DIA 15 QUARTA -Mc 1,29-39
Jesus andou por toda a Galiléia
ensinando nas sinagogas, anunciando a Boa Nova do Reino e curando as
enfermidades e doenças graves do povo. As notícias a respeito d’Ele se
espalharam por toda a região da Síria. Por isso, o povo levava a Jesus pessoas
que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos,
paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e Ele curava todos. Grandes
multidões O seguiam; eram gente da Galiléia, das dez cidades, de Jerusalém, da
Judéia e das regiões que ficam no lado leste do Rio Jordão.
No Evangelho de hoje, vemos Jesus com a
concisa precisão que se dirige para uma casa. “Logo que saíram da sinagoga,
foram para a casa de Simão”, o evangelista Marcos indica que Jesus descarta a
sinagoga e afirma seu ministério no espaço da “casa”. É a casa o lugar onde se
reúne a nova comunidade e que se torna o centro de irradiação da missão. Na
“casa”, a mulher, libertada de sua exclusão, exerce a prática essencial das
novas comunidades, que é o serviço. E é à porta da casa que se reúne a cidade
inteira.
Jesus não se deixa reter por uma
comunidade particular. Seu ministério missionário é dirigido amplamente a toda
a Galiléia e aos territórios vizinhos.
A sogra de Simão estava com febre.
Identificada a doença, Jesus se aproxima dela e a cura. O que falta para que
Ele cure também a sua doença? Identifique-a, procure saber qual é e clame por
Jesus. Se for o pecado, lembre-se de que não precisa explicação. Se você quer
ser curado do pecado, ele só precisa ser reconhecido. Por favor, não jogue a
culpa nos outros: “Eu pequei porque estava muito sozinho, porque meu marido me
abandonou, porque minha mulher me abandonou ou porque o meu pai não me
compreende; eu estou nas drogas porque ninguém gosta de mim; eu bebo porque a
sociedade é injusta; sou homossexual por isso, ou eu faço isso por aquilo”.
Enquanto você estiver tentando explicar,
você não deu o primeiro passo. Se você quer ser verdadeiramente curado,
transformado, só tem que dar um passo: dizer como o ladrão na cruz: “Este não
fez nada, mas nós sim; nós merecemos porque somos ladrões, fizemos mal”.
Pergunto-lhe: você já reconheceu qual é
o seu problema? Talvez não seja o dinheiro, não seja a saúde nem o marido
ou a mulher; nem o filho ou o pai. Talvez seu problema não seja o chefe, nem a
inflação. Pode ser que todas essas coisas sejam pretextos para esconder
seu verdadeiro problema que tem raízes mais profundas.
Se você tomar consciência de sua
situação, se a reconhecer e aceitá-la, já deu o primeiro grande passo na
recuperação. Mas existe muita gente que, apesar de dar este primeiro passo,
sente que nada muda. Por quê?
Em algum momento temos que parar,
reconhecer nossa situação e clamar pedindo ajuda. Fale, em seu coração, com
Deus. Fale: “Senhor, o meu problema sou eu, o meu temperamento, o meu caráter.
Não tenho paciência, estouro por qualquer coisa. Não tenho sabido dominar meu
temperamento. Meu problema não é meu patrão nem que os outros tenham
oportunidades; meu problema é o meu temperamento. Sou impontual, desorganizado
e não tenho forças para sair desta situação sozinho, preciso de sua ajuda”.
Vejam agora a resposta de Jesus a este
ladrão. Ele disse: “Em verdade, em verdade te digo: Estarás comigo no Paraíso”.
Percebam, queridos, o ladrão somente pede: “Lembra-te de mim”. Nada mais.
Porém, Jesus lhe diz: “Eu te prometo que estarás comigo no Paraíso”. Nunca mais
estará sozinho, nunca mais abandonado, rejeitado, nunca mais passará fome,
nunca mais um ser querido morrerá. Você estará comigo para sempre, por toda a
eternidade.
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