13 de Julho de
2013 SÁBADO - Evangelho - Mt 10,24-33
A palavra
Mateus continua o discurso apostólico de Jesus aos seus discípulos.
Ontem, vimos a primeira parte desse seu discurso. Hoje, Jesus aponta para
muitas observações, como: o discípulo não está acima de seu mestre, o
missionário não deve ter medo dos opositores, pregar a palavra com êxito, tudo
pelo consentimento do Pai do céu e declarar Jesus perante aos homens. Sendo
assim, o Evangelho está divido em cinco momentos.
“O discípulo não está acima de seu mestre”(v24). Essa frase também a
encontramos em Lucas 6, 40 e João 13, 16. Cada qual apresenta um contexto em
que o discípulo e o servo não estão acima de seus senhores, mas estão todos
numa mesma condição, ou seja, são iguais perante a um único Senhor: o Pai do
céu.
Os versículos 26 a 31 correspondem a uma linguagem simples e
compreensiva que Jesus usa para explicar aos discípulos a condição do
discipulado, isto é, a postura de um missionário. Aqui, Jesus ainda não
terminou sua missão terrestre, no entanto, ele está ensinando e orientando os
discípulos que após cumprir sua missão de Redentor, eles devem proclamá-lo às
nações, sem nenhum medo.
“Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens,
também eu me declararei em favor dele diante de meu Pai que está nos céus.
Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de
meu Pai que está nos céus”(Vs32-33).
Muitas pessoas interpretam mal esse versículo, justamente por causa da leitura
ao pé da letra, sugando apenas informações interesseiras. Na verdade, essa fala
é propriamente dita aos discípulos que estão se preparando para missão. Eles
ainda não estão em missão. Os versículos revelam o dia do juízo final, quando o
filho entregar os eleitos ao Pai (Mt 25,
31-46).
Seria muito bom, caso você deseja entender mais sobre esses versículos,
ler a passagem que acabei de mencionar. Ela esclarece o último julgamento. Não
é recomendável apenas ter a visão do último julgamento proposto por João no
Apocalipse, outros livros, como Mateus, tratam de uma maneira muito catequética
e bem detalhada.
Oração da vida
Um católico e um ateu estão no restaurante, assentados numa mesma mesa.
A conversa passou da comida para o tempo, e parou no terreno da religião. Em
parte por zombaria e em parte por interesse, o ateu afirmou categoricamente: Eu
não acredito numa religião que só tem mistérios. Se Deus existe e se é tão bom,
como iria deixar seus filhos embatucados diante de charadas e enigmas? Eu só
aceito aquilo que compreendo e entendo!
O católico apertou: Temos ovos fritos no prato. O senhor sabe fazer uma
fritada? Ele respondeu: Mais ou menos. Já vi minha esposa fritar ou cozinhar o
ovo. Coloca a banha na frigideira. Pouco a pouco ele vai endurecendo.
O católico diz: Agora explique-me. Como está a banha antes de se colocar
na frigideira? Respondeu o ateu: Uai, está dura. Depois derrete com o fogo. O
católico: E o ovo? Está mole. Depois endurece com o fogo, não é? Agora note
bem: O mesmo fogo amolece a banha e endurece o ovo. O senhor entende isso?
O ateu sorriu desconfiado: Não entendo. O católico continuou, em tom de
brincadeira: Você não entende nem de cozinha, e quer entender de religião?
Estamos vendo uma série de bate papo na média a respeito de esporte e
religião. O assunto é tão sério e concreto que às vezes se torna até chato de
se comentar. Quantas piadas sarcásticas por ai, heim? Um jogador que não nega
sua fé à mídia. Um ateu que indaga o abuso da fé, por parte dos jogadores, no
esporte. Quem deles estão certos ou errados? Antes de muitas fofocas, sem ter
conhecimento da realidade e da verdade, devemos de fato averiguar os interesses
de cada qual. O mundo de hoje prega os interesses pessoais. É evidente que
somos pessoas interesseiras.
O mais triste é que poucos discutem sobre a situação dos pobres irmãos
nordestinos, arrasados pela chuva. Mas, se tivesse lá algum parente de jogador
da seleção na copa, algo assim que interessa os meios de comunicação, pode ter
certeza que o assunto sobre lá estaria mais aberto no Brasil. Porém, a grande
rede de televisão brasileira, a Globo, até que tem favorecido ajuda a eles,
pois, nos locais onde ela transmite jogos da seleção brasileira, recolhe
alimentos. Mas, precisamos ir além...Muitos não tem casas para morar.
Numa rede online de bate-papo, o assunto era sobre o caso de fé e
esporte; eu tentei puxar o assunto para a situação do nordeste acerca das
fortes chuvas e a conseqüência dos milhares desabrigados, poucos
corresponderam. Percebi, no entanto, que muitos estavam focados apenas na copa,
e nem sabiam da situação no nordeste. Que Maria, nossa mãe, nos ajuda na missão
de compreender mais a realidade. Amém.
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