6 de Outubro -
Segunda - Evangelho - Lc 10,25-37
Gálatas 1, 6-12 –
“ ter fé é perseverar”
O ser humano é por natureza, um ser pecador, instável e inconstante nas suas concepções, nas suas crenças. É por isso, que temos a tendência de escutar melhor, isto é, de “entender” mais as mensagens que agradam às nossas conveniências. Assim sendo, muitos de nós procuramos encontrar a solução para os nossos problemas nas crenças que nos acenam com prosperidade e vida fácil. São Paulo critica aos gálatas pela inconstância em relação ao Evangelho de Jesus Cristo que ele anunciava e por tê-lo abandonado tão depressa seguindo a outras pessoas que os atraiam com doutrinas vãs. Precisamos ter consciência de uma coisa: servir a Cristo e viver o Seu Evangelho é uma empreitada que exige de nós a Fé como primeira tarefa, a perseverança como sustentação e a confiança nas promessas de Deus, como alento. Não podemos nos impressionar com as doutrinas que pregam uma felicidade utópica, sem sofrimento e sem dificuldades. Somos aprovados por Deus na medida da nossa entrega e confiança nos Seus desígnios mesmo diante das barreiras e dos enigmas a que somos submetidos. Toda a Palavra de Deus é inspirada para nos edificar e nos fortalecer na fé. A nossa fidelidade a Deus se manifesta nos momentos em que exercitamos a nossa fé de uma maneira coerente e perseverante. – Você muda de opinião conforme a mensagem lhe convém? - Você tem convicção em relação ao que o Evangelho o (a) ensina? – Como você tem conseguido permanecer fiel a Ele mesmo quando lhe é difícil vivenciá-lo?
Salmo 110 – “ O Senhor se lembra sempre da aliança”
Os preceitos do Senhor são estáveis e quando neles perseveramos com confiança, as promessas do Senhor se cumprem e são confirmadas na nossa vida. Nunca poderemos desanimar. Que permaneça eternamente o Seu louvor!
Evangelho – Lucas 10, 25-37 – “A misericórdia é o sinal”
Neste Evangelho Jesus conta a parábola do bom samaritano a fim de responder ao mestre da lei que continuamente procurava confundi-Lo, com perguntas impertinentes. Assim também, Ele nos explica o que precisamos fazer para recebermos a herança da vida eterna e coloca, como prioridade, o Amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos. O mestre da Lei para pô-Lo à prova, perguntou-Lhe: “quem é o meu próximo”? Geralmente nós entendemos que o nosso próximo é alguém a quem encontramos necessitado e dependente de ajuda. Ao devolver a pergunta ao mestre da Lei Jesus, porém coloca a situação ao inverso “Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Respondeu-lhe o mestre da lei: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Assim sendo, Jesus nos esclarece, que o nosso próximo é também alguém que se aproxima de nós para nos acolher e ajudar. São duas vias, são duas situações: às vezes, somos o necessitado, outras vezes, somos nós os bons samaritanos ou os donos da hospedaria. Nunca seremos autossuficientes, pois sempre estaremos carecendo de alguém que seja instrumento de Deus para recebermos a herança da vida eterna. Em qualquer situação que nos encontrarmos, como necessitados ou como cooperadores, nós seremos convocados pelo Senhor a amar o nosso próximo como a nós mesmos. Às vezes, ajudamos às pessoas e às socorremos por obrigação ou a contra gosto, porém a própria Palavra do Evangelho nos esclarece: o próximo “é aquele que usou de misericórdia para com ele”. A misericórdia, então, é o sinal para que sejamos “o próximo” de alguém. Agir com misericórdia é fazê-lo por amor a Deus e acolher a miséria do outro com o mesmo amor de Deus e não somente com o nosso amor imperfeito e interesseiro. – Como você costuma agir: como o sacerdote, como o levita, como o samaritano, como o hospedeiro? – Ou você sempre é aquele que desce de Jerusalém para Jericó, se mete em enrascadas e está sempre precisando que alguém se aproxime de você?- Você já experimentou ser aquele (a) que está necessitado (a) e espera o socorro de alguém?- Quando você ajuda alguma pessoa você o faz por amor a Deus e com o amor de Deus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Católica Missionária Um Novo Caminho
O ser humano é por natureza, um ser pecador, instável e inconstante nas suas concepções, nas suas crenças. É por isso, que temos a tendência de escutar melhor, isto é, de “entender” mais as mensagens que agradam às nossas conveniências. Assim sendo, muitos de nós procuramos encontrar a solução para os nossos problemas nas crenças que nos acenam com prosperidade e vida fácil. São Paulo critica aos gálatas pela inconstância em relação ao Evangelho de Jesus Cristo que ele anunciava e por tê-lo abandonado tão depressa seguindo a outras pessoas que os atraiam com doutrinas vãs. Precisamos ter consciência de uma coisa: servir a Cristo e viver o Seu Evangelho é uma empreitada que exige de nós a Fé como primeira tarefa, a perseverança como sustentação e a confiança nas promessas de Deus, como alento. Não podemos nos impressionar com as doutrinas que pregam uma felicidade utópica, sem sofrimento e sem dificuldades. Somos aprovados por Deus na medida da nossa entrega e confiança nos Seus desígnios mesmo diante das barreiras e dos enigmas a que somos submetidos. Toda a Palavra de Deus é inspirada para nos edificar e nos fortalecer na fé. A nossa fidelidade a Deus se manifesta nos momentos em que exercitamos a nossa fé de uma maneira coerente e perseverante. – Você muda de opinião conforme a mensagem lhe convém? - Você tem convicção em relação ao que o Evangelho o (a) ensina? – Como você tem conseguido permanecer fiel a Ele mesmo quando lhe é difícil vivenciá-lo?
Salmo 110 – “ O Senhor se lembra sempre da aliança”
Os preceitos do Senhor são estáveis e quando neles perseveramos com confiança, as promessas do Senhor se cumprem e são confirmadas na nossa vida. Nunca poderemos desanimar. Que permaneça eternamente o Seu louvor!
Evangelho – Lucas 10, 25-37 – “A misericórdia é o sinal”
Neste Evangelho Jesus conta a parábola do bom samaritano a fim de responder ao mestre da lei que continuamente procurava confundi-Lo, com perguntas impertinentes. Assim também, Ele nos explica o que precisamos fazer para recebermos a herança da vida eterna e coloca, como prioridade, o Amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos. O mestre da Lei para pô-Lo à prova, perguntou-Lhe: “quem é o meu próximo”? Geralmente nós entendemos que o nosso próximo é alguém a quem encontramos necessitado e dependente de ajuda. Ao devolver a pergunta ao mestre da Lei Jesus, porém coloca a situação ao inverso “Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Respondeu-lhe o mestre da lei: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Assim sendo, Jesus nos esclarece, que o nosso próximo é também alguém que se aproxima de nós para nos acolher e ajudar. São duas vias, são duas situações: às vezes, somos o necessitado, outras vezes, somos nós os bons samaritanos ou os donos da hospedaria. Nunca seremos autossuficientes, pois sempre estaremos carecendo de alguém que seja instrumento de Deus para recebermos a herança da vida eterna. Em qualquer situação que nos encontrarmos, como necessitados ou como cooperadores, nós seremos convocados pelo Senhor a amar o nosso próximo como a nós mesmos. Às vezes, ajudamos às pessoas e às socorremos por obrigação ou a contra gosto, porém a própria Palavra do Evangelho nos esclarece: o próximo “é aquele que usou de misericórdia para com ele”. A misericórdia, então, é o sinal para que sejamos “o próximo” de alguém. Agir com misericórdia é fazê-lo por amor a Deus e acolher a miséria do outro com o mesmo amor de Deus e não somente com o nosso amor imperfeito e interesseiro. – Como você costuma agir: como o sacerdote, como o levita, como o samaritano, como o hospedeiro? – Ou você sempre é aquele que desce de Jerusalém para Jericó, se mete em enrascadas e está sempre precisando que alguém se aproxime de você?- Você já experimentou ser aquele (a) que está necessitado (a) e espera o socorro de alguém?- Quando você ajuda alguma pessoa você o faz por amor a Deus e com o amor de Deus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Católica Missionária Um Novo Caminho
Obrigado!!!
ResponderExcluirObrigado Helena, suas reflexões são ótimas, Parabéns..... Eu as uso para desenvolver minhas homilias....PAZ E BEM!!!!!
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