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segunda-feira, 10 de junho de 2013

O Pai Nosso - José Salviano


20 de junho                 

Evangelho - Mt 6,7-15
            
 Prezados irmãos. Por falta de tempo, pelo cansaço, por descuido, por preguiça às vezes descuidamos da oração e sem menos esperar ficamos fracos na luta contra as tentações, e a nossa vida fica de cabeça para baixo, acontecendo coisas que não são castigos de Deus, mas são adversidades que acontecem por nossa própria culpa ou  que  atraímos ou buscamos por não estar perto de Deus, por não  segurar na sua mão protetora de Pai bondoso. Deus não castiga. Nós é que arrumamos para nossa cabeça. Na ânsia louca de aproveitar a vida, muitos acabam se afundando em poços profundos, muito difíceis de serem galgados até a sua borda, e sem ninguém por perto para os socorrer. Muitos se afundam na lama, se embrenham em caminhos espinhosos, e o engraçado, é que enquanto estão se dirigindo para tais aventuras, nem se lembram de Deus. Porém, na hora que a casa  cai, muitos se lembram que Deus é Pai. Outros, que se enveredam por caminhos sem volta, ficam revoltados e  botam a culpa em Deus.
"Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está preparado, mais a carne é fraca."
        Jesus nos recomenda a não ficar repetindo palavras e mais palavras sem prestar atenção no que estamos dizendo.  Quando Jesus disse: "Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais."   Jesus não quis dizer que não precisamos dizer nada em nossas orações. Também não é assim. Precisamos falar com Deus sim, mas de forma concentrada, em atitude orante, com toda a atenção e força do nosso ser. O nosso corpo também deve rezar.
        Então, Jesus hoje nos ensinou o Pai Nosso, a mais completa das orações, na qual devemos reconhecer Deus como o nosso Pai, pedindo que todos no mundo O aceite, santificando as três pessoas da Santíssima trindade, nos sujeitando à sua vontade nesta vida e na outra. Pedimos ao Pai que nos garanta a nossa sobrevivência, e pedimos perdão, prometendo perdoar. E, finalmente pedimos que nos livre de todo o mal, inclusive de cair em tentação.
        O Pai Nosso é a oração perfeita e completa. Começamos nos dirigindo ao Pai, em seguida nos preocupamos ou nos dirigimos ao irmão. Assim é a nossa religiosidade, nossa espiritualidade, a prática da nossa fé.  AMAR A DEUS E AO IRMÃO.
        Em seguida, Jesus enfatiza ou insiste no como deve ser  o nosso relacionamento com o irmão: "De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará.".
        Esta recomendação é feita por várias vezes, de vários modos por Jesus. Nossa prática da fé não será completa se nos dirigirmos apenas e tão somente ao Pai, nos esquecendo do irmão.  Não nos salvaremos desse jeito. Se não amarmos a Deus e ao próximo, não teremos a vida eterna.
        E, suas exigências são nos mínimos detalhes, Jesus disse que se xingarmos o nosso irmão de patife, ou apenas de tolo, já estaremos merecendo o castigo eterno.
        Então, precisamos tomar muito cuidado com o nosso jeito de tratar com o nosso irmão, com a nossa irmã. Pois como posso dizer que amo a um Deus que eu não vejo, se odeio ao irmão que vejo?
        Com o nosso irmão sejamos sinceros, disponíveis na ajuda, firmes na correção porém sem atitudes de ódio e de violência, em fim como se ele realmente fosse o nosso irmão de sangue, pois afinal somos filhos de um mesmo Pai. Por isso devemos tratá-lo como Jesus o trataria. Só isso!  É difícil? É. Mas  vamos pelo menos tentar. Pois o que mais vale diante e Jesus é a nossa intenção. De nada adiantaria sorrir para o irmão, porém um sorriso falso. Seria mais válido uma cara fechada com um coração aberto para ajudá-lo a superar suas dificuldades.


Sal.

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