Quinta - feira, 21 de
dezembro de 2017.
Evangelho: Lc 1, 39 -45
Isabel ficou
cheia do espírito Santo ao ouvir o cumprimento
de Maria, a mãe do Salvador. Ao visitar sua prima, Maria percorreu
quilômetros entre vales e montanhas para cuidá-la e fazer o encontro dos
meninos ainda no ventre: Jesus e João Batista. Este encontro da salvação nos
mostra a fé e a dedicação de duas mães que abriram seu coração para ouvir o
apelo do Senhor Deus, a fim de cumprir sua promessa com o povo de Israel.
Como Isabel
sabia que Maria carregava o Salvador do mundo em seu ventre? Como sentiu a
presença da santificação no encontro?
Como Isabel mensurava a presença da divina graça em seu meio? Lógico,
Isabel tinha os olhos voltados para a realeza do Senhor! Tinha a grandeza do
Onipotente através da fé. Isabel, mesmo na velhice, estéril, assentava em seu
seio a misericórdia do Pai.
Por isso,
tanto Maria quanto Isabel, acreditaram na proeza de gerar duas graças para
revitalizar o mundo e o homem. Aceitaram o desafio de enfrentar as chacotas e a
humilhação, pela sua condição de mulher, perante a sociedade machista, de acatar o desígnio de Deus e gerarem em
seus ventres os ícones para o novo
mundo: onde as injustiças e as maldades não tivessem forças para definharem os
cristãos pobres , abandonados pela usura de poucos.
Elas são bem aventuradas pela coragem de lutar
com força e afinco na construção de uma vida feliz para a humanidade. Não
pensaram em si e nem pensaram em privilégios. Pensaram sim na missão de trazer para o mundo em contradição
homens com diferencial. Esse diferencial se posta na estratégia de justiça e na
solidariedade entre todos; numa sociedade consciente e cheia de clemência entre
os irmãos; numa igualdade de fé e princípio
de vida e na esperança da existência da fraternidade.
O pulo de
alegria das crianças no ventre era o sinal
do compromisso entre as mulheres
escolhidas. Era também o sinal do inicio do novo tempo de prosperidade
entre os cristãos porque o Verbo se fazia carne iria
fazer morada entre a humanidade. Neste momento o Caminho (Jesus) e a
seta (João Batista) começam a se mover. A Verdade anunciaria um reino glorioso
se vivido com destreza e paz e, a voz no deserto, abriria espaço para quem
quisesse conhecer o Libertador.
Portanto, o
fruto do ventre de Maria, concebido pelo Espírito Santo de Deus, anunciado pelo
Anjo Gabriel, inspira o cristão para abandonar as tentações mundanas que
aniquila e maltrata o homem. É o fruto da graça. Jesus que é o Emanuel
tem uma proposta para seus seguidores: viver no amor e na plenitude de
uma vida feliz. Isabel e Maria, mulheres simples, castigadas pelo árduo
serviço, souberam receber do Pai a Bondade
e o Amor na sua humildade e
confiança. Faça-se de nós servos
amorosos com os irmãos.
Abraços
Claudinei M. Oliveira
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