Bom dia!
Existem algumas
confirmações formais que poderiam ser nossas respostas:
“(…) Cremos e
confessamos que Jesus de Nazaré, nascido judeu de uma filha de Israel, em
Belém, no tempo do rei Herodes Magno e do imperador César Augusto, carpinteiro
de profissão, morto e crucificado em Jerusalém, sob o procurador Pôncio
Pilatos, durante o reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito
homem; que ele “veio de Deus” (Jo 13,3), “desceu do céu” (Jo 3,13; 6,33), “veio
na carne”, pois “o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e nós vimos sua
glória, glória que ele tem junto ao Pai, como Filho único, cheio de graça e de
verdade… Pois de sua plenitude nós recebemos graça por graça” (Jo 1,14-16)“.
(§423 Catecismo da Igreja Católica)
Mas quem eu digo que
Ele seja?
Todo poderoso, alfa e
ômega, criador do céu e da terra, pai criador, o puro amor… Ele é muito mais
que palavras vazias e muitas vezes sem muito sentido como fazem alguns irmãos
em seus louvores…
“(…) Jesus não é
simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão humana, é uma
pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida através do
encontro e do relacionamento. Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na
sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua
história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de
Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda
Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a humanidade.
Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma existencial, de modo
que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias, mas
manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas”. (site da CNBB)
Sim! Somos fracos e pecadores
até mesmo quando louvamos. Temos uma profunda necessidade de nos mostrarmos
“coitadinhos” quando fragilizados e de “aparecer” quando estamos por cima. É
preciso ter claro que muito mais que coitados ou fortes, a palavra que sai dos
meus lábios direcionam pessoas ao Deus que conhecemos. Como é triste ir nesses
encontros onde meus louvores, pregação e oração levam as pessoas a se deprimir,
chorar, (…). Muitas vezes minha falta de conhecimento de Deus leva as pessoas a
se deprimir ainda mais.
Por que me nego a
responder a pergunta: – E vocês? Quem vocês dizem que eu sou?
Precisamos ouvir mais
o que Deus nos pede e fazer da nossa fala a nossa vida. Até mesmo quando ele
nos exorta, o choro se transforma em conforto, mas se isso é verdade por que muitos
louvores de adoração se transformaram em murmúrios e lamentações? Quem o
conhece não é a mesma pessoa… Em Cristo somos renovados. Nele devemos expressar
vida e não tristeza.
“(…) Murmuravam então
dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. E perguntavam:
Porventura não é ele Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe conhecemos? Como,
pois, diz ele: Desci do céu? Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós.
NINGUÉM PODE VIR A MIM SE O PAI, QUE ME ENVIOU, NÃO O ATRAIR; E EU HEI DE RESSUSCITÁ-LO
NO ÚLTIMO DIA. Está escrito nos profetas: TODOS SERÃO ENSINADOS POR DEUS (Is
54,13). Assim, todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim.
Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem de Deus, esse é que
viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna“.
(João 6, 41-47)
Eu demonstro Cristo
com meus gestos e com minha boca. É esse Senhor que conhecerão através de mim.
Quem é esse que estou apresentando aos irmãos?
Um imenso abraço fraterno
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