15
de Julho
Evangelho - Mt 12,46-50
Jesus
não excluiu sua família, nem muito menos foi grosseiro com a sua
mãe. O que Ele quis nos dizer, é que todos aqueles que fazem a
vontade do Pai, aqueles que seguem seus ensinamentos, são pertencentes a grande
família universal de cristãos. Aqueles que seguem ou tentam seguir a Jesus.
Esta
é a explicação ou definição de família cristã, explicada pelo próprio Jesus
Cristo. É a definição da verdadeira família de Jesus como os que fazem a
vontade de Deus. O relato de Mateus não contém nenhuma crítica explícita aos
parentes de Jesus; eles servem apenas de realce para enfatizar o ponto principal:
os que obedecem a Deus constituem a verdadeira família de Jesus. Em uma
sociedade que atribuía valor muito alto a laços de sangue, o ensinamento de
que os discípulos de Jesus formavam uma família espiritual era bastante
desafiador.
E
nós fazemos parte dessa imensa família universal indiferente de raça nação ou
país, formamos a grande família de Jesus pelo mundo inteiro. E como
participantes desta santa e sagrada família, temos de evangelizar muito com o
nosso bom exemplo. Ensinar com o nosso exemplo, como é ser da família de
Cristo. Amando-nos, ajudando-nos compreendendo-nos, perdoando-nos, rezando em
comunidade, nos unindo para ajudar e converter os que não pertencem à nossa
família, atraindo-nos para o nosso meio, etc.
Essa família
divina não está fundamentada em nascimento, raça ou
tradição, mas a sua razão de ser é a fé em um só Deus todo poderoso Criador do
Céu e da Terra, e esta fé que une a nós todos nos conduz a fazer a vontade
do Pai.
E
é bom não esquecer aqui que fazer a vontade do Pai, é acima de tudo uma coisa prática.
É acima de tudo, praticar a caridade. Em outras palavras, é amar a Deus e ao
irmão, que é o resumo da vontade do Pai.
É
esta a prática a ser assimilada por todos nós na nossa convivência, nessa
grande família, nessa grande comunidade cristã mundial, a verdadeira família de
Jesus.
Sal.
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