III
DOMINGO DA QUARESMA
Dia
03 de Março de 2013
Evangelho
de Lc 13,1-9
Estamos no terceiro domingo da Quaresma! Neste tempo
litúrgico, somos convidados a olhar para Jesus e a permanecer à seus pés, na
escuta atenta de suas palavras, como fez Maria de Betânia, irmã de Lázaro!
Em todos os ensinamentos de Jesus, há sempre um apelo de conversão e no
tempo da Quaresma, estes apelos se intensificam ainda mais, é o amor de Jesus,
querendo falar mais forte ao nosso coração, assegurando-nos que o Pai não
desiste de nós!
Jesus não quer que nenhum de nós se perca, por isto, a todo instante,
Ele nos chama a conversão, trata-se de uma conversão sincera, que nos leve ao
arrependimento e ao perdão, uma conversão diária, afinal, são muitos inimigos
do projeto de Deus, tentando nos tirar do caminho.
A conversão, ou seja, uma mudança de vida, exige de nós, um exercício
constante, pois recomeçar uma vida nova, requer um contante voltar atrás, um
reencontro com os valores que desprezamos, uma reparação dos erros que
cometemos, do mal que causamos a tantas pessoas, que ficaram machucadas,
feridas pelas nossas atitudes não cristãs.
Estamos
nos preparando para vivermos de maneira intensa o momento mais importante do
ano litúrgico: !A PÁSCOA DO SENHOR JESUS! É imprescindível
que tenhamos uma boa preparação, para chegarmos a este grande
momento com o Espírito renovado! Portanto, não percamos tempo, o
momento nos convida a viver melhor, a sermos mais santos, mais atentos
aos clamores dos irmãos e mais abertos a graça de Deus!
O
Evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, chega até a nós, como um convite
a uma transformação radical de vida, a uma mudança de mentalidade, que deve nos
levar a colocar os valores do evangelho como ponto central do nosso existir.
O
texto é composto por duas partes, na primeira parte, vemos Jesus recebendo a
notícia da morte trágica de alguns galileus, mortos a mando de Pilatos. As
pessoas que lhe deram esta notícia, esperavam que Jesus tivesse algo
a dizer sobre tal atrocidade, mas Jesus, não se ocupa com aqueles que haviam
partido deste mundo e sim com aqueles que estavam ali presentes, afinal,
esses, tinha a oportunidade de terem uma sorte melhor do que a má
sorte dos galileus mortos, ou seja: a chance de conversão, de não terem a vida
eterna ceifada pelo pecado, bastava-lhes uma conversão de vida.
Para
facilitar ainda mais a compreensão do que
Ele queria transmitir, Jesus acrescenta outro fato que
aconteceu com dezoito homens que foram mortos em Jerusalém, na queda
da torre de Siloé. Tanto no primeiro fato, como no segundo, Jesus adverte
a todos, sobre a necessidade da conversão. É também seu
desejo, tirar de nós, a ideia de que as tragédias,
sejam castigo de Deus. Jesus quer abolir essa idéia
erronia, herdada do antigo testamento, mostrando ao povo de ontem e
de hoje, que Deus só sabe amar, que Ele ama bons
e maus, com a mesma intensidade! Deus não escolhe quem deve sofrer ou não, as
tragédias, são de responsabilidades humanas e não castigo de Deus.
Na
segunda parte do evangelho, Jesus conta a parábola da figueira, que nos fala da
paciência de Deus para com cada um de nós, como podemos perceber, é
mais um apelo de conversão!
Todos
nós precisamos de conversão. À figueira, foi dada uma nova chance e a nós,
inúmeras chances, portanto, não temos tempo a perder, a nossa
chance é agora, agarremo-la, pode ser, que não haja mais tempo
para uma outra chance!
Deixemo-nos
ser cuidados pelo agricultor maior, sem medo do
sofrimento das podas, afinal, Deus nos plantou aqui na terra, para
produzir frutos e não para ficarmos inúteis.
O caminho de Jesus é o caminho do amor, para Ele não há justificativa
para o mal se fomos criados por amor e para o amor.
FIQUE
NA PAZ DE JESUS - Olívia