Bom dia!
Na rede Record era apresentado um programa chamado “O APRENDIZ”. Nesse
programa um grande empresário ditava quem poderia ou não continuar, levando em
consideração o perfil desejado, o empenho e a capacidade de resolver
adversidades o melhor que possível.
Muita gente acompanhava o programa torcendo para que seus favoritos
conseguissem lograr êxito e saírem vencedores.
Apesar da nítida dureza e severidade racional do apresentador só
discordávamos dele quando criticava ou eliminava aqueles que estávamos emocionalmente
envolvidos. Após cada “DEMISSÃO” havia uma reação proporcional dos que torciam
desse lado da tela.
Duas coisas servem esse exemplo para nossa reflexão de hoje:
1) Discordamos apenas quando a opinião afeta nosso desejo;
2) Sabíamos reconhecer que o apresentador “vendia bem o seu peixe”.
Quanto a primeira…
É duro de aceitar, mas somos para Deus o PRODUTO e não a PROPAGANDA. Não
dá para mentir para quem bem nos conhece. Boa parte de nossas desavenças surgem
de interesses escondidos dentro do assunto. Um pai dificilmente vai a escola
elogiar o trabalho de um professor, mas madruga na reunião que falará da nota
vermelha que ele tirou.
Tornamos-nos mansos quando queremos algo. Somos fartos nos elogios e
sorrisos aos chefes, aos que são importante, os que podem nos fazer algo, mas
desrespeitosos com os mais simples que limpam nossa casa, nosso local de
trabalho, nosso dia-a-dia. Conseguimos ser coelhos na “rua” e “cavalos” em casa
com os nossos pais; andamos quilômetros para ver a nova namorada, mas não vamos
à padaria da esquina comprar o pão (hunf)… Como disse, Deus conhece o PRODUTO e
não se engana com a PROPAGANDA. “(…) Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas
por dentro são lobos selvagens. Vocês os conhecerão pelo que eles fazem“.
Uma coisa deve ser bem frisada: falsos pastores NÃO DISCORDAM DO NOSSO
DESEJO MESMO QUE ELE SEJA EQUIVOCADO.
A segunda…
Voltando ao último grifo: Como é fácil fazer as coisas e por culpa nos
outros?
Eu não duvido que o mal sugira as pessoas a fazer coisas erradas, mas é
preciso ter claro que a última opinião será sempre nossa. Como pode uma moça
ficar grávida e por a culpa na insistência do namorado e vice-versa?
Mas é justamente nisso que muitas igrejas e seitas se embasam: TUDO É O
DIABO! Sim pode ser ele, mas sempre a última palavra do livre arbítrio é nossa.
Não se faz ninguém crescer na fé dizendo que ele nada fez e sim outra pessoa.
São igrejas onde só existem anjos. Repare o modelo impregnado do comércio nessa
situação: O CLIENTE SEMPRE TEM RAZÃO.
Cada vez mais surgem pessoas mal intencionadas a falar o que QUEREMOS
QUE FALEM em troca de dinheiro, ofertas e até de TRÍZIMO. Não falei errado não!
Uma igreja já pregou a suas ovelhas que deveriam por uma graça pagar o TRÍZIMO.
Precisamos reconhecer que ELES SABEM VENDER O SEU PEIXE! Fico triste que
o povo acaba comendo JAÚ pensando que é PINTADO “(…) A árvore boa não pode dar
frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas. Toda árvore
que não dá frutas boas é cortada e jogada no fogo. Portanto, vocês conhecerão
os falsos profetas pelas coisas que eles fazem”.
Para finalizar deixo uma reflexão que talvez não conste na interpretação
da Bíblia que eles apresentam aos seus:
“(…) Se alguém transmite uma doutrina diferente e não se atém às
palavras salutares de nosso Senhor Jesus Cristo e ao que ensina nossa piedade,
é um orgulhoso, um ignorante, alguém doentiamente preocupado com questões
fúteis e contendas de palavras. Daí se originam invejas, ultrajes, suspeitas
malévolas, discussões sem fim entre pessoas de mente corrompida, que estão
privadas da verdade e consideram a piedade como uma fonte de lucro. Ora, a
piedade dá grande ganho, sim, mas para quem se satisfaz com o que tem. Com
efeito, não trouxemos nada para este mundo, como também dele não podemos levar
coisa alguma“.(I Timóteo 6, 3-7)
Um imenso abraço fraterno!
Muito bem escrito. Parabéns!
ResponderExcluirQue Deus sempre o ilumine!!
A paz
Gracilena