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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. -Padre Antonio Queiroz



Neste Evangelho, Jesus nos dá três recomendações:
“Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos.” Os porcos e os cães não sabem o valor da pérola, por isso não dão valor nem se aproveitam delas. A comparação é um pouco dura, mas é clara: Para pessoas que estão fora da fé cristã, devemos ensinar coisas que estão ao alcance delas. Coisas muito íntimas, santas e elevadas da nossa vida cristã, eles não vão entender e poderão interpretar mal. Mais tarde, quando receberem os rudimentos da fé, aí sim entenderão. Como aquele pai que falou para a filha, que era do grupo de jovens: “Não sei o que você vai fazer lá na igreja todo domingo de manhã, e fica olhando para o padre durante uma hora. Acho que você está namorando o padre! Por isso não quero que você volte lá”.
“Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles.” E Jesus fala que nisto consiste a Lei e os Profetas. Por isso essa recomendação de Jesus é chamada de regra de ouro. Devemos procurar o bem do nosso próximo como procuramos o nosso próprio bem. Tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.
“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição.” E Jesus fala que muitos seguem o caminho largo e poucos seguem o caminho estreito.
Em Lc 13,23, Jesus faz esta mesma comparação, em resposta a alguém que lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Fica então claro que o caminho que leva à salvação é estreito.
A vida cristã é exigente, não é para pessoas acomodadas medíocres. Basta ver o que diz o Evangelho sobre o casamento, o perdão, o amor aos inimigos, a partilha dos bens... As pessoas “mais ou menos” logo se desligam da Comunidade, e muitas delas vão para as seitas.
Precisamos lutar contra os desejos imoderados e instintos, que, feridos pelo pecado, nos puxam para o mal. Viver em Comunidade, junto com pessoas às vezes difíceis e complicadas, é também uma porta estreita. Entretanto, muitos superam essas dificuldades e seguem o caminho apertado do testemunho, tornando-se “discípulas e missionárias de Jesus Cristo, para que os nossos povos tenham mais vida” (Doc. de Aparecida).
Certa vez, numa escola, dois alunos se tornaram amigos. Um dia, um deles, q morava bem distante, pois a cidade era grande, convidou o outro para ir à sua casa no domingo, para uma festinha de aniversário da sua irmã. Chegou a hora da festa e nada de o amigo aparecer! Depois que já haviam cortado o bolo, ele chegou, cansado de tanto andar, e foi logo dizendo: “Cara, perdi o mapinha que você me deu!”
Jesus nos deixou o mapinha para chegar ao céu. Mas precisamos tomar cuidado para não errar, porque as ruas são estreitas e apertadas. Que não percamos esse mapa!
A Mãe de Jesus andou sempre pelo caminho estreito. Ela fazia isso espontaneamente, puxada pelo amor, tanto ao Filho como a nós, seus outros filhos e filhas.
Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles.



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