DOMINGO 19 de Outubro -
Evangelho - Mt 22,15-21
1ª. Leitura
Isaias 45, 1.4-6 – “uma missão para cumprir”
Ao longo da história do povo de Israel e conforme a necessidade, o Senhor foi escolhendo e ungindo aqueles a quem Ele destinara para serem instrumentos da Sua salvação. Assim foi que Ele chamou a Ciro, o rei da Pérsia, que nem O reconhecia como Deus, para que, por meio dele, fosse comprovado o Seu poder Salvador diante de toda a humanidade retirando o povo de Israel do exílio da Babilônia. Este é um fato histórico. O profeta Isaías fala da intervenção do Senhor na vida do rei Ciro e de como ele foi preparado para esta proeza. Isto nos revela que, da mesma forma, em algum momento da nossa história, nós podemos ser convocados por Deus para a missão de “salvar almas” e o Senhor nos exercita e nos prepara para esta missão, mesmo que não tenhamos ainda consciência da sua proposta. Hoje, também, o povo de Deus continua no exílio, longe do Seu Amor e da Sua Misericórdia e precisa de nós todos os que nos encontramos sob o Seu senhorio, para abrir as portas para aqueles irmãos e irmãs que ainda não tiveram um encontro pessoal com a Salvação de Jesus. Moisés foi ungido para tirar o povo da escravidão do Egito, Ciro, da mesma forma, foi investido com a capacidade de arrancar da expatriação a nação de Judá. Jesus Cristo é o enviado do céu, ungido para nos libertar do pecado e da morte e nós, hoje, somos os continuadores do Seu ministério. No nosso Batismo nós recebemos o selo de seguidores de Jesus Cristo, por isso não viemos aqui, à toa e temos uma missão a cumprir. – Você tem consciência de que tem a missão de abrir as portas àqueles que necessitam de salvação? – O que você tem feito neste sentido? – Você já se apossou da sua unção de batizado em Jesus Cristo? – O que falta para que isto aconteça?
Salmo 95 – “Ó família das nações, daí ao Senhor poder e glória!”
Todas as nações da terra devem ao Senhor tributos de louvor pela Sua glória e Seus prodígios. Quando nós reconhecemos o Senhorio de Deus Pai nós ingressamos na Sua família, fazemos parte do Seu rebanho e precisamos dar a glória que é devida ao Seu Nome. Assim fazendo, nós estamos acolhendo a exortação do salmista que nos sugere a oferta de um sacrifício nos átrios do Senhor. O nosso coração é o vestíbulo da casa de Deus e é a partir dele que o Senhor Reina! E lá no mais profundo do nosso espírito nós rendemos a Ele os louvores que nos trazem a paz e a justiça.
2ª. Leitura 1 Tessalonicenses 1, 1-5 – “somos do número dos escolhidos”?
Nesta leitura Paulo, Silvano e Timóteo desejam aos habitantes da Tessalônica a graça e a paz do Senhor por causa da demonstração que eles ofereciam ao mundo, com o testemunho de fé, caridade e de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. Por esta razão os tessalonicenses eram considerados do “número dos escolhidos” de Deus. A partir desta realidade nós podemos também fazer uma avaliação se, realmente, nós somos parte da família dos consagrados por Deus. A demonstração que nós damos ao mundo, por meio da atuação da nossa fé, do amor e da esperança nos planos de Deus é, pois, uma condição imprescindível para que também recebamos a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo. E isto só pode acontecer quando nós, mediante a força do Espírito Santo, vivenciamos o Evangelho, não somente com palavras, mas com ações. Aí sim, o nosso desempenho na edificação do reino será frutuoso e nós vivenciaremos a vontade de Deus tornando-nos, homens e mulheres justos. Para tentarmos fazer esta estimativa nós devemos refletir: - Tenho dado demonstração de fé e confiança nos planos de Deus para mim, nos momentos de nuvens negras? – Como tenho exercido a caridade no meio da minha família, comunidade e amigos? – Sou uma pessoa otimista em relação à vida ou tenho me apegado ao desânimo, passivamente? – Tenho confiando na força e no poder do Espírito Santo agindo em mim?
Evangelho – Mateus 22, 15-21 – “artimanhas dos homens”
Os fariseus e os herodianos armavam arapucas para apanharem Jesus em contradição, porém Ele não se deixava reger por sugestões que advinham da cabeça dos homens. Assim sendo, sabiamente Ele percebia a maldade dos seus corações e a hipocrisia que orientava os seus questionamentos. Eles agradavam a Jesus com palavras, e, ao mesmo tempo, preparavam-Lhe armadilhas. A figura e a inscrição da moeda que pagava o imposto eram de César, imperador dos romanos e nada tinham a ver com o que Jesus ensinava sobre a revelação de Deus. Jesus sabia distinguir a realidade material da espiritual e o que pertencia a Deus e o que era próprio dos homens. Muitas vezes nós nos confundimos quando tratamos de assuntos financeiros e materiais atrelados às coisas de Deus. Muitos pregam a recompensa da prosperidade e da fartura embaralhada com o serviço ao reino de Deus. A Cezar, isto é, ao mundo material, pertencem as nossas necessidades físicas que são temporais e passageiras. A Deus, no entanto, compete a parte que permanece nos sustentando eternamente. Na vida nós temos as nossas carências e necessidade de sobrevivência material próprias da nossa situação humana. Confiando na providência de Deus nós também suprimos estas realidades, porém o nosso ser espiritual não depende do quanto nós possuímos materialmente. Por isso, Jesus nos propõe cumprirmos com as nossas obrigações básicas que são inerentes ao nosso ser material. Ao mesmo tempo, Ele nos ensina, amparados pela força do Espírito Santo, a prosseguir na nossa busca da santidade que nunca nos será tirada. – Você tem dado a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus? – Você tem cumprido com as suas obrigações sociais e espirituais? – Como você administra as suas posses materiais e espirituais? – Você acha que é merecedor de benesses por trabalhar na vinha do Senhor? – Você tem algum interesso no trabalho do reino?
Helena Serpa
Ao longo da história do povo de Israel e conforme a necessidade, o Senhor foi escolhendo e ungindo aqueles a quem Ele destinara para serem instrumentos da Sua salvação. Assim foi que Ele chamou a Ciro, o rei da Pérsia, que nem O reconhecia como Deus, para que, por meio dele, fosse comprovado o Seu poder Salvador diante de toda a humanidade retirando o povo de Israel do exílio da Babilônia. Este é um fato histórico. O profeta Isaías fala da intervenção do Senhor na vida do rei Ciro e de como ele foi preparado para esta proeza. Isto nos revela que, da mesma forma, em algum momento da nossa história, nós podemos ser convocados por Deus para a missão de “salvar almas” e o Senhor nos exercita e nos prepara para esta missão, mesmo que não tenhamos ainda consciência da sua proposta. Hoje, também, o povo de Deus continua no exílio, longe do Seu Amor e da Sua Misericórdia e precisa de nós todos os que nos encontramos sob o Seu senhorio, para abrir as portas para aqueles irmãos e irmãs que ainda não tiveram um encontro pessoal com a Salvação de Jesus. Moisés foi ungido para tirar o povo da escravidão do Egito, Ciro, da mesma forma, foi investido com a capacidade de arrancar da expatriação a nação de Judá. Jesus Cristo é o enviado do céu, ungido para nos libertar do pecado e da morte e nós, hoje, somos os continuadores do Seu ministério. No nosso Batismo nós recebemos o selo de seguidores de Jesus Cristo, por isso não viemos aqui, à toa e temos uma missão a cumprir. – Você tem consciência de que tem a missão de abrir as portas àqueles que necessitam de salvação? – O que você tem feito neste sentido? – Você já se apossou da sua unção de batizado em Jesus Cristo? – O que falta para que isto aconteça?
Salmo 95 – “Ó família das nações, daí ao Senhor poder e glória!”
Todas as nações da terra devem ao Senhor tributos de louvor pela Sua glória e Seus prodígios. Quando nós reconhecemos o Senhorio de Deus Pai nós ingressamos na Sua família, fazemos parte do Seu rebanho e precisamos dar a glória que é devida ao Seu Nome. Assim fazendo, nós estamos acolhendo a exortação do salmista que nos sugere a oferta de um sacrifício nos átrios do Senhor. O nosso coração é o vestíbulo da casa de Deus e é a partir dele que o Senhor Reina! E lá no mais profundo do nosso espírito nós rendemos a Ele os louvores que nos trazem a paz e a justiça.
2ª. Leitura 1 Tessalonicenses 1, 1-5 – “somos do número dos escolhidos”?
Nesta leitura Paulo, Silvano e Timóteo desejam aos habitantes da Tessalônica a graça e a paz do Senhor por causa da demonstração que eles ofereciam ao mundo, com o testemunho de fé, caridade e de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. Por esta razão os tessalonicenses eram considerados do “número dos escolhidos” de Deus. A partir desta realidade nós podemos também fazer uma avaliação se, realmente, nós somos parte da família dos consagrados por Deus. A demonstração que nós damos ao mundo, por meio da atuação da nossa fé, do amor e da esperança nos planos de Deus é, pois, uma condição imprescindível para que também recebamos a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo. E isto só pode acontecer quando nós, mediante a força do Espírito Santo, vivenciamos o Evangelho, não somente com palavras, mas com ações. Aí sim, o nosso desempenho na edificação do reino será frutuoso e nós vivenciaremos a vontade de Deus tornando-nos, homens e mulheres justos. Para tentarmos fazer esta estimativa nós devemos refletir: - Tenho dado demonstração de fé e confiança nos planos de Deus para mim, nos momentos de nuvens negras? – Como tenho exercido a caridade no meio da minha família, comunidade e amigos? – Sou uma pessoa otimista em relação à vida ou tenho me apegado ao desânimo, passivamente? – Tenho confiando na força e no poder do Espírito Santo agindo em mim?
Evangelho – Mateus 22, 15-21 – “artimanhas dos homens”
Os fariseus e os herodianos armavam arapucas para apanharem Jesus em contradição, porém Ele não se deixava reger por sugestões que advinham da cabeça dos homens. Assim sendo, sabiamente Ele percebia a maldade dos seus corações e a hipocrisia que orientava os seus questionamentos. Eles agradavam a Jesus com palavras, e, ao mesmo tempo, preparavam-Lhe armadilhas. A figura e a inscrição da moeda que pagava o imposto eram de César, imperador dos romanos e nada tinham a ver com o que Jesus ensinava sobre a revelação de Deus. Jesus sabia distinguir a realidade material da espiritual e o que pertencia a Deus e o que era próprio dos homens. Muitas vezes nós nos confundimos quando tratamos de assuntos financeiros e materiais atrelados às coisas de Deus. Muitos pregam a recompensa da prosperidade e da fartura embaralhada com o serviço ao reino de Deus. A Cezar, isto é, ao mundo material, pertencem as nossas necessidades físicas que são temporais e passageiras. A Deus, no entanto, compete a parte que permanece nos sustentando eternamente. Na vida nós temos as nossas carências e necessidade de sobrevivência material próprias da nossa situação humana. Confiando na providência de Deus nós também suprimos estas realidades, porém o nosso ser espiritual não depende do quanto nós possuímos materialmente. Por isso, Jesus nos propõe cumprirmos com as nossas obrigações básicas que são inerentes ao nosso ser material. Ao mesmo tempo, Ele nos ensina, amparados pela força do Espírito Santo, a prosseguir na nossa busca da santidade que nunca nos será tirada. – Você tem dado a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus? – Você tem cumprido com as suas obrigações sociais e espirituais? – Como você administra as suas posses materiais e espirituais? – Você acha que é merecedor de benesses por trabalhar na vinha do Senhor? – Você tem algum interesso no trabalho do reino?
Helena Serpa
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