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segunda-feira, 26 de abril de 2021

5o Domingo da Páscoa-Jorge Lorente

 

Evangelhos Dominicais Comentados 

02/maio/2021  --  5o Domingo da Páscoa

Evangelho: (Jo 15, 1-8)

 

Jesus disse: “Eu sou a videira e meu Pai é o agricultor. Ele corta todo ramo que em mim não dá fruto, e poda o todo aquele que dá fruto, para que produza mais. Vós já estais limpos por causa da palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora como ramo e secará; será ajuntado, jogado no fogo e queimado. Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será dado. Meu Pai será glorificado, se derdes muito fruto e vos tornardes meus discípulos”.

 COMENTÁRIO

 

Estamos no Quinto Domingo da Páscoa. Hoje Jesus nos fala da videira e dos seus ramos. Um exemplo muito fácil de ser entendido, principalmente porque Jesus estava falando para agricultores, pessoas que sabiam muito bem porque a videira devia ser podada. Eles sabiam o quanto a poda é benéfica para a planta.

 

Ao podar a planta, o agricultor não corta somente os galhos secos, ele corta também galhos sadios, vistosos e verdinhos. Ramos que têm tudo para produzir muitos frutos, mas que não estão dispostos a fazê-lo. Esses são cortados e queimados.

 

Jesus é a Videira e nós, somos os ramos. O agricultor, aquele que cultiva a videira e que também a poda, é o Pai. Jesus repete isso muitas vezes, só não entende essa comparação quem não quer, pois ela é muito clara.

 

A nossa união com Jesus é sinal de vida. Não existe vida estando separado do tronco. O ramo que se separa da cepa, seca e morre sem produzir frutos. É então, lançado ao fogo como qualquer lenha inútil.

 

Em compensação, os ramos que se mantêm unidos ao tronco recebem a seiva da vida que os torna fortes, vigorosos e férteis. Produzem muitos frutos e de excelente qualidade.

 

Essa é a proposta do evangelho de hoje. Jesus ressalta a união. Por mais dolorido que possa parecer, esse é o único caminho para a felicidade. A poda por si só é algo que machuca, é um corte que deixa suas cicatrizes.

 

Se a parreira fosse humana e pudesse falar, certamente reclamaria e não entenderia o porquê da poda no momento em que está sendo podada. Assim como, nós não entendemos a dor no momento da dor.

 

Só mais tarde, muito mais tarde, a parreira entenderia a importância da poda. Ao ver-se toda florida, ao presenciar seus lindos e preciosos frutos, certamente agradeceria a Deus pelos sofrimentos daquele dia.

 

Assim é o nosso dia-a-dia. Os obstáculos, os sofrimentos e a luta pela sobrevivência nos fazem crescer, são as podas que nos tornam férteis. Em geral choramos de dor, não compreendemos e não os aceitamos, mas um dia veremos os frutos. Os frutos da verdade e da partilha.

 

É preciso resignação para aceitar e tentar encobrir as cicatrizes. Toda dor é amenizada pelo amor. O amor mantém o ramo unido ao Tronco, o amor é a flor mais bela, é o fruto maior, o mais colorido e o mais perfumado.

 

O amor frutifica através de obras, ele é produto de quem se deixa alimentar pela Seiva da Vida que é o próprio Jesus.

 

jorge.lorente@miliciadaimaculada.org.br – 02/maio/2021

 


(08694) - Palavras de Vida       [360]

 

Quinto Domingo da Páscoa – 02/maio/2021

 

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

Loc – Bom dia para você que nos acompanha através das emissoras interligadas à Rede Imaculada de Comunicação!

 

Loc – A partir de agora apresentamos: Palavras de Vida!

 

Loc – Vamos juntos refletir e nos alimentar da Palavra de Deus deste domingo, dia do Senhor.

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

Loc – A liturgia deste Quinto Domingo da Páscoa nos convida a refletir sobre a nossa união com Cristo; e nos diz que só unidos a Ele teremos acesso à vida verdadeira.



Vejamos as leituras de hoje:

 

 

Primeira leitura At 9, 26-31

 

A primeira leitura, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos, nos diz que o cristão é um membro do Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Jesus e integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece. É na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente. Vemos aqui a desconfiança da comunidade cristã de Jerusalém em relação a Paulo. Todos temiam acolhê-lo, por não acreditarem em sua conversão. Como acolher alguém que até pouco tempo era um perseguidor dos cristãos? Era difícil aceitar e acreditar, que Paulo fosse realmente um discípulo de Jesus. A dificuldade da comunidade de Jerusalém em acolher Paulo é compreensível do ponto de vista humano. No entanto, ela deve levar a refletir sobre esquemas de fechamento, de falta de acolhida e de preconceito, que às vezes caracterizam a vida das nossas comunidades cristãs. Uma comunidade fechada, uma comunidade instalada no comodismo e na mediocridade, não é capaz de responder aos desafios proféticos, nem é capaz de enxergar os caminhos nos quais Deus se revela. O esforço de Paulo em se integrar com os discípulos, mostra a importância que ele dava para viver a partilha de sua fé com os irmãos. Em resumo, este texto nos ensina que o cristianismo não é apenas um encontro pessoal com Jesus Cristo; mas é também uma experiência de partilha de fé e de amor com os irmãos que aderiram ao mesmo projeto e que são membros da grande família de Jesus. É só através do diálogo e da partilha comunitária que a experiência da fé tem sentido.

 

Op - (13429 –  “Vem ó meu povo”  4’ 40”

 

 

Salmo 21 (22)

 

Este salmo é a súplica de um inocente perseguido. A experiência mais profunda do sofrimento é sentir-se abandonado, até mesmo, por Deus. A lembrança dos benefícios concedidos aos antepassados fundamenta sua súplica e procura motivar Deus a agir em seu favor. Ao sofrimento e abandono, soma-se a marginalização. O salmista então questiona a Deus: “E o Senhor não vai socorrer o marginalizado? Será que ele vai abandonar aqueles que lhe pertencem?” No entanto, depois do extremo sofrimento, o perseguido passa à confiança total no Senhor e convida a comunidade a participar de seu louvor e agradecimento reconhecendo que Deus jamais abandona o pobre que clama.

 

Op - (03599) –  “Clama à Deus”  4’ 05”

 

Segunda Leitura  1 Jo 3,18-24

 

A segunda leitura tirada da primeira epístola de João deixa claro que ser cristão é acreditar em Jesus e, acima de tudo, nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou. São esses os frutos que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a verdadeira videira. Se praticarmos as obras do amor, podemos nos declarar cristãos, pois só assim temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que também circula em nós a Seiva da Vida que é o próprio Jesus. O amor ao próximo é uma exigência central da experiência cristã. A essência de Deus é amor, e ninguém pode dizer que está em comunhão com Ele se não se deixou contagiar pelo amor. Jesus demonstrou seu amor a ponto de dar a sua própria vida por nós. Jesus espera que nós, os seus discípulos o sigamos no caminho do amor e da doação, pois só quem ama alcança a vida eterna. A realização plena de cada homem e de cada mulher depende da sua capacidade de amar aos irmãos. O amor aos irmãos não é algo que se manifesta em declarações solenes de boas intenções, mas em gestos concretos de partilha e de serviço. É com atitudes concretas em favor do próximo que se revela a autenticidade da vivência cristã e se dá testemunho do projeto salvador de Deus. Quando deixamos que o amor conduza a nossa vida, podemos estar seguros de que estamos no caminho da verdade; quando temos o coração aberto ao amor, ao serviço e à partilha, podemos ficar tranquilos porque estamos em comunhão com Deus.

 

. Op - (04346) –  “Sou videira”  2’ 18”

 

 

Evangelho  Jo 15,1-8

 

O Evangelho de João, capítulo 15, versículos de 1 ao 8, apresenta Jesus como a Videira que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é Dele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas da misericórdia e do imenso amor de Deus. Só em Jesus e nas suas propostas é que os homens e mulheres podem encontrar a vida verdadeira. Muitas vezes, seguindo lógicas humanas, buscamos vida em outras “árvores”, falsas árvores que não são como a Árvore da vida e, com frequência, essas árvores que o mundo apresenta só produzem frutos da insatisfação, da frustração, do egoísmo e da morte. O evangelista João nos deixa este alerta: na busca de uma vida com sentido: é para Cristo que nós devemos olhar! Este é um convite para que o discípulo mantenha a sua adesão a Jesus, a sua identificação e a sua comunhão com Ele. Se o discípulo mantiver a sua adesão, Jesus, por sua vez, permanece no discípulo e continuará oferecendo a sua vida àquele que lhe é fiel. Para o discípulo, que é o ramo da videira, interromper a relação com Jesus significa cortar a relação com a fonte da vida e condenar-se à morte. Quem se recusa a acolher a vida que Jesus propõe e prefere conduzir a sua existência por caminhos de egoísmo, de orgulho e de fechamento, longe da comunidade, é um ramo seco que não responde à vida, é um ramo sem vida. Esse não produz frutos de amor, mas frutos de morte. Portanto, a missão da comunidade de Jesus, é produzir os frutos de justiça, de amor, de verdade e de paz que Jesus produziu. Trata-se de uma tremenda responsabilidade que é confiada, por Jesus, a nós, seus seguidores. Jesus criou uma comunidade viva e dinâmica, que tem como missão testemunhar em gestos concretos o amor e a salvação de Deus. Se os nossos gestos não derramam amor sobre os irmãos que caminham ao nosso lado, se não lutamos pela justiça, pelos direitos e pela dignidade dos outros homens e mulheres, se não construímos a paz, se não somos portadores da Boa Nova, se não defendemos a verdade, estamos traindo Jesus e a missão que Ele nos confiou. O verdadeiro cristão vive de Cristo, vive com Cristo e vive para Cristo. Por isso, a vida de Jesus tem de transparecer nos nossos gestos e, a partir de nós, atingir a toda humanidade.


Op - (11859) –  “Viver pra mim é Cristo”  5’ 59”

 

 

Loc – Com os trabalhos técnicos de ..................... e apresentação de Jorge Lorente, nós encerramos a nossa meditação da Palavra de Deus. Obrigado por seu carinho e audiência. Palavras de Vida volta no próximo domingo neste mesmo horário. Continue conosco, em instantes estaremos rezando com você através das canções que falam de fé, amor e fraternidade. Deus abençoe seu lar e sua semana. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e salve Maria Imaculada!

 

 

 


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