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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

“O grito no deserto!” - Claudinei M. Oliveira.


Terça-feira, 02  de janeiro  de 2018.
Evangelho:  Jo 1,19-28

         A comunidade de João, o Amado, estava indicando quem era o Messias que deveria ser seguido. Lógico que João Batista aplainava os caminhos do Senhor, preparava com o batismo aqueles que teriam a vontade de seguir uma vida nova cheia de amor e fraternidade. Portanto muitos seguidores mensuravam sua fé em Batista, pois o enxergavam como o líder, uma pessoa que tinham a missão de cultivar os mistérios do Reino.
         Mas a comunidade de João, o Amado, disseminava o verdadeiro Verbo, Jesus, que veio do Pai com meta de trazer vida nova e libertada, o Messias que habitou entre os homens e tornou-se o Cordeiro Imolado sem pecado. Esse era o Messias que não justificava a Lei dos judeus, uma lei excluidora e perversa.
         O verdadeiro Messias compraz de uma lei do amor, uma lei que almejava a paz e o discernimento entre os irmãos. Que não abandonavam da sociedade as pessoas pela posição social e econômica. Mas uma lei comprometida com a salvação e a maturação do cristão na fé.
         Batista foi indagado pelos sacerdotes e levitas. Queriam saber quem era ele. Se era o Messias, o profeta ou mesmo Elias. Por que os judeus-lideres, donos do poder político, econômico e ideológico, queriam saber quem era aquele que batiza, anunciava e comunicava algo novo?  Porque seus interesses estavam sendo ofuscado com a Boa Nova.
         Nenhum poderoso quer ver ser poder sendo questionado ou colocado em dúvidas. Ele quer continuar usufruindo dos privilégios, dos desmandos, de manter a corrupção para manter-se agarrado no poder. Jamais aceita uma proposta de unificação.
         Jesus tinha e tem uma proposta de um novo reino. Um reino que não faz distinção de pessoas pelo seu estado social, um reino acolhedor e um reino que ama todos.
         Mas o “reino” dos homens pecadores mata, explora, marginaliza, desfaz das pessoas. Tanto que até hoje quem ousa contrariar os mandões do poder tem severos castigos; alguns são mortos, tombados pelo trabalho do anúncio da vida liberta. Temos muito exemplos de cristãos hoje que deixaram o espírito falar alto em seu ser e saíram para enfrentar o poder imperante. Podemos citar o Padre Josimo Brito, Padre Ezequiel Ramin, Irmã Doreth e tantos outros leigos e leigas que vestiram do sangue de Cristo e não amedrontaram dos empecilhos da vida. São exemplo para serem seguidos e anunciados para todo mundo. Foram pessoas que deixaram tudo para trás a fim de levar a felicidade e a alegria para o homem marginalizado.
         Batista deu o ponta pé inicial. Saiu em meio a deserto para gritar para todos que tem ouvidos que o Messias estava preste aparecer. O deserto recorda a caminhada do povo de Deus rumo à liberdade e à vida. Portanto, Batista é a pessoa que prepara o povo para a libertação que irá acontecer em Jesus. Por quê? Porque os caminhos do Senhor foram torcidos pela injustiça que gera a morte.
         Para tanto o batismo de Batista é o sinal pelo qual as pessoas se dispõem a acolher a novidade libertadora de Jesus. Ele está presente, Ele será conhecido através do testemunho dos que o aceitam.
         Portanto, o grito no deserto deve continuar ecoar a libertação do homem que queira conhecer Jesus e aceitar sua proposta de vida. Para que isso ocorra é necessário assumir nossa missão batismal e sair do comodismo a fim de fazer valer o nome do libertador que é Cristo, nosso irmão carinhoso.
Abraço
Claudinei M. Oliveira



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