SEGUNDA FEIRA DA 14ª SEMANA DO TEMPO COMUM 08/07/2013
1ª Leitura Gn 18, 10-22a
Salmo 90(91)2b “Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em
quem eu confio”
Evangelho Mateus 9, 18-26
A cura de todo tipo de enfermidades e a ressurreição de mortos,
eram por excelência sinais de que o Reino Messiânico havia chegado e estava no
meio dos homens. Quando restringimos o nosso foco á cura física e a
ressuscitação de cadáveres, estamos esvaziando a nossa Fé Cristã que é tão rica
e eficiente.
Jesus não ressuscitou todos os que morreram, no seu tempo, e nem
curou todos os enfermos do seu tempo, mas os relatos principais dessas curas e
prodígios, são uma resposta a Fé das pessoas por ele curadas ou ressuscitadas.
Milagres são necessários e acontecem ainda hoje mas como um meio e não como o
fim, e aqui não falamos dos milagres televisivos das igrejas da Mídia, mas sim
das nossas comunidades cristãs, onde o poder de Jesus continua a ser
manifestado.
Mas que milagres são esses? Quase não ouvimos falar neles? Parece
que os Néo –Pentecostais fazem muito mais sucesso do que a nossa Igreja
Católica. Se pensarmos nos milagres apenas físicamente, vamos ser obrigados a
admitir que nossa atuação é muito fraca nesse campo. Prestem atenção no que o
evangelista diz desse Chefe que se aproximou de Jesus...”aproximou-se,
inclinou-se profundamente diante dele e disse ...Minha Filha acaba de morrer:
Mas vem, impõe suas mãos sobre ela e ela viverá....” Aproximar-se e inclinar-se
significa que ele encontrou em Jesus o Deus da sua vida, depois professa sua Fé
de que Jesus é também o Deus da Vida, que consegue com a imposição de mãos,
reanimar a Vida de quem estava morto.
Há tantos sinais de morte em nossos tempos, não só da morte física,
mas a relação é muito grande: morte dos casais que se separam, de pais e filhos
que não mais se entendem, de jovens vítimas das drogas e da dependência
química, da morte das injustiças sociais, desigualdades, preconceitos, da morte
das divisões, da violência e dos desentendimentos, da morte da honestidade e da
integridade humana. Tudo isso é um processo de morte que está aí no quotidiano.
No Poder de Jesus, o que nós cristãos estamos fazendo? Se como este Chefe não
acreditarmos em Jesus como o Deus Supremo da Vida, não veremos o milagre
acontecer.
Mas a nossa Fé tem de ser de qualidade, segura e consistente como o
dessa mulher, que nem exigiu de Jesus um ritual de cura, e para ela foi
suficiente tocá-lo em meio a multidão e Jesus faz questão de identifica-la pois
agora ela não é mais uma anônima em meio a multidão, mas um exemplo de Fé. E
fica então a segunda pergunta desta reflexão:
nossas ações cristãs, movidas pela Fé, nos identifica perante o mundo
como Homens e Mulheres que creem, ou continuamos a ser Cristãos anônimos, sem
nenhum compromisso em fazer o Reino acontecer?
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