aparecer? Quantos  membros de comunidade que não aceitam o novo ou não  aceitam o questionamento para melhorar a realidade da própria comunidade? Vivemos com essa realidade cotidianamente. Olha que são pessoas que pregam a Palavra e estão diante do altar do Senhor. Vivem uma realidade para si e esquece de viver na coletividade.

            Mateus leva esta mensagem para o seio de sua comunidade. Quer a harmonia e a felicidade, pois são todos irmãos e merecem a solicitude entre todos.

            Mas se a comunidade não está vivendo de acordo com os princípios de Deus, deixa o espírito santo agir. O Espírito tem muito que falar porque é o espírito do Pai Celestial. Este espírito tem o agrado e a bondade de Deus para revelar as investiduras  certeiras.

            Para nós esse Evangelho nos revela a insistência de abraçar o ardor do anúncio. Temos a certeza de que nada será fácil para enfrentar os poderosos. Seus ideais não poderão ser colocados em xeque, mas com a participação de nosso Deus, munidos da força, da graça e da fé, nada vai impedir que o amor de Cristo não permeia toda a situação.

            São Estevão foi o primeiro mártir por estar sempre cheio da graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre os povos. Mas sua sabedoria incomodava seus companheiros, ficaram enfurecidos,  arrastaram para fora da cidade e começaram a apedrejar. Estevão, fiel a Cristo, olhou para o céu e viu a glória de Deus, em gritos dizia: “estou vendo o céu aberto e o Filho do homem, de pé, à direita de Deus” (At 7,56).  O espírito de Deus falava por ele. Tanto que enquanto Estevão era apedrejado  clamava a Senhor Dizendo: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito” (At 7,59).

            Assim como Mateus falava para sua comunidade que entre os convivas poderiam encontrar dificuldades de anunciar a Santa Palavra, muitos poderiam levar aos tribunais e serem castigados. Por isso deve ter cuidado. Essa missão deve ser encarada com destreza e não temer, mas ter coragem para levar a diante  o projeto do Reino de igualdade.

            Portanto, o castigo da revelação da plenitude não tardará. O próprio Jesus enfrentou o sistema engessado dos fariseus e escribas. Foi punido severamente. Mas não se entregou! Lutou até seu último suor. Ensinou seus irmãos, mesmo pregado na cruz e, perdoou o ladrão que estava ao seu lado.

            Temos muito que aprender com os ensinamentos  de Jesus.  Mas para ter a convicção da fé é preciso deixar o espírito de Deus agir em nossa alma.

Abraços

Claudinei M. Oliveira

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