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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

“Nasceu o Salvador!” - Claudinei M. Oliveira.




Domingo, 24  de dezembro  de 2017.(missa da noite)

Evangelho:  Lc 2,1-14



         “Eu vos trago a boa-nova de uma grande alegria: é que hoje vos nasceu o Salvador, Cristo, o Senhor” (Lc 2,10s).

         Chegou o grande dia. Nasceu  Jesus, filho de Maria, para cumprir os desígnios de Deus. O momento era oportuno, pois o povo precisava de uma Luz para não andar nas trevas. E Jesus, o Emanuel, trazia em seu bojo a vivacidade de um reino libertador que contemplava a unidade, a paz, a harmonia  e a felicidade.

         Deus se fez carne e habitou entre os homens de boa vontade para apresentar a salvação. O povo de Deus não poderia viver na amargura de uma infelicidade constante. O povo do Pai Abraão merecia uma vida entorno da solicitude. Jesus, o remédio, a solução estava ali, de corpo e alma, para dirimir a benfazeja, no sentido horizontal e vertical, a fim de apresentar a Graça e a bondade para quem o temem.

         Nesta noite linda, inspirada no Espírito Renovador, alcançamos a graça de viver na plenitude nos céus e iluminado pela Luz resplandecente dê-nos o entendimento para compreendermos o mistério da salvação. Fortalecei a esperança de um mundo melhor e acolhedor, onde todos possam viver dignamente, sem a necessidade da mendicância.

         Que a presença do Menino Jesus abra os corações de cada cristão para revigorar a luz do Santo Batismo e motiva-lo para cumprir a missão de levar o conforto àqueles que necessitam. A servidão para com as coisas do Pai deverá estar no zelo do seu nome e no zelo do convívio com o diferente.  

         Foi neste contexto de preparação do nascimento de Jesus que o anjo apresentou aos pastores noturnos. Todos ficaram com medo, pois nunca tinham visto algo tão admirado. O anjo nada mais queria dizer que havia nascido  e estava  na manjedoura entre os animais o salvador. O mundo precisava saber da façanha. O menino Deus não poderia ficar escondido das garras dos governantes que estavam à espreita. Assim, ao perceber que  numa região distante do povoado a Luz estava clareando a “escuridão”, dando seguimento à vida sem percalço, os pastores veneraram a grandeza do Criador nas palavras do anjo: “Eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo povo”. Essa alegria era Jesus.

         Todo  humanidade poderia contar com a presença santificante e transformadora de um Deus presente. Capaz de colocar-se ao lado  e caminha junto, mostrando o caminho a ser seguido. Retirando da frente todo o mal que poderia derrubar e confortando para a luta diária.

         Esse menino Deus que forçou seus pais a buscarem um lugar diferente para vir ao mundo sinalizou uma realidade comprometido com a justiça e  a misericórdia. Tanto que os visitantes vieram de longe para oferecer os presentes. Não eram homens ricos, mas pessoas simples de um coração imenso. Capaz de perceber a Luz e caminhar dias para estar ao lado por pouco tempo.

         Foi na simplicidade e continua sendo o encontro com Deus. Perceber os sinais de um tempo que provoca o bem estar de cada cristão está no olhar do espírito. Na humildade de cada pessoa que busca uma vida com o Cristo, capaz de elevar seus pensamentos para ações de cumplicidade.

         Os louvores da coorte celeste junto ao anjo era a manifestação da alegria de um novo tempo. Nos louvores dando “gloria a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados” era o reconhecimento da afeição do Criador com seu povo. Deus jamais deixaria seu povo a mercê da violência e dos desejos das “raposas”      vorazes. Deus tem imensa alegria de contentar seus filhos, mesmo que precisasse enviar seu precioso Primogênito para ser exemplo de vida a ser seguido. Deus mostra-se presente, preocupado e dedicado com seu povo.

         O  filho de Deus, Jesus,  enfrentou as durezas da vida terrena já no seu nascimento. Escolhido uma família pobre, mas de um coração generoso,  batalhou para inculcar nas pessoas a verdadeira ação libertadora. Não fraquejou. Lutou com veemência. Enfrentou os doutores e as leis que definhavam os pobres e humildes. Tudo para ver uma sociedade perfeita. Uma sociedade igualitária que dava oportunidade para todos.

         O menino Deus nasceu! Que este menino traga a luz da paz e do discernimento nos corações de cada pessoa que almeja o encanto da felicidade. Que seu exemplo possa suscitar em cada filho de Deus a vontade fazer o melhor para os irmãos. Que o coração de cada ser vivo possa estar aberto para receber a bondade e o amor. Que, também, crie a cumplicidade de comprometer-se com a construção do Reino solidário e apaziguador.

         Não façamos um natal  “destemperado”, sem sentido, um natal individual e regrado a luxuria. Mas façamos um natal fraternal, solidário, a contento com o princípio da alegria, familiar e amigos, onde o menino Deus possa focar a luz e irradiar  o espírito. Um natal que comemora o nascimento do Príncipe da paz numa noite feliz de afável coração limpo e livre de qualquer sujeira do pecado.

         Um natal para ser vivido na luz, longe da escuridão e das sombras da morte. Onde a alegria e a  felicidade avolumam-se com tenacidade, que regozijam-se na presença do Transformador Jesus como fartura de grande colheita, porque o amor zeloso do Senhor há de realizar tudo isso com muito carinho.

         Como  esta escrito no livro de Tito palavras de motivação para homens corajosos e destemidos: “a graça de Deus se manifestou, trazendo a salvação para todos” (...) “Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso Deus e salvador, Jesus Cristo”. Esperamos tudo isso no Natal, um dia festivo porque temos a certeza de que o filho de Deus está operando e transformando as vidas de cada pessoa de fé. Em meio a tanta tribulação, aguardamos a salvação porque gostaríamos de viver ao lado de nosso irmão na eternidade no paraíso celestial.

         Feliz Natal

Claudinei M. Oliveira

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