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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

“Bem aventurada àquela que acreditou!” - Claudinei M. Oliveira.




Quinta - feira, 21  de dezembro  de 2017.

Evangelho: Lc  1, 39 -45



         Isabel ficou cheia do espírito Santo ao ouvir o cumprimento  de Maria, a mãe do Salvador. Ao visitar sua prima, Maria percorreu quilômetros entre vales e montanhas para cuidá-la e fazer o encontro dos meninos ainda no ventre: Jesus e João Batista. Este encontro da salvação nos mostra a fé e a dedicação de duas mães que abriram seu coração para ouvir o apelo do Senhor Deus, a fim de cumprir sua promessa com o povo de Israel.

          Como Isabel sabia que Maria carregava o Salvador do mundo em seu ventre? Como sentiu a presença da santificação no encontro?  Como Isabel mensurava a presença da divina graça em seu meio? Lógico, Isabel tinha os olhos voltados para a realeza do Senhor! Tinha a grandeza do Onipotente através da fé. Isabel, mesmo na velhice, estéril, assentava em seu seio a misericórdia do Pai.

          Por isso, tanto Maria quanto Isabel, acreditaram na proeza de gerar duas graças para revitalizar o mundo e o homem. Aceitaram o desafio de enfrentar as chacotas e a humilhação, pela sua condição de mulher, perante a sociedade machista,  de acatar o desígnio de Deus e gerarem em seus ventres os ícones para o novo mundo: onde as injustiças e as maldades não tivessem forças para definharem os cristãos pobres , abandonados pela usura de poucos.

          Elas são bem aventuradas pela coragem de lutar com força e afinco na construção de uma vida feliz para a humanidade. Não pensaram em si e nem pensaram em privilégios. Pensaram sim na  missão de trazer para o mundo em contradição homens com diferencial. Esse diferencial se posta na estratégia de justiça e na solidariedade entre todos; numa sociedade consciente e cheia de clemência entre os irmãos;  numa igualdade de fé e princípio de vida e na esperança da existência da fraternidade.

          O pulo de alegria das crianças no ventre era o sinal  do compromisso entre as mulheres  escolhidas. Era também o sinal do inicio do novo tempo de prosperidade entre os cristãos porque o Verbo se fazia carne   iria  fazer morada entre a humanidade. Neste momento o Caminho (Jesus) e a seta (João Batista) começam a se mover. A Verdade anunciaria um reino glorioso se vivido com destreza e paz e, a voz no deserto, abriria espaço para quem quisesse conhecer o Libertador.

          Portanto, o fruto do ventre de Maria, concebido pelo Espírito Santo de Deus, anunciado pelo Anjo Gabriel, inspira o cristão para abandonar as tentações mundanas que aniquila e maltrata o homem. É o fruto da graça. Jesus que é o Emanuel  tem uma proposta para seus seguidores: viver no amor e na plenitude de uma vida feliz. Isabel e Maria, mulheres simples, castigadas pelo árduo serviço, souberam receber do Pai a Bondade e o Amor na sua humildade e confiança.  Faça-se de nós servos amorosos com os irmãos.

Abraços

Claudinei M. Oliveira




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