SEXTA FEIRA DA 14ª SEMANA DO TC 12/07/2013
1ª Leitura Gn 46,1-7, 28-30
Salmo 36(37),39ª “Vem do Senhor a salvação dos justos”
Evangelho Mateus 10, 16-23
O que pode uma ovelha contra um Lobo? Terá ela força para vencer o
Lobo em um combate? Claro que não! O alerta que Jesus faz a seus discípulos é
muito atual para nós cristãos da pós-modernidade pois de todos os cantos e
lados, há bocarras com dentes bem afiados, que tentam engolir o cristianismo e
acabar com ele. A Igreja nunca mais deverá querer exercer o poder deste mundo,
pois já teve essa oportunidade quando estava atrelada ao imperialismo, e o
resultado foi catastrófico pois herdamos do imperialismo certas coisas que até
hoje contaminam nossas comunidades.
Jesus tinha de um lado, as autoridades dos Judeus, que o rejeitavam
e sempre buscaram oportunidade para condená-lo á morte, e de outro, o Império
Romano, que também se sentia incomodado com suas ideias revolucionárias e viu,
naquele vergonhoso complô com o Sinédrio, uma grande oportunidade de acabar com
o Nazareno. Os apóstolos e depois as primeiras comunidades das gerações
próximas, sempre enfrentaram terríveis perseguições.
E nos dias de hoje essa situação continua, a Pós Modernidade
declarou a sua independência de Deus, e busca uma Salvação que vem da ciência e
da tecnologia, a economia do mercado, o consumismo que gera essa “Falsa
riqueza” dando também uma falsa felicidade as pessoas, é a grande deusa do
momento, e quem ousar falar contra ela, passará a ser mau visto e rotulado de
retrógrado ou reacionário.
Esse jeito de ser feliz á moda do home, traz a religião do
descompromisso, moral e ética cristã são coisas do passado, e o homem é livre
para fazer de sua vida o que bem entender, sem ter nenhum drama de consciência.
Como deve a Igreja, presente em meio a essa realidade hostilizante, se portar?
Desistir de tudo e esperar a solução do céu? Omitir-se e fechar os olhos,
entrando também na onda da Religião sem compromisso? Claro que não...
As pessoas seduzidas por esta vida fácil, proposta pela
pós-modernidade, a toda hora estarão nos julgando, pela nossa postura, por
aquilo que falamos ou pensamos, o Espírito de Deus falará por nós.
Nas Famílias haverá grandes divisões e desentendimentos, quando
algum membro se mantém fiel ao cristianismo autêntico. Enfim, essa maré
contrária não deve ser novidade na nossa vida de cristãos. Importa sim é
perseverarmos como diz o evangelho. O recado seria esse de modo bem claro: “não
nos deixemos levar pela onda ateísta, é preciso manter-se firme e fiel, vivendo
em nossa comunidade e dando ao mundo o testemunho do evangelho”
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