29 de setembro - Segunda - Evangelho - Jo 1,47-51
Bom dia!
Primeiro ponto: Quem
era Natanael? Nada mais que Bartolomeu, aquele que viria a ser um dos discípulos
de Jesus. Sua lembrança é comemorada dia 24 de agosto. Então por que esse
evangelho esta sendo visto hoje? Não é pelo dia, mas pela promessa feita por
Jesus.
“(…) Eu afirmo a vocês
que isto é verdade: vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e
descendo sobre o Filho do Homem”.
Segundo ponto: Temos
ainda muita dificuldade em acreditar no que ainda não vimos. Ou será que vimos,
mas não reconhecemos?
Hoje a igreja celebra
o dia dos “mensageiros dos decretos divinos” ou Arcanjos. Celebramos Miguel
(Ninguém é como Deus), Rafael (Deus te cura) e Gabriel (Deus é meu protetor).
Será que concebemos nos dias de hoje “repletos” de bruxinhos, vampiros
bonzinhos (risos), a idéia de anjos ao nosso redor? Concebemos a idéia de seres
iluminados e alados a nos guardar por intermédio da vontade divina?
Esse fato chega a ser
intrigante… Até pouco tempo atrás a concepção de anjos ou foi por muitos
esquecida, em especial pelos jovens, ou banalizada pelos exotéricos. Era anjo
da sorte, da prosperidade, da saúde (e não era o Rafael não)… Vimos aos poucos
o comércio, a mídia, os oportunistas transformar o “agente sob as ordens de
Deus” em um empregado dos nossos desejos. Talvez essa “popularização” tenha
surtido o efeito contrário e ter colaborado para que tenhamos a
dificuldade de imaginá-los no cotidiano de nossas ações. Eles estão presentes,
mas sensíveis aos olhos e sentimentos dos mais simples e abertos ao projeto e
ao amor de Deus.
Essa sensibilidade
provavelmente advenha do reconhecimento (ou fé) que Deus nos ama e cuida de
nós.
Podemos notar esse
pelas coisas que inexplicavelmente acontecem em nossas vidas e daqueles que nos
cercam. Prefiro chamar essa teia de coincidências de cumprimento irrestrito da
aliança.
“(…) Reconhece, pois,
que o Senhor, teu Deus, é verdadeiramente Deus, um Deus fiel, que guarda a sua
aliança e a sua misericórdia até a milésima geração para com aqueles que o amam
e observam os seus mandamentos, mas castiga diretamente aqueles que o odeiam,
exterminando-os, e infligindo sem demora o castigo direto àquele que o odeia…
Se ouvirdes esses preceitos e os praticardes fielmente, o Senhor, teu Deus,
guardará para contigo a aliança de misericórdia que jurou a teus pais,
amando-te, abençoando-te e multiplicando-te: abençoará o fruto de teu ventre e
o fruto do teu solo, teu trigo, teu vinho e teu óleo, as crias de tuas vacas e
de tuas ovelhas, na terra que jurou a teus pais dar-te. Serás bendito mais que
todos os povos. Não haverá no meio de ti quem seja estéril, macho ou fêmea,
tanto entre os homens como entre os animais”. (Deuteronômio 7, 9-10; 12-14)
Rafael andava ao lado
de Tobias, mas ele não o via assim, talvez essa seja a manifestação mais comum
dos arcanjos, pois uma das suas funções seja orientar aqueles que mais precisam
de ajuda e mesmo assim passar despercebido. Talvez outros “anjos”, no entanto
sem asas, estejam nos acompanhando e não os notamos. Provavelmente não tenham o
glamour dos arcanjos, mas é certo que sempre estão presentes quando mais
precisamos. São pais, mães, irmãos, namorados (as), amigos (as), (…); de
certa forma, são anjos orientados pelos anjos de Deus.
São Miguel, São
Rafael, São Gabriel rogai por nós e defendei-nos do combate!
Zelemos por nossos
anjos! Rezemos por aqueles que nos rodeiam, principalmente os da minha casa, do
meu trabalho, da minha rua…
Um imenso abraço
fraterno
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