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segunda-feira, 30 de março de 2020

-QUE VAMOS FAZER? ESTE HOMEM FAZ MUITOS MILAGRES-José Salviano.


04 de Abril-2020

Evangelho – Jo 11,45-56

 


Você pode ouvir esta reflexão pelo seu celular. É só configurar a acessibilidade.

 

1ª Leitura - Ez 37,21-28

Farei deles uma nação única.
Leitura da Profecia de Ezequiel 37,21-28
Assim diz o Senhor Deus:
'Eu mesmo vou tomar os israelitas
do meio das nações para onde foram,
vou recolhê-los de toda a parte
e reconduzi-los para a sua terra.
Farei deles uma nação única no país,
nos montes de Israel,
e apenas um rei reinará sobre todos eles.
Nunca mais formarão duas nações,
nem tornarão a dividir-se em dois reinos.
Não se mancharão mais com os seus ídolos
e nunca mais cometerão infames abominações.
Eu os libertarei de todo o pecado
que cometeram em sua infidelidade,
e os purificarei.
Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus.
Meu servo Davi reinará sobre eles,
e haverá para todos eles um único pastor.
Viverão segundo meus preceitos
e guardarão minhas leis, pondo-as em prática.
Habitarão no país que dei ao meu servo Jacó,
onde moraram vossos pais;
ali habitarão para sempre, também eles,
com seus filhos e netos,
e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre.
Farei com eles uma aliança de paz,
será uma aliança eterna.
Eu os estabelecerei e multiplicarei,
e no meio deles colocarei meu santuário para sempre.
Minha morada estará junto deles.
Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel,
por estar o meu santuário no meio deles para sempre.'
Palavra do Senhor.

REFLEXÃO

Através deste texto, podemos ver que o povo de Deus, os israelitas,  não era um povo totalmente santo. Eles  por vezes adoravam ídolos, praticavam até  infâmias e abominações. Assim como a divisão era uma triste realidade existente entre eles.

O desejo de Deus foi sempre o de pacificar o seu povo,  conduzindo-o a concórdia, e a fraternidade sincera. 

Quanto a nós,  nada é diferente.  Lutamos pela nossa  santidade, porém, como a carne é fraca, e o nosso egoísmo é muito grande, constantemente podemos cair  em desgraça, ou em pecado.  Pecados que podem ser leves ou graves.

Porém, contamos sempre com a misericórdia do Pai para nos trazer de volta para junto dele, por meio da  confissão.

 

 

Salmo - Jr 31, 10. 11-12ab. 13 (R. Cf. 10d)

R. O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.


Ouvi, nações, a palavra do Senhor *
e anunciai-a nas ilhas mais distantes:
'Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, *
e o guardará qual pastor a seu rebanho!'

Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó *
e o libertou do poder do prepotente.
Voltarão para o monte de Sião, +
entre brados e cantos de alegria *
afluirão para as bênçãos do Senhor:

Então a virgem dançará alegremente, *
também o jovem e o velho exultarão;
mudarei em alegria o seu luto, *
serei consolo e conforto após a guerra.


REFLEXÃO

É grande a alegria quando a desgraça tem o seu fim quando a tormenta passa, quando a dor se vai, quando os bandidos  forem presos e a nossa casa voltar ao seu ritmo normal depois da invasão.

Ficamos contentes quando o Senhor nos liberta dos nossos males. Agora só uma coisa nos resta. Agradecer, agradecer e agradecer!


 

 

Evangelho – Jo 11,45-56

E também para reunir na unidade
os filhos de Deus dispersos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 11,45-56
Naquele tempo:
Muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria
e viram o que Jesus fizera, creram nele.
Alguns, porém, foram ter com os fariseus
e contaram o que Jesus tinha feito.
Então os sumos sacerdotes e os fariseus
reuniram o Conselho e disseram:
‘O que faremos?
Este homem realiza muitos sinais.
Se deixamos que ele continue assim,
todos vão acreditar nele,
e virão os romanos
e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação.’
Um deles, chamado Caifás,
sumo sacerdote em função naquele ano, disse:
‘Vós não entendeis nada.
Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo
do que perecer a nação inteira?’
Caifás não falou isso por si mesmo.
Sendo sumo sacerdote em função naquele ano,
profetizou que Jesus iria morrer pela nação.
E não só pela nação,
mas também para reunir os filhos de Deus dispersos.
A partir desse dia, as autoridades
judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
Por isso,
Jesus não andava mais em público no meio dos judeus.
Retirou-se para uma região perto do deserto,
para a cidade chamada Efraim.
Ali permaneceu com os seus discípulos.
A Páscoa dos judeus estava próxima.
Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém
para se purificar antes da Páscoa.
Procuravam Jesus
e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si:
‘O que vos parece?
Será que ele não vem para a festa?’
Palavra da Salvação.

REFLEXÃO

O cerco se fechava em torno da pessoa de Jesus.  Na verdade, a sua hora estava se aproximando.  Por todos os lugares sempre havia alguém o espionando. 

Os seus inimigos se reuniram para decidirem o que fazer a respeito de Jesus. Isto,  por que alguns daqueles que fingindo ser admiradores de Jesus, o acompanhavam só para ver e ouvir o que Jesus fazia e dizia, e então  eles foram contar aos líderes judaicos, que  o Filho de Deus havia feito mais um prodígio.

Naquela reunião  as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.  Só lhes restava  o como fazer isso. Ou seja, o modus operandi.

Por sua vez, Jesus não andava mais nos centros, no meio dos  judeus da elite, e procurou se  refugiar em Efraim.

A morte pela cruz se aproximava,  e Jesus bem o sabia disso. A sua missão estava por terminar, mais ainda não terminou. Pois ela continua ainda depois da sua ressurreição. Pois muitas coisas  aconteceram ainda depois da cruz, no período  de pós ressurreição, como  a ordenação ou a entrega da missão aos apóstolos, o fenômeno de Pentecostes,  a ordenação de Pedro como o primeiro chefe da Igreja, o primeiro Papa, quando Jesus lhe disse:  “Pedro, tu és pedra e sobre esta pedra eu fundarei a minha Igreja... Eu te darei as chaves do Reino dos Céus..., etc.

Então, a missão de Jesus não terminou na cruz, por dois motivos. 

Primeiro, depois da ressurreição, Ele continuou ativo,  e presente principalmente aos discípulos esporadicamente, e dando-lhes as diretivas, necessárias.

Em segundo lugar,  a missão de Jesus continuou com os apóstolos,  e continua até os dias de hoje, por meio da Igreja atuante, e continuará até os fins dos tempos, conforme prometeu o próprio Jesus Cristo.  

O mundo de hoje não quer ouvir a palavra cruz.  Na era do controle remoto,  da Internet e do celular,  todos querem mais é conforto.  Poucos querem  caminhar,  ou se levantar do sofá.  E aí começam os problemas graves de saúde pela vida sedentária.

Ninguém quer ouvir mesmo a palavra cruz.  Todos querem é prazer. Sorvete no calor em vez de uma saudável melancia,  comida deliciosa como o arroz a grega a base de manteiga,  a qual  entope  as artérias e veias,  comida industrializada,  pizza,  etc.  E como sabemos, tudo isso nos deixa muito mal de saúde. Nos deixa obesos,  com o fígado inchado,   sem energia e muito mais...

Vamos deixar de lado agora os erros, crimes e pecados dos judeus, e vamos focar os nossos pecados.  Primeiro,  fazer uma boa confissão,  zerando os nossos pecados, e a partir daí, recomeçar tudo de novo, dando início a uma vida nova. 

Jesus renunciou a si próprio, deu a sua vida por nós, para que tivéssemos uma vida de santidade e  um dia poder alcançar a salvação eterna. Tudo Ele fez por amor a nós.  Tudo foi feito pelos bons e pelos aos maus. Sem nenhuma distinção.

Ao contrário, nós só buscamos fazer o bem aos bons, e principalmente aso nossos bons amigos, ou simplesmente por interesse, visando um retorno.

Você reparou que Jesus não realizou nenhum milagre em benefício próprio? Ele bem que poderia ter impedido que os soldados o chicoteassem, poderia ter impedido  que o pregassem na cruz, enfim, que o matassem.

Caríssimas, e caríssimos. É por isso que para seguirmos a Jesus, temos que renunciar a nós mesmos e pegar a nossa cruz. Qual é a sua cruz?

 

Fica com Deus, José Salviano.


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