QUINTA FEIRA DA XIII SEMANA DO TC 04/07/2013
1ª Leitura Gênesis 22, 1-19
Salmo 114(115), 9 “Na presença do Senhor continuarei o meu caminho
na terra dos vivos”
Evangelho Mateus 9, 1-8
É até temeroso usar certas expressões
como esta, para falar de Jesus, muitos pensam que seria banalizar a sua pessoa
e ação, mais banalizado do que Jesus já foi, a partir da sua encarnação, e
depois com a morte horrível na cruz, tudo por que? Para estar perto do homem,
para amá-lo, comunicar a misericórdia de Deus e o Salvá-lo. Às vezes uma
expressão assim, é melhor compreendida e toca mais fundo coração de alguém, do
que frases muito batidas, mas que não dizem nada para a vida do ouvinte. Bom,
mas vamos ao texto.
Se não entendermos que a Força da
Salvação, da Graça Santificante e da Misericórdia de Deus, plenamente
manifestadas em Jesus, é maior e mais poderosa do que nossos pecadinhos e
pecadões, se não compreendermos que a Palavra penetra fundo chegando no centro
da nossa vida, onde outras mensagens não conseguem com a mesma eficácia,
permanecemos paralíticos como este homem, ficamos paralisados em nossos
pecados, temos medo de encarar o mundo e confrontar a Força do Mal nele
presente, como vimos no evangelho de ontem. Tem muito cristão paralítico, que
não anda nem desanda, não se abre realmente para a Boa Nova, porque tem medo de
perder algo, ainda mais com esse espírito consumista que infesta o coração do
homem desse tempo. Paralíticos que atrapalham a vida da comunidade, que não
deixa a pastoral caminhar, que faz de um Movimento Religioso algo tão
mesquinho, desvirtuando do seu verdadeiro papel.
Tudo isso por quê? Não se acredita que
Deus é tão misericordioso desse jeito, não se crê que esse amor de Deus por nós
manifestado em Jesus, é realmente grandioso e infinito, paralisia é não
conseguir amar com a mesma intensidade de Jesus, fazendo apenas uma “Meia Boca”
do seu mandamento maior, dado ás vésperas da sua paixão, Coração amarrado que
parece Mula empacadeira, não entende aquilo que é essencial no Cristianismo, na
Comunidade de Mateus tinha gente assim, nas nossas também, não na Patagônia,
como sempre se diz por aí, está na hora da gente assumir, não é?
Diante de Jesus não tem conversa fiada,
a comunidade sentia-se incomodada com a presença daquele paralítico em meio
dela, mas tinham Fé e esperança de que Jesus o iria libertar daquela paralisia
do coração, que é a pior de todas.
Bom, havia uma paralisia Física sim,
mas essa foi Café pequeno para o Poder de Jesus, entretanto, para o Judeu,
deficiência física era conseqüência do pecado. O amor de Jesus e a Misericórdia
do Pai, envolveu aquele homem naquele momento e o tornou liberto de qualquer
mal que o aprisionava. Então uns Escribas, sempre eles, esses doutores que
sabem tudo, mas ao mesmo tempo não sabem nada, ficaram horrorizados em seu
íntimo mas foram descobertos por Jesus, admitiam até o milagre da deficiência,
mas restituir ao homem o poder de amar e sentir-se amado por Deus, aí já era
demais.
Muita gente hoje em dia busca uma cura
de doenças que abalam a saúde, mas não se dispõe a curar também o coração, para
amarem mais, para serem mais igreja, para serem mais corajosos e menos
“Frouxos” em seu testemunho. E Jesus manifestou externamente aquilo que já
havia realizado interiormente naquele homem. O homem levantou-se e foi para sua
casa, onde o amor é essencial na relação entre as pessoas, é na casa e na
Família que se aprende a amar como Jesus. O Povo glorificou a Deus,
reconhecendo algo Divino em Jesus, os Escribas ruminaram sua raiva, e eu aqui,
disse para mim mesmo, com uma enorme alegria no coração “O meu Senhor sempre
Vence, Ele sempre faz Barba e Cabelo, aqui dentro do meu coração”
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