20 de junho
Evangelho - Mt 6,7-15
Prezados irmãos.
Por falta de tempo, pelo cansaço, por descuido, por preguiça às vezes
descuidamos da oração e sem menos esperar ficamos fracos na luta contra as
tentações, e a nossa vida fica de cabeça para baixo, acontecendo coisas que não
são castigos de Deus, mas são adversidades que acontecem por nossa própria culpa
ou que atraímos ou buscamos por não estar perto de Deus, por
não segurar na sua mão protetora de Pai bondoso. Deus não castiga. Nós é
que arrumamos para nossa cabeça. Na ânsia louca de aproveitar a vida, muitos
acabam se afundando em poços profundos, muito difíceis de serem galgados até a
sua borda, e sem ninguém por perto para os socorrer. Muitos se afundam na lama,
se embrenham em caminhos espinhosos, e o engraçado, é que enquanto estão se
dirigindo para tais aventuras, nem se lembram de Deus. Porém, na hora que a
casa cai, muitos se lembram que Deus é
Pai. Outros, que se enveredam por caminhos sem volta, ficam revoltados e botam a culpa em Deus.
"Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está preparado,
mais a carne é fraca."
Jesus nos recomenda a
não ficar repetindo palavras e mais palavras sem prestar atenção no que estamos
dizendo. Quando Jesus disse: "Não sejais como eles, pois
vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o
peçais." Jesus
não quis dizer que não precisamos dizer nada em nossas orações. Também
não é assim. Precisamos falar com Deus sim, mas de forma concentrada, em
atitude orante, com toda a atenção e força do nosso ser. O nosso corpo também
deve rezar.
Então, Jesus hoje nos
ensinou o Pai Nosso, a mais completa das orações, na qual devemos reconhecer
Deus como o nosso Pai, pedindo que todos no mundo O aceite, santificando as
três pessoas da Santíssima trindade, nos sujeitando à sua vontade nesta vida e
na outra. Pedimos ao Pai que nos garanta a nossa sobrevivência, e pedimos
perdão, prometendo perdoar. E, finalmente pedimos que nos livre de todo o mal,
inclusive de cair em tentação.
O Pai Nosso é a oração
perfeita e completa. Começamos nos dirigindo ao Pai, em seguida nos preocupamos
ou nos dirigimos ao irmão. Assim é a nossa religiosidade, nossa
espiritualidade, a prática da nossa fé. AMAR A DEUS E AO IRMÃO.
Em seguida, Jesus
enfatiza ou insiste no como deve ser o nosso relacionamento com o irmão:
"De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram,
vosso Pai que está nos céus também vos perdoará.".
Esta
recomendação é feita por várias vezes, de vários modos por Jesus. Nossa prática
da fé não será completa se nos dirigirmos apenas e tão somente ao Pai, nos
esquecendo do irmão. Não nos salvaremos desse jeito. Se não amarmos a
Deus e ao próximo, não teremos a vida eterna.
E, suas exigências são
nos mínimos detalhes, Jesus disse que se xingarmos o nosso irmão de patife, ou
apenas de tolo, já estaremos merecendo o castigo eterno.
Então, precisamos tomar
muito cuidado com o nosso jeito de tratar com o nosso irmão, com a nossa irmã.
Pois como posso dizer que amo a um Deus que eu não vejo, se odeio ao irmão que
vejo?
Com o nosso irmão
sejamos sinceros, disponíveis na ajuda, firmes na correção porém sem atitudes
de ódio e de violência, em fim como se ele realmente fosse o nosso irmão de
sangue, pois afinal somos filhos de um mesmo Pai. Por isso devemos tratá-lo
como Jesus o trataria. Só isso! É difícil? É. Mas vamos pelo menos
tentar. Pois o que mais vale diante e Jesus é a nossa intenção. De nada
adiantaria sorrir para o irmão, porém um sorriso falso. Seria mais válido uma
cara fechada com um coração aberto para ajudá-lo a superar suas dificuldades.
Sal.
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