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segunda-feira, 16 de março de 2020

“PERDOAR SEM LIMITES!” Olivia Coutinho

 Dia 17 de Março de 2020
 Evangelho de Mt18,21-35
Estamos caminhando rumo a Páscoa do Senhor Jesus! E para que possamos chegar a esta festa revestidos da graça de Deus com o Espírito renovado, precisamos aproveitar estes dias para fazer uma revisão de vida, eliminar tudo  que nos impede de relacionar com Deus como a falta do perdão! A falta de perdão interrompe o nosso relacionamento com Deus, pois se não perdoarmos o nosso irmão, não seremos perdoados por Deus. Mas esta barreira que nos separa de Deus, não é intransponível, pois  Jesus, na sua infinita bondade, nos ensina um caminho para retornamos ao convívio do Pai, caminho este, que começa com o nosso propósito de  perdoar aquele que nos ofendeu, pois é perdoando que seremos perdoados...
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, Pedro, aproxima-se de Jesus e faz a Ele uma pergunta: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Para reforçar esta resposta, Jesus conta a parábola do servo cruel, a história de um servo, que mesmo sendo perdoado pelo o rei, não perdoou ao seu devedor e por isso, foi duramente castigado pelo o rei. Com esta parábola, Jesus adverte Pedro e também a nós, dizendo: “É assim que meu Pai fará convosco, se cada um, não perdoar de coração ao seu irmão.”
Quantos de nós, fazemos questão de dizer, que somos cristãos, seguidores de Jesus, quando na prática, agimos de forma contrária a Dele, até rezamos o Pai Nosso pedindo perdão a Deus  pelas as nossas ofensas, mas não cumprimos o que prometemos a Ele, não perdoamos aquele  que nos ofendeu. Pedir perdão a Deus, o que costumamos fazer, na oração do Pai Nosso, sem estar disposto a perdoar quem nos ofendeu, é querer enganar a Deus, o que é impossível, pois a Deus ninguém engana. 
Perdoar é condição para que sejamos perdoados por Deus. Quem não está aberto ao perdão, nem deveria rezar a oração do Pai Nosso, pois uma prece feita sem compromisso, é vazia, não chega a Deus. 
Sabemos que não é fácil perdoar, mas com a ajuda de Deus, com certeza, venceremos este grande desafio. 
O perdão é uma questão de decisão e de humildade. Reconhecer que não somos modelos de perfeição, que também somos falhos, pode ser o primeiro passo de quem deseja abrir-se ao perdão. Quando reconhecemos que também somos falhos fica mais fácil relevar a falha do outro. Na cruz, Jesus, no momento derradeiro a sua morte, nos deixou um grande exemplo de perdão, ao dizer: “Pai perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo.”( Lc 23,34). Quando sentirmos dificuldades para perdão alguém, lembremo-nos deste grande exemplo de Jesus.Assim como Deus acolhe o pecador arrependido e esquece todo o seu passado, nós também, deveríamos fazer o mesmo: perdoar as pessoas que nos ofendem, que quase sempre, são pessoas próximas de nós. A falta de perdão, fecha o nosso coração à graça de Deus, nos priva de participarmos do Banquete da vida que é a Eucaristia. Enquanto que a alegria do perdão é imensa, tanto para quem é perdoado quanto para quem perdoou.É despindo do nosso orgulho, que viveremos a alegria do perdão, a alegria de perdoar e de ser perdoado por Deus. 

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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Um comentário:

  1. DEUS te abençoe e te ilumine.Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul

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